quarta-feira, 31 de março de 2010

(2010/45) Quem sabe um Mestrado?


1. Empurraram nossa vaquinha. Essa é uma expressão que se usa em "administração", e significa que as contingências da vida acabam fazendo a gente "andar pra frente". Você estava ali, agarrado àquilo; aí, vem uma coisa qualquer, a tal da "contingência", ela atropela você, ela empurra a sua vaquinha, a única que você tinha, e agora?, o que é que você vai fazer?, e, de repente, você descobre que ter perdido a vaquinha lhe fez desagarrar-se...

2. Nossa vaquinha atolada rolou barranco abaixo... Mas não é que, no final, as coisas podem acabar se resolvendo? Se sarados os corações, passadas as semanas de lembrança mais pungente da dor, terminarmos, finalmente, com uma folha equilibrada - pendente, que seja, de regularização de Acordo Coletivo de Trabalho, mas com doutores, o que faltaria para pleitearmos a abertura de Mestrado em Teologia aqui? Pela CAPES? Nada! Se já tivermos os doutores e as doutoras, e se já tiverem, todos, contratação em regime de dedicação, o que impediria que pleiteássemos a abertura de Mestrado?

3. Não custa sonhar. Custa é ver empurrada a vaquinha sem muito jeito... Até para empurrar a vaquinha de alguém é preciso ter um pouco de carinho, não fazer como na profecia de Amós, chuchadas as vacas de Basã pelo traseiro, e puxadas pelas argolas do nariz, sendo levadas embora... Maldade.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/044) Colina à espera


1. Povo da Colina, que dia(s)! Depois daquelas três reuniões de segunda, com o Diretor, e depois das três de ontem, com a Coordenação, depois desses dois dias de profunda tensão, dessas que só relaxante muscular desata, entramos, agora, numa espera ainda mais tensa, quase paupável. A espera é um espectro quase-visível. Todavia, nada do que anunciei ontem, nada do que consta registrado na postagem anterior, nada do que precisa ser feito, pode ser feito sem a luz verde da Direção, que a acenderá quando ela mesma a tiver da CBB. Logo, entramos na dolorosa fase de espera...

2. No que diz respeito à Coordenação, penso que, até aqui, superamos todas as expectativas. Ao custo de uma dor pesada sobre o corpo docente, corte profundo e doloroso, em três dias úteis construímos o caminho para alcançar a principal meta do Conselho. Agora, é esperar para saber de qual monte nos virá o socorro. É curioso que, para alcançarmos a meta proposta, dependamos inexoravelmente de quem nos estabeleceu a meta... Mas é assim. Esperemos. Enquanto esperamos, esperemos não desesperar... "Que consolação tem meu coração descansando"...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/043) Das reuniões com corpo discente


1. Caros alunos e alunas, colegas professores e professoras. Ontem, acho que reunimos quase 3/4 de todo corpo discente, em três reuniões difíceis, mas muito boas, com maturidade e sangue-frio, conquanto fossem momentos delicados e temperados a rasgos de dor. Sofremos por antecipação, e já há sofrimento entre nós. Sofrer é humano. Humano demais, às vezes. Para alguns, beira as raias do patológico. Não vou aconselhar ninguém a que se acalme, mas é um bom conselho. Quem sabe orar, quem sabe respirar, quem sabe yoga... alguma coisa é necessário se fazer, quando estamos muito nervosos, ansiosos, angustiados, sofrendo. Cada qual tem seu jeito de reunir-se consigo mesmo, de encontrar-se consigo mesmo, de pôr-se em paz. É imperioso que o façamos nesses dias... Se, de fato, queremos dias pacíficos...

2. As reuniões tiveram por objetivo: a) dar conta ao corpo discente da catalepsia tumular da Colina: estamos sepultados, conquanto não estejamos mortos - enterrados vivos, catalépticos. Depois de alguns anos nessa catalepsia, depois de termos sido literalmente entrerrados, despertamos. Agora, assim despertos, ou rasgamos a terra, e saímos daqui, ou aproveitamos que estamos aqui, enterrados, e morremos de vez. Eu vou rasgar a terra e sair. B) oferecer aos corpo de estudantes a oportunidade de colaborar com a hierarquização de critérios para a desligação de docentes, a fim de a Coordenação poder tomar as decisões - que são suas - sem subjetividade, sem incorrer na tentação de demitir professores com o peso de sua relação pessoal de amizade com esse ou aquele docente. Os critérios não são camisas-de-força: são orientais preferenciais. Mas cabe à Coordenação, ressalvadas determinações superiores, a decisão final.

3. Giramos no vermelho em valores em torno de R$ 107.000,00. Isso é praticamente a metade, mais ou menos, de todas as nossas receitas. Isso significa que, se não cortarmos HOJE esse custo, a partir do mês que vem, impedidos que estamos de obter empréstimos na rede bancária, já nos encontraremos sem condições de pagar salários para 2/3 dos empregados, o que se repetirá até agosto, quando, então, nesse ritomo, teremos três meses de pagamento em atraso.

4. Sem entrar no mérito de se essas metas são compreensíveis, ou não, o fato é que estamos numa cova de leões famintos, e, para sairmos dela, teremos de deixar os leões comerem um pedaço do corpo. A metáfora é pesada, mas é adequada. O corpo docente da casa terá de ser cortado até o limite de equilíbro - na prática, até chegar a R$ 107.000,00. Dito o que, chegamos ao ponto das reuniões de ontem.

5. Pedi aos alunos que me ajudassem a estabelecer critérios, a partir dos quais a Coordenação selecionaria os professores que permaneceriam, desligando os demais, de modo o mais humano possível. O resultado foram três critérios que, por turno, obtiveram a seguinte classificação:

MANHÃ
Primeiro critério: TITULAÇÃO (42 votos) NECESSIDADE (11 votos) e EMPATIA (2 votos)
Segundo critério: NECESSIDADE (41 votos) e EMPATIA (12 votos)

TARDE:
Primeiro critério: EMPATIA (33) TITULAÇÃO (6) e NECESSIDADE (4)
Segundo critério TITULAÇÃO (48) e NECESSIDADE (5)

NOITE:
Primeiro critério: TITULAÇÃO (35), NECESSIDADE (26) e EMPATIA (4
Segundo critério:NECESSIDADE (43) e EMPATIA (4)

TODOS OS TURNOS
Primeiro critério: TITULAÇÃO (83), NECESSIDADE (41) e EMPATIA (39)
Segundo critério: NECESSIDADE (89), TITULAÇÃO (48) e EMPATIA (16)

6. Uma vez que não se trata de camisa de força, mas de parâmetros para embasamento das decisões da Coordenação, esta reserva-se a responsabilidade de sopesar os critérios caso a caso.

7. Se e quando a Direção determinar o início do processo, a Faculdade interromperá as aulas por um prazo mínimo de uma semana - com funcionamento do campus, nas suspensão das aulas, para que os contatos de negociação, recontratação e desligamento de professores possa transcorrer sem constrangimentos desnecessários além do normal de uma rotina tão dramática. Se necessário, estende-se o prazo. No retorno das aulas, os novos professores, já em regime de dedicação, assumem as disciplinas, acertando o compasso, caso a caso.

8. Na prática, os professores serão convidados a mudar de regime de contratação, de horista para regime de dedicação, com salário fixo (piso do sindicato para esse regime), negociadas, em Acordo Coletivo de Trabalho, as condições das horas-aulas em classe. Os professores que não puderem ter os contratos convertidos, por qualquer razão, com exceção dos casos especiais, serão lamentavelmente desligados.

9. Os cortes serão necessariamente grandes. Se, de uma folha de R$ 159.000,00, um total de R$ 107.000,00 têm de ser cortados, a margem de excepcionalidade é mínima, quase nula. No mínimo R$ 70.000,00 devem ser cortados, o que, somados aos respectivos encargos sociais, totalizariam algo em torno dos R$ 107.000,00.

10. Os professores assim desligados poderão retornar tão logo a Casda encontre mais do que o momentâneo equilíbrio financeiro, mas o definitivo equilíbrio. Nesse momento, contudo, o rigor é tão grande, a necessidade, tão imperiosa, que não se vê outra saída - nos limites das condições impostas à Casa pelo Conselho.

11. A todos, meu pedido de perdão. A todos, meu agradecimento pelo clima pacífico em que transcorreram as reuniões. Maior que o clima de paz, só a sensação de dor.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

terça-feira, 30 de março de 2010

(2010/042) Aos meus colegas professores e professoras


1. Colegas, não vou fazer cena. A incumbência que ora se me impõe é pesada, séria, dura, mas, a ser eu a implementá-la e a ser eu a sofrê-la, não resta dúvida quanto à minha escolha. Recordo a todos vocês, meus colegas, que não mexi uma palha, um grão de areia, para ser escolhido pelo Diretor. O fato é que, também para minha surpresa, ele me escolheu. E eis-me aqui... Na condição de Coordenador Geral Acadêmico, assumo todos os ônus da função. No entanto, registro meu compromisso de tudo fazer de modo o mais humano possível. Nenhum professor, nenhuma professora, será desligado sem contato pessoal - a não ser, claro, que, convocado ou convocada, e em seu dia letivo, não compareça. Não trabalho com essa hipótese, mas que ela existe, existe.

2. Todos os professores serão pessoalmente ouvidos. Tentarei fazer uma grande reunião, ou duas ou três menores, com todos os professores, antes de iniciar-se o ciclo decisivo, mas algum professor sempre fica de fora dessas agendas, "maldito" regime horista. Todavia, o compromisso da Coordenação é com a transparência e com o mínimo de humanização nesse doloroso, mas necessário, processo.

3. De mais a mais, aqueles que deixarem a Instituição agora, poderão retornar tão logo o equilíbrio financeiro ora obtido com tão profundas intervenções logre resultado. Porque, no fundo, o que efetivamente salvará essa casa é enchê-la, outra vez, de alunos. Quem sabe?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/041) A Coordenação, não!


1. Terminada a segunda reunião-bomba com os alunos, dessa vez, os do turno da tarde, a Coordenação foi interpelada, num cantinho, educada e delicadamente, por uma flor de criatura - sem ironia: "Osvaldo, vocês estão trabalhando para fechar o Seminário?". O "vocês", aí, significa a Coordenação e o Diretor. Minha resposta foi, automaticamente, um sonoro não. Em nenhuma hipótese, a Coordenação está trabalhando para o fechamento do Seminário - ao menos não programaticamente, não intencionalmente, não conscientemente, não que eu saiba. Se as ações determinadas pelo Diretor, por sua vez sob ordens do Conselho, convirgirão para isso, permito arriscar dizer que "só Deus sabe". Se o próprio Conselho tem essa intenção, bem, além, de Deus, só o Conselho o sabe. Disso, eu não sei. Eu não tenho a mínima idéia - conquanto as metas sejam tão difícieis que inspiream conclusões (desconfianças) dessa monta. No entanto, pode-se dizer que as metas sãoo difícieis por uma outra explicação muito mais simples: a situação do STBSB é extremamente grave. Para doença grave, remédio amargo.

2. Como eu trabalho na linha de frente, perguntei ao meu Diretor o que era para eu fazer de fato: se era para trabalhar para a construção, ao preço necessário, do equilíbrio da Instituição, eu faria. Se fosse para trabalhar para o fechamento da Casa, eu igualmente o faria. Uma vez que as ordens sejam administrativamente exeqüíveis, e dentro da ótica do "se eu não fizer, outro faz, então faço eu", eu trabalharia para o cumprimento da determinação da Direção. Eu só preciso de transparência, franqueza, olho no olho, essas coisas cada vez mais raras hoje em dia. Todavia, o Senhor Diretor me disse que era para eu trabalhar para o equilíbrio da Casa, que era isso que ele queria, porque, quando chegar agosto, o que ele quer é ter cumprido todas as metas. Ora, é exatamente isso o que eu queria fazer e estou fazendo. Tanto melhor.

3. Isso resume, para mim a questão. E, no que me diz respeito, estou trabalhando para alcançar o equilíbrio financeiro da Instituição. Essa é a razão das duas reuniões feitas até aqui, e a da terceira, logo mais. Não está em discussão, nessa Administração, nem nunca foi discutido por ela, nem nunca se cogitou dessa hipótese - fechar o Seminário. Até o último momento, trabalharemos para a sua viabilização, para o seu equilíbrio, para o seu salvamento. Se o seu fechamento acabar se dando por meio de nossas mãos, não terá sido nem por meio de nossas consciências, muito menos por meio de nossos corações. Outras são as consciências e outros são os corações por isso eventualmente responsáveis - em sendo o caso. Oxalá, não.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/040) Metas do Conselho da CBB para a Colina


1. Caros amigos, caríssimas amigas. Depois de uma segunda-feira pesadíssima como a de ontem, ainda há informações ainda mais concretas a serem fornecidas à Comunidade da Colina. É que ontem, as informações se deram no campo mais geral da situação - basicamente, as metas estabelecidas pelo Conselho da CBB. Hoje, a Coordenação começou uma série de reuniões com TODOS os estudantes de TODOS os turnos, franqueada aos professores presentes, para apresentação das linhas de solução até aqui planejadas. Isso será objeto de outra postagem.

2. Aqui, interessa pontuar as metas que recebemos, e que dizem respeito diretamente à Coordenação Geral Acadêmica. Ei-las:

A) alcançar equilíbrio econômico-financeiro entre receitas e despesas - nada mais óbvio. É verdade que é para isso que estávamos trabalhando, e as propostas apresentadas pelo Diretor Geral tinham por objetivo exatamente isso, o que se alcançaria por dois caminhos: resolução da dívida e ações programáticas de aumento de receitas. O Conselho entendeu, e a Coordenação não está em posição de discutir, que devemos alcançar o equilíbrio apenas com a assunção da dívida por parte da CBB. No entanto, a assunção da dívida pela CBB, na forma de antecipação de recursos que advirão da venda de parte da propriedade, termina por "revelar" o desencontro cru e cruel entre receitas e despesas do Seminário - segundo informações da Tesouraria, hoje, um descompasso da ordem de R$ 107.000,00, já descontados os encargos da dívida, quando e se assumida e assumidos pela CBB. Com uma folha de pagamento da ordem de R$ 159.000,00, sem contar encargos e obrigações sociais, para não falar das despesas de manutenção e custeio, o corte necessário, agora, sem sursis, para o alcance do equilíbrio é muito, muito grande. Estamos determinados, o Diretor e o Coordenador, bem como todo o staff da Direção, a encontrar o equilíbrio. No que depender das ações de gestão da Direção e da Coordenação, a meta será cumprida, o equilíbrio será encontrado. Nosso esforço é fazê-lo de modo o mais humano possível. Como herdeiros da situação, já pesa sobre os ombros da comunidade o peso de ver sobre si uma situação tão vexatória e grave. Que não lhe recaia, ainda, os atos desumanos de uma gestão unicamente voltada para números. Sim, os números serão alcançados - não há remédio: mas as pessoas precisam ser sopesadas. E, no limite do impossível, o serão.

B) redução de 30% das despesas, com ênfase no desligamento de professores. Bem, o regime absolutamente horista dos contratos de trabalho da FABAT tornam inócuas, do ponto de vista da economia financeira, qualquer demissão. Inútil, porque as disciplinas que o professor demitido ministrava ainda terão de ser ministradas por outro, igualmente remunerdado. No entanto, a oportunidade conspira a favor da mudança de regime de contratação, e, nesse sentido, há possibilidades de negociação, que, dadas as condições estabelecidas, concorrerão para o alcance de parte do ajuste da meta A. Quanto aos 30%, sozinhos, eles não são suficientes para o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição. O desequilíbrio orbita em dígitos acima dos 30%, de modo que, alcançado o equilíbrio (meta A), a meta de 30% está alcançada.

C) inadimplência zero em agosto de 2010 - que eu chamo de meta-Guinness, porque, se a FABAT alcançar inadimplência zero em agosto, não terá sido a primeira Faculdade do mundo a consegui-lo, não: ela terá é sido a primeira organização do mundo a consegui-lo, considerada aí qualquer instituição que sobreviva de contribuições mensais ou mensalidades. Nenhuma Igreja tem "inadimplência" zero. Tem? A Ordem dos Pastores não tem "inadimplência" zero. Tem? Nem a própria CBB, no que diz respeito ao Plano Cooperativo, têm inadimplência zero. Desconfio que nem a Maçonaria! Se "crentes" e "pastores" e "igrejas" e "convenções" e "ordens" não alcançam inadimplência zero, exigi-lo dos estudantes da Colina e da própria Colina, com todo respeito, é pretender uma realidade diferente da realidade. No entanto, a meta não está em discussão, e não serei eu a discuti-la. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. E eu tenho juízo. Sendo assim - inadimplência zero em agosto, sem discussão, e o Guinness que se prepare... Aqui a Coordenação só pode apelar para a comunidade discente, bem como para as igrejas mantenedoras. A Direção empreenderá esforços no sentido de abrir frentes de solução para essa hiper-ultra-mega-power meta...

D) não abrir novas turma de Pedagogia - a médio e longo prazo, isso implica em fechamento do curso - a menos que a questão seja revista, mais à frente. A FABAT já não havia aberto turma de Pedagogia em 2010.1. Acatará a determinação do Conselho: não serão abertas novas turmas de Pedagogia até determinação em contrário. Para os alunos em curso, não há qualquer razão para preocupações quanto às garantias da integralização dos compromissos da FABAT. Cada estudante será levado até à conclusão legal de seu curso.

E) não encaminhar novas proposições ao MEC - também o faremos. Não há novas proposições da parte da FABAT. Cabe à Faculdade, doravante, tão somente atender às demandas processuais e legais que o MEC indicar, pressupostas nas ações anteriores de Credenciamento e Autorização: o processo, daí em diante, segue o rito do Ministério, independente de nossa demanda. A seu pedido, acabou-se de alimentar o Sistema e-MEC com as informações solicitadas pelo Ministério, e, quando da homologação das mesmas, o Sistema informou que, a partir da homologação dos dados por parte da Faculdade, o que foi feito, a mesma declara-se preparada para a valiação in loco, o que deve acontecer em breve. Para isso lutamos até agora.

3. Pois bem, são metas pesadas. Não se trata, aqui, de discuti-las, nem vou. Trata-se de dar uma satisfação à comunidade acadêmica da Colina, e registrar o empenho da Coordenação Geral Acadêmica em não econimizar esforços para alcançar cada uma e a totalidade delas.

4. Fiquem atentos. Muitas decisões serão tomadas. Mantenha-se informado. Consulte constantemente o blog. As informações oficiais, de responsabilidade da Coordenação, estão disponíveis, ou aqui, ou pessoalmente.

Irmanalmente,

OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

segunda-feira, 29 de março de 2010

(2010/039) Dia concedido


1. Quinta-feira, véspera do feriado de sexta-feira próxima, será dia concedido, por deliberação da Diretoria da FABAT. Divulgue-se, uma vez que a data não consta como tal do calendário anual da Instituição.

2. Em tempo: tendo-se consultado a Direção, informa-se que o "dia concedido" vale igualmente para a administração.

OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/038) Bom dia, Colina!


1. Bem, finalmente chegamos à segunda-feira. O dia será duro. Temos as três reuniões, uma para cada turno, bem como uma reunião com a Direção e o RH, onde vamos, definitivamente, decidir as estratégias de corte, requeridas pelo Conselho (por conta dessa reunião, adiada está a reunião do GT de Pesquisa).

2. Estou cansado, mas motivado. Confesso que ver a luz no túnel me motiva bastante. De sexta para cá, oscilei entre momentos de vislumbre de um final de túnel com muita luz, e momentos de um final de túnel lusco-fusco. Hoje, decidiremos quantos fótons, de fato, cabem nesse gargalo.

3. Que sejamos abençoados, todos nós, e que nossas decisões sejam sábias.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

domingo, 28 de março de 2010

(2010/037) Adiamento de reunião do GT de Área de Pesquisa


1. Contrariando minha mensagem anterior, e em função da convocação do Senhor Diretor para reunião no mesmo horário, adia-se a reunião do GT de Pesquisa para o mesmo dia e horário da próxima semana, entendendo-se que esses dia e horário conviriam a todos os membros que confirmaram a presença na reunião agora adiada. Se, em função do adiamento, algum membro do grupo não puder estar presente, entre em contato com Elysa. Estudaremos, nesse caso, a manutenção ou não do encontro naquela data.

2. Como informe, abaixo, convocação do Senhor Diretor - para a Coordenação e o RH (apenas):
Amados, Na segunda-feira, logo após o almoço e até a hora da reunião com os alunos da tarde, vamos dedicar o tempo a este assunto que é muito importante. Se não for suficiente, podemos voltar logo após a reunião da tarde e continuar até a reunião da noite. Devemos sair com uma conclusão sobre a redução ou não.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/036) Do breve "reality show" didático


1. Em razão da série de postagens a respeito de meu trabalho nessa sexta e nesse sábado, a respeito de meu cansaço e estresse, de minha super-excitação, de minha cabeça quente, das vezes em que as contas parecem fechar, às vezes, não, recebi comentários de amigos, mesmo anôminos, recomendando descansar, ter paciência, "pegar leve". Preciso dizer umas palavras quanto a isso.

2. Primeiro: o que estou fazendo é um exercício didádito: deixar que seja flagrado em pleno processo de trabalho. As soluções de supervisão e gerenciamento não são apenas aquilo que aparecem, na ponta, quando tomadas, como se o ato gerencial e supervisional fossem mágicos, revelaçõesdo além, automáticos. São, ao contrário, as incontáveis horas debruçadas sobre o problema. A comunidade só vê e sabe o que é dito, quando a decisão já foi tomada, quando as coisas já foram decididas, e, então, a comunidade sorri ou chora. Mas, para que a decisão seja tomada, são necessários muitos passos por parte da gestão, em qualquer nível - no meu nível, no da Cooerdenação. São contas, prospecção de cenários, consulta à legislação, criatividade, ficar no quadrado, sair do quadrado, tentar caminhos ortodoxos, tentar os heterodoxos, reprospectar cenários, consultar pessoas. Acreditem, se isso não for feito, a vaca vai pro brejo. Alguém tem que fazer, e, geralmente, nunca é alguém da própria comunidade - é alguém da "hierarquia". Eu estou tentando deixar vocês "verem" o processo, e ele, o processo, custa um preço, que é o cansaço, o estresse, a super-excitação, o risco. Faz parte da profissão, faz parte do cargo. Mas acontece "fora das câmeras". Estou tentando deixá-lo ver o processo. Sem pay-per-view.

3. Segundo: esse é um momento crucial, em que podemos naufragar definitivamente ou atracar num porto seguro. Tudo é uma questão de traçar a rota certa. No âmbito de minha atuação - a Coordenação - tenho de debruçar-me sobre as cartas náuticas, identificar recifes e escolhos, ilhas, tempestades, correntes, calmarias, até aventadas super-lulas das profundezas, e tentar desviar de todas as ameaças, e singrar em segurança. Não se faz isso em dez minutos. No nosso caso, nem em 48 horas...

4. Terceiro: ninguém morre por um esforço a mais de trabalho. Sim, estou cansado, e muito, mas ainda tenho gordura para queimar. Ainda agüentaria umas duas semanas nesse ritmo, e, depois, desmontaria. Mas duas semanas é justamente o que talvez tenhamos. Talvez até menos. A rigor, temos até 31 de março. Não vou morrer por causa desse sobre-esforço. Digamos que estou numa maratona, já percorri 40 km, mas faltam pouco mais do que 2. É hora do sprint. O difícil é determinar quando é a hora do sprint - se começar cedo demais, canso antes da chegada, e perco a prova. Se esperar demais, o tempo já não é suficiente para a medalha.

5. Finalmente, mas não menos importante: o que me inspira são três coisas - a) tudo o que me vem a mão para fazer, faço-o com todas as minhas forças, segundo aprendi na época em que ainda se tratava de "mordomia" nas igrejas batistas - "todas as minhas forças" significa "todas as minhas forças"; segundo, que o que me motiva é a minha família: Bel e os meninos, que estão aqui, acompahando meu trabalho: impossível olhar nos olhos deles, vendo TV, enquanto a casa pega fogo - tenho que trabalhar e lhes dar segurança (ontem, quando dei por mim que podia ter errado todos os cálculos desde sexta, porque não conhecia a legislação, que li toda, ontem, e desabei de desânimo, Bel me disse: ah, não se desmotiva, não, amor, adoro ver você alegre...). Se eu fosse lavrador, e uma praga estivesse a comer minha plantação, não dormiria até acabar com ela. Se fosse bombeiro, e um incêndio ameaçasse a cidade, não dormiria até vencer as chamas. Para ser a primeira monja classe 99 do Brasil, com a "char" Klarah, e Ragnarok, virei três noites, e ganhei. Posso "virar três noites" por um desafio maior; terceiro, a responsabilidade do cargo e, não tenho vergonha de dizê-lo, e a vaidade de conseguir, a auto-admiração por merecer. Disseram-me (não, não foi o Senhor Diretor, não) que, no final, o mérito será do Conselho - que seja. Não me importo: eu saberei, mais uma vez, que posso fazer, como já fiz inúmeras vezes na vida. Essa é uma das mais difíceis. A auto-estima, a sensação do trabalho feito e bem-feito, a realização pessoal, só perde em valor para aquelas duas primeiras razões. Não, eu não estaria me dedicando, se disso não adviessem benefícios para mim. Há responsabilidade, dever, mas o prêmio é valioso. E, se eu perder, perdi lutando.

6. Gostaria que tivessem em mente que a palavra que considero mais importante na Cordenação é "pedagógico". Estamos numa Faculdade - e num Seminário. Pedagogia não é o que fazemos diante da classe, com um quadro branco e pincel. Também é: mas aquilo é formalidade... Pedagogia é o que fazemos no dia a dia. Estou tentando ser pedagógico, e, no momento, estou dizendo que, às vezes, se você não vai além, se você não se esforça, se você não assume compromisso, se você não gasta tempo, as coisas não acontecem.

7. Mas claro, essa pedagogia pode ser feita com pitadas de humor. E, acreditem, tenho certeza de que, numa próxima ocasião, alguns de você se lembrarão desses dias, dessas postagens de Coordinatum, do exemplo que se estava tentando demonstrar com elas, e terão um parâmetro para decidir, por si mesmos, sua própria atitude. Isso, acaso, não é pedagógico?

8. Seja como for, obrigado pela preocupação. Obrigado por se preocuparem comigo. Obrigado por se preocuparem. Obrigado.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenaão Geral Acadêica

sábado, 27 de março de 2010

(2010/035) Quando você esquece o que aprendeu


1. De ontem pra hoje, descumpri regras importantes da gestão, regras que aprendi há muito tempo, e que julgava tê-las aprendido o suficiente para não as infringir.

2. A primeira: não raciocinar com base em informações que você não tenha checado pessoalmente. Pois fiz isso. E sei por que o fiz, e a causa é a segunda regra.

3. A segunda regra é: não raciocinar, se você estiver super-excitado, seja super-alegre, seja super-triste. Ah, e ontem eu estava como quem tomara 100 latas de Red Bull. Acho que todos os meus psicotrópicos naturais foram injetados no meu córtex. Eu devia ter ido dormir, em lugar de ter trabalhado. Mas estava super-excitado... A última vez em que me deixei ficar assim foi uma tragédia...

4. Moral da história: acho que a margem de operação que eu julgava ter é muito, muito menor do que imaginei. 75% de todo meu ânimo arrefeceu. Bom, por um lado: não corro risco de super-excitação por excesso de alegria. Mal, por outro lado, porque corro risco de super-excitação por excesso de tirsteza.

5. Agora é tarde, Inês é morta. Na segunda, abrir a folha de pagamento item por item e ver onde posso, como Coordenador, economizar. Tenho uma ação concreta, fácil, que me economizaria algo equivalente a 25% da folha de Teologia. Ações provisórias e postergatórias, que economizariam um valor mais significativo, mas apenas adiando um problema, em Música. E uma ação, que depende da viabilidade legal, que proporcionaria uma economia máxima de 33% da folha inteira de professores.

6. Bem, como uma das pernas da assessoria da Direção, não está tão ruim. Mas não sei se é o suficiente, e isso está me deixando ansioso demais. Talvez, se eu estivesse na formatura de Música, ouvindo Celeste e cantando... Parabéns, meninas e meninos! Parabéns!

7. Vou ver se arrumo um jeito de des-excitar-me, se não não consigo dormir. E está um calor infernal aqui em Mesquita. Ventilador e nada é a mesma coisa...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/034) A cabeça vai fundir...


1. Não dá mais. A cabeça vai fundir... Melhor tomar um banho e descansar... Os números já me pregam peças. Ora dá, ora não dá... To ficando velho... Há dez anos, faria isso entre uma sessão e outra de A Caverna do Dragão... Ah, a velhice...



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/033) Isso é que é perspectiva


1. Vamos a uma sessão de espiritualidade aplicada... Sim, permito-me esses arroubos metafórico-espirituais, quando fazem bem à alma. E eis a questão: qual será a persepctiva certa para, desde ela, olharmos a Colina? E eis a resposta, se você é capaz de interpretá-la...




2. Problema corolário número um: podemos considerar que é possível nos colocarmos nessa exata perspectiva?

3. Uma dica: toda fé que toma seus simbolos literalmente é idolatria (Paul Tillich, Dinâmica da Fé). Segunda dica: "se vires o Buda, mata-o". O resto, agora, é com vocês. A melhor resposta, por mim assim considerada, vou publicá-la aqui, em Coordinatum. Podem enviá-las para osvaldo@seminariodosul.com.br.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/032) Reunião GT - Área de Pesquisa da FABAT


1. Caros colegas. Os acontecimentos imprevisíveis dos últimos dias nos atropelam. A gente balança, mas não cai. E, se cair, levanta. Em plena segunda-feira de reuniões históricas, temos uma reunião agendada pela Elysa, a meu pedido, às 14 horas, segunda-feira, do Grupo de Trabalho da Área de Pesquisa. O De Bonis acaba de me lembrar. Ele pergunta se ela está mantida. Sim, está. A Área de Pesquisa da FABAT carece de reformulação urgente urgentíssima. As transformações pelas quais o corpo docente passará a partir de segunda-feira vão interferir - e simplificar - significativamente nas rotinas. Assim, ainda que seja um dia alucinado, vamos mantê-la. Estão convocados os membros do GT e estão convidados todos os mestres e doutores que fazem ou querem fazer orientação.

2. Não será uma reunião já de trabalho, mas uma reunião para traçarmos o roteiro dos trabalhos e estabelecermos seus objetivos. Logo, é um ponta-pé inicial.

3. Espero todos os convocados e convidados lá. Se a representação estudantil desejar participar, sem problema.

4. Vocês não estão entendendo: estamos entrando numa nova era para a Colina. Não, não é o Éden, nem a Terra Prometida, que, esses, só depois de fechados nossos olhos. Mas é a travessia do Mar e do Jordão, sob o assombro de ver as colunas da terra abaladas pela mão de Alguém que cuida de nós... Se ele cuida? Bem, meu filho nunca me fez esse tipo de pergunta...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/031) De camisa ia ser legal


1. Se, na segunda-feira, todos formos às reniões convocadas, usando a camisa Eu Amo o Seminário do Sul, ia ser legal. Se alguém puder levar uma boa máquina fotográfica, dessas que tiram fotos de plano bem aberto, podíamos, todos, ir lá para o plano superior da nave da Capela e tirarmos uma foto para a História. Ou na frente da Capela, seui lá, em qualquer lugar bonito. Esse dia, na concretude dessas reuniões - escrevam - será um dia memorável, histórico. Daqui a anos, gostaremos de ver nossa imagem nela, amarelada, quando dos 150 anos do Seminário. E, daqui a 100 anos, nossos netos aprenderão de nós, naquela foto... Eu não tenho uma máquina boa. Quem tem? Aproxime-se, avise que levará, mas não vá fazer como meu primo, que se ofereceu pra fotografar meu casamento e queimou todas as fotos! É, seria legal de todos estivéssemos com a camisa... O CADS pode pôr uma banca na porta, para vender pra quem não tiver.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/030) Colina - pastoral e academia


1. Quando de minha reunião com o Senhor Diretor do Seminário do Sul e o Senhor Diretor Executivo da CBB, há algumas boas semanas atrás, ocasião em que tive a honra de ter meu nome homologado para a Coordenação Geral Acadêmica da Colina, homologação agora ratificada pela Diretoria da CBB e pelo Conselho da CBB, assumi um compromisso - envidar todos os esforços necessários para o resgate da perspectiva pastoral do curso de Telogia.

2. Não teria sido necessária a rubrica. Quando Davidson me convidou, depois de ter refletido pelo prazo que lhe solicitei, disse-lhe que a coisa mais improtante que tínhamos a nos desafiar era fazer da Área pastoral do curso de Teologia a sua menina dos olhos. Quando o Senhor Diretor Executivo da CBB me pediu que o fizesse, houve, então, uma coincidência de intenções, da CB, da Direção do Seminário, e da novel Coordenação Geral Acadêmica.

3. Só fiz registrar-se uma ressalva: não trabalharia nem um segundo para envolver-me na reprodução do modelo pastoral que se vai tornando comum: animadores de auditório em liturgias alucinadas e alienantes, absolutamente descasadas, em todos os sentidos, de uma necessária compreensão do fenômeno religioso e do fenômeno humano - quando não cientes disso, e, por isso, manipulando-os. Mas há outras coisas para o que não trabalharei: permitir que vocacionados ao ministério pastoral acreditem que são especiais e melhores do que seus liderados, suas ovelhas. Não, não são. Em nada. Minha alma profundamente protestante, inegociavelmente protestante, leva às raias do absurdo o princípio - também batista - do sacerdócio universal... do crente. Por isso, espiritualidades afetadas, desempenhos cênicos, retóricas empoladas, nada disso faz parte de meu esforço na formação pastoral. Nossos vocacionados serão ajudados a aprenderem... a servir. E a viver do serviço... E a gostar de servir...

4. Eis em que envidarei esforços: na formação de pastores e de pastoras que se autocompreendam como "curas d'alma" - o que deve ser entendido como gente vocacionada para cuidar de gente, gente vocacionada, porque gosta de cuidar de gente, gente vocacionada que ama gente. Nada - insisto - absolutamente nada - pode ser mais vivo na consciência vocacional desse e dessa estudantes do que a sua determinação em cuidar de pessoas. Pastoral é cuidado de gente - ou não é pastoral. Se o púlpito não cuida de gente, não é pastoral, é outra coisa. Se o gabinete não cuida de gente, não é pastoral, é outra coisa. O "Pr"na frente de um nome não significa absolutamente nada - se ele não cuida de gente.

5. E nisso me parece estar um segredo da boa pastoral - ainda que o vocacionado seja espiritualíssimo, não é o "Espírito" quem cuida do rebanho - é ele, o vocacionado. Que seja "por meio dele", mas é ele, o vocacionado. O cuidado das pessoas não é tarefa delegável - é tarefa pastoral. Queremos ajudar vocacionados ao cuidado de gente a se aprimorarem, a aperfeiçoarem sua vocação - de cuidar de gente.

6. Nossa maior fragilidade na Colina é essa: conseguir estruturar a Área Teórico-Prática, a área ministerial, de tal forma que ela consiga unir o melhor da formação acadêmica, com o máximo da clareza do papel do vocacionado ao ministério pastoral - o cuidado, a caridade, o trato, o amor. Ora, uma vocação dessas cabe, perfeitamente, no MEC. Não é o MEC, absolutamente, o responsavel pelo inadjetivável estado da comunidade evangélica brasileira, porque a sua decomposição, porque a sua morte, porque o seu lastimável estado vem produzindo-se muito subrepiticiamente nos interstícios dos discursos alucinados de uma pastoral de massa. O pecado, meus irmãos, não é acadêmico - o pecado é sistêmico, é estrutural, o pecado tem a cor da hipnose moderna de uma pastoral desencontrada de seus valores milenares. Mas tem cura. Chama-se, sobretudo, bom senso.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/029) Malalai Joya - pra quem acha que a nossa "batalha" é pesada


1. Abaixemos as cabeças, humildes, humílimos. Silenciemos nossa boca, calados e mudos. Se nossa vaidade nos faz considerar que nossa guerra, nossa batalha, nossa vida, é difícil, ah, quão agarrados aos nossoS próprios umbigos nós nos tornamos! Malalai Joya - eis aí, sim, uma batalha difícil. Malalai Joya - a "mulher morta ambulante"... Nossa vida, meus amigos, minha amigas, é muito ruim, se olhamos para cima, mas é muito, muito boa, se olhamos para baixo. E, meus amigos, nós, professores da FABAT, alunos da FABAT, funcionários da FABAT - não estamos exatamente no meio da escala. Estamos, arrisquemos, bem acima, incomparavelmente bem acima da maioria esmagadora dos miseráveis e desgraçados do planeta, que se contam não às centenas, nem aos milhares, mas, sem margem de erro, aos milhões e, se o mundo é tão mau quanto cuidamos, e é, mesmo aos bilhões. Malalai Joya - uma gota de sua coragem haveria de nos ajudar a atravessar nosso Rubicão, ou, se preferem uma metáfora com cores mais nitidamente biblicas, nosso Mar de Suf e nosso Jordão. Aliás, lembro-me daquela passagem, ali, de Moisés gritando por socorro, e escutando aquela resposta absolutamente estapafúrdia - "por que oras, Moisés? Diga ao povo que marche"... Deus tem horas que é doido, não? "Marche!"... Só na cabeça de Deus mesmo... E não é que acabamos de ouvir esse marche outra vez? Deus parou de tomar seus remédos... Mas não serei eu a prescrever-lhe receita. Eu vou é dar conta de marchar...



Malalai Joya

A guerreira da paz de Cabul



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/028) Ah, agora entendi...


1. Ah, agora entendi porque, no passado, tinha aluno a dar com pau no Curso de Música - ia a molecada tudo atrás de ficar babando pela professora... E a Westh Ney achando que o coro era grande porque ela era "MM". Bobinha... O coro era grande porque era "ela" - essa aí embaixo, se me entendem...


2. To aqui com uma idéia... Se a gente fizer um curso de "reciclagem" para os ex-alunos de Westh Ney, aqueles que, há umas décadas atrás, ficavam lá fingindo que aprendiam música, mas ficavam era babando, olhando para a professora, quem sabe não consigamos uns quinze mil nostálgicos cinqüentões, a rememorar velhas memórias pós-platônicas? Dá samba isso, dá não?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/027) Convenção Coletiva de Trabalho


1. Caros professores da FABAT. A partir de segunda que vem, a estrutura docente da Colina - de todos os seus cursos - sofrerá profunda transformação. Para que todo o processo seja rigorosamente legal, rigorosamente ético e rigorossamente transparente, indico o link da Convenção Coletiva de Trabalho, do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro, em vigor até 31 de março próximo. Será por meio das cláusulas pertinentes que aplicaremos todas as rotinas necessárias - e, a particularmente, a transformação quase que absoluta dos regimes de contratação de horista para regime de dedicação integral ou parcial.

2. Seria muito importante que os professores lessem a Convenção. Durante o processo, caso sejam tomadas ou sugeridas medidas que, em qualquer sentido, estejam em desacordo com a CCT, pedimos encarecidamente que sejamos alertados - porque não terá sido acintosamnte que o teremos feio, de modo que, alertados, prontamente corrigiremos nosso eventual erro.

4. Será muito necessário que a Coordenação Geral Acadêmica tenha encontros com cada um dos professores. A maratona será estafante, estressante, feliz para uns, triste, para outros, mas tem de ser feita. Gostaria de poder contar com sua agenda a partir de segunda-feira. Naturalmente que as reuniões agendadas deverão acontecer antes que o processo seja iniciado, mas, tão logo se inicie, convocarei cada um dos professores. Sendo necessário, a convocação se dará por via do Senhor Diretor.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/026) Professores de Teologia - Programas de Curso


1. Caras e caros professores: como informado, a FABAT precisa que cada um dos profesores de Teologia REFAÇA seus Programas de Curso, obedecendo a seguinte estrutura:

a) na Bibliografia Básica, fazer constar apenas uma obra, obviamente, a que, de fato, se usa em sala, e que os alunos devem adquirir (a Biblioteca vai adquirir 5 volumes dessa obra);

b) todos os demais livros que hoje constam das bibliografias, inclusive aqueles que estavam na bibliografia básica, devem constar, agora, da Bibliografia Complementar (a Hevânia, bibliotecária, vai bater essa bibliografia complementar com o acervo e o que não estiver no acervo será tirado da bibliografia básica, porque teos que ter ao m volume de cada da bibliografia complementar).

c) No final do processo, será criado no Programa de Curso uma terceira lista bibliográfica, com os livros que não constam nem da básica nem da complementar, e que não temos na Biblioteca.

2. Isso tem de ser feito para ontem. Refaçam seus respectivos Programas, encaminhem URGENTEMENTE para o Leanderson (leanderson@seminariodosul.com.br). Ele está controlando o processo para mim e está autorizado a cobrar à queles e àquelas menos pontuais.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/025) Faltam 48 horas


1. Tic! Tac! Tic! Tac! Dos três horários, seja qual for, você tem encontro com seu Diretor... Se desejar pode ir nos três, vai ser muito importante pra todos vocês... Escolha então seu horário pra estar na Capela do Seminário... Tic! Tac! Tic! Tac!


9:30 16:30 20:30




OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/024) A G E N D E - S E


1. Não esqueça - segunda-feira, 9:30, e/ou 16:30, e/ou 20:30: reunião de todos os alunos, de todos os professores e de todos os funcionários do Seminário do Sul com o Senhor Diretor, na Capela - que em breve estará climatizada... Não quer acreditar, não acredita, fazer o quê? Mas segunda ainda deverá estar quente. Em muitos sentidos...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/023) Tenho que ter cuidado com as orações que faço


1. Ontem, ou no ontem de ontem, orei mais ou menos asim:

Estou dando um doce pra quem me disser um único ponto positivo para o regime de contratação horista para professores. Um, não: dois doces! Celeste me deu aqui uma caixa de Lacta, e, em vez de eu comer tudo sozinho, dou dois bombons pra quem souber me dizer isso. Há uma semana estamos tentado marcar uma reunião - inicial - com o GT da Área de Pesquisa Científica, e não conseguimos, porque, e isso é absolutamente compreensível, cada um só pode num dia e num horário que não bate com o dia e horário do outro. Valha-nos Deus! Não é à toa que levamos uma canetada do MEC daquelas bem feias, horríveis, monstruosas, porque nosso corpo docente é horista! Não é perseguição do MEC- é a mais pura obviedade, ululante obviedade: como pôr reunidos, para planejamento e discussão, um grupo de professores que nunca podem se encontrar? Volta, Jesus, que assim tudo se resolve... "São Davidson", socorrei-nos...
2. O quê? Se isso era uma oração? Ué? E existe um modo "certo" de orar? Essa era uma oração, porque desabafo de filho, quando ouvido pelo pai, é oração, ora bolas! Só se seu pai for um insensível...

3. Mas, vem cá, você não vai acreditar. Nem eu, quase, acredito: a partir de segunda, está dado o tiro de partida para a transformação de nosso regime de trabalho de quase 100% horista para quase 100% de dedicação... integral. Não apenas essa transformação radical servirá para atender à meta-Guinness do Conselho, como a FABAT estará pronta, com isso, prontinha, para receber um Mestrado CAPES. Se não tiver nenguém aí do seu lado para beliscar você, morde o lábio... se doer, você não está sonhando... Se é pra sonhar, camarada, que o sonho seja da altura de sua coragem!


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

sexta-feira, 26 de março de 2010

(2010/022) Uma sexta-feira para ficar na História


1. Olá, povo da Colina!

2. O colega De Bonis mandou-me e-mail, desiludido de não ter encontrado nada a ler, aqui, hoje. Mas o "hoje" ainda não acabou! O hoje foi o dia mais longo dos últimos anos... Um dia incomum. Um dia para ficar na História. Um dia como há dez anos eu não tinha...

3. O Senhor Diretor reuniu seu staff direto em sua sala, às 10 horas. Repassou-nos os acontecimentos e as decisões das reuniões da Diretoria e do Conselho da CBB, particularmente a mais importante delas, a de ontem, quinta-feira. Uma série de decisões de altíssima importância foram lá tomadas, e Davidson no-las comunicou, alguma coisa entre emocionado e preocupado. Preocupado, naturalmente, que a tarefa que se nos incumbiu é muito difícil. Emocionado, porque, finalmente, poderemos dar um passo. Finalmente, poderemos mostrar a que viemos. Até aqui, estávamos de pés e mãos atados. Enquanto interino e desde sua posse até hoje, ele, Diretor Geral, e desde minha nomeação, eu, Coordenador Geral Acadêmico, faz um mês (mas homologado agora), víamos muito claramente o horizonte de eventos que se nos deparava, sem, contudo, termos nenhuma, absolutamente nenhuma condição de agir. Agora, toda a condição de agirmos está dada. Não, não é, aos nossos olhos, o melhor dos mundos, mas, no final das contas, com toda transparência da alma, com toda sinceridade, com toda honestidade - é, a rigor, a coisa certa a ser feita, no conjunto das condições impostas e descortinadas.

4. Os corredores já devem estar comentando as reuniões de segunda - bem como as de ontem e anteontem. Todavia, quero insistir na necessidade imperiosa de que você, aluno, aluna, professor, professora, funcionário, funcionária, esteja presente nas reuniões de segunda. Será uma reunião - três - em que se misturarão canções de louvor - constranjo-me em dizê-lo, mas estou feliz - e orações de temor, e, em alguns casos, de dor. Não, não é fácil, não, arrumar a casa. E, nas condições a nós impostas, das quais não estou reclamando, não, apenas constatando, não haverá como passar a próxima semana sem que haja dor em nosso meio. Talvez, dores como a do parto. Enquanto se rasga a fêmea, a dor é insuportável. Mas, depois de parida a cria, o sorriso vem - conhecemos a história. Talvez eu pudesse ter dito o mesmo por meios bíblicos - a dor pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã... Nossa noite começou há algum tempo. Vislumbro, em mais meia hora, o luscofusco da aurora. Como o cheiro da chuva, sinto o cheiro da manhã...

5. Como vocês serão informados, está em nossas mãos demonstrar que a Colina é viável. Ah, não, não é com boa intenção, apenas, que se consegue isso, principalmente nessa fase. Conquanto, em termos comparativos, ainda sejamos um dos Seminários com maior número de matriculados na Gradução, estamos longe de um equilíbrio desejado. Há muita coisa a fazer. E coisas duras. Profissionais. Absolutamente profissionais. Mas duras.

6. Pela manhã, traçamos algumas linhas, mas insuficientes. Eram um rumo, mas não o suficiente. Mais tarde, parece que conseguimos chegar a um ponto em que, se estivermos corretos nas avaliações, alcançamos rigorosamente e, talvez, com folga, a meta ambiciosíssima, arrojadíssima, digna do Guinness... É como se fosse uma meta inalcançável. É como se fosse uma meta-caixão. Mas li, algures que, se faz 15 graus, o cobertor que se nos é dado é felpudo o suficiente para nos esquentar. Se a meta é inalcançável, pensamos na superação. Se a meta é caixão, pensamos na ressurreição. Assim, mais ou menos como no Sl 22, de uma aparente situação de abandono, eis que nos ergueremos, não!, digo de novo, eis que Alguém nos erguerá, para a vitória.

7. Eu não tenho dúvidas - essas, não! Se o nosso Diretor estiver do nosso lado; se as decisões do Conselho da CBB forem cumpridas por todos os lados envolvidos, nos termos do bom senso e da razoabilidade, da racionalidade, eis que já podemos anunciar, com aquele misto de alegria e tristeza, alegria pela vitória, e tristeza pelos que, inexoravelmente, sentirão o coração dolorido, que conseguiremos, sim, alcançar a meta do Conselho, a Guinness-meta....

8. Uma das partes de que mais me orgulho dos Princípios Batistas, é essa: "a democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente à medida que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina". Eu creio assim mesmo, igualzinho está escrito. Não sei se isto está certo, se os Princípios Batistas estão certos. Se sim, que bom, estou certo, então. Se não, erro junto, porque creio assim. Não sei o que Deus quer. Nunca sei. Sei que tento acertar. Minha oração, então, é essa: que o que faremos seja da vontade dele. Não sei se é. Mas também sei que ninguém sabe, e, quem mo disser que sabe, dou de ombros. Nem a minoria, nem a maoria, nem a unanimidade. Nem eu, nem você, nem ninguém. O descanso, então, é apenas um: saber que estou, que estamos, absolutamente comprometidos em acertar. Se errarmos, que Deus nos perdoe. E, se acertarmos, não teremos feito mais do que nossa obrigação. E que Deus nos ajude, se ele assim desejar.

9. Davidson, marque para esse mesmo dia, ano que vem, 26 de março, um culto na Capela. Será o culto de comemoração. E seria muito bonito se, naquele dia, não apenas nós, da Colina, todos nós, da Colina, mas todos os batistas do Brasil, todos os batistas da CBB pudessem usar aquela nossa camisa: EU AMO O SEMINÁRIO DO SUL...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

quinta-feira, 25 de março de 2010

(2010/021) C O N V O C A Ç Ã O


1. Ah, bem, agora entendi por que o Davidson me convidou pra assumir a Coordenação Geral Acadêmica... Poxa, vida! Estava tudo tão fácil até aqui, que achei que ele tinha brincado comigo, porque disse que ia ser difícil... Bem, acabo de entender por que ele me convidou... Vai ser difícil... Mas eu adoro desafios!


C O N V O C A Ç Ã O


1. O Senhor Diretor convoca, do verbo chamar todo mundo, para reunião IMPORTANTÍSSIMA na segunda-feira. Quem? Você - aluno, aluna, professor, professora, funcionário, funcionária, de Teologia, de Música, de Pedagogia. Onde? Na Capela - a gente finge que de lá Deus ouve melhor a gente (faz bem, não faz?). Que horas? 9:30, 16:30 e 20:30, pra todo mundo poder ir em pelo menos uma. Quem quiser, vai em todas.

2. Vamos receber as informações oficiais da tão esperada reunião do Conselho da CBB (mesmo que você as receba, oficiosas, pelo "modo corredor", não falte!). Há muito desafio pela frente. Chegamos à hora de separar, definitivamente, os meninos dos homens, as meninas das mulheres. Só os meninos e as meninas... sobreviverão: os que formos capazes de toda sinceridade, honestidade, transparência, não digo pureza, porque não é mais possível para nenhum de nós tal estado - sola gratia... Vamos recomeçar do zero, e crescer juntos com e para a renovação da Colina.

3. Eu estou aqui ansioso. Como os deuses próximo-orientais que, para construíem seus respectivos reinos, precisavam, para isso, matar o dragão cosmogônico, já estou aqui de lança em punho, e a rede na outra mão. Vou chegar na Capela, segunda, armado até os dentes. E, quando o Davidson desenhar o dragão, tenho certeza de que vou pensar: ué, mas não era um dragão? Isso aí mais parece uma lagartixa!

4. Desafio era a Bel gostar de mim - isso é que era difícil. E aconteceu! Todo o resto é moleza...

5. Bem, para encerrar, o resto da canção que eu cantava de manhã: "as ondas atendem ao meu mandar: sossegai! Sossegai! Convosco estou para vos salvar. Sim, sossegai"...

6. Não esqueçam: segunda é o primeiro dia do resto de nossaas vidas.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/020) Mais um dia na Colina...


1. Bom dia a todos, bom dia a todas! Carpe diem. Alguém está triste? Ore. Está contente? Cante louvores... Esse Tiago sabia das coisas... Nesse momento, cantarolo um hino: "Ó Mestre, o mar se revolta, as ondas me dão pavor, o céu se reveste de trevas, não temos um Salvador. Não se te dá que morramos? Podes assim dormir. A cada momento nos vemos, sim, prestes a submergir"... Bem, se estou alegre, já que canto, como posso cantar um canto tão controverso? O Mestre dorme, enquanto as vagas nos ameaçam... Eu estou alegre? Estou triste? Como é que estou de fato? É, Tiago, a coisa não parece mais tão simples como antes... É que, antes, só sabíamos de ouvir...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

quarta-feira, 24 de março de 2010

(2010/019) Ó Mestre, o mar se revolta...


1. E eu, ó...




2. "Descansar nos braços de Deus" é a melhor oração possível. Quanto pudermos, descansemos. Cada qual tem seu limite, seu jeito... Oxalá possamos todos descansar como essa criaturinha acima... ainda que sob o rumor das ondas.

OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/018) Equipamento miltimídia - orçamentos


1. Alô! Alô! Povo da Colina. Alguém aí conhece empresas que fariam orçamento de instalação de equipamento completo de multimídia nas salas de aula (PC, Projetor e tela - pacote completo + instalação)? Quem conhecer e/ou tiver contatos, gostaria de solicitar orçamento por sala. O orçamento não pode ser cobrado - precisa ser sem ônus. Preciso de 03 orçamentos. Com eles na mão, montamos um Projeto para instalação do conjunto em cada uma de nossas salas, e, ato contínuo, saímos Brasil à fora à cata de patrocínio. Quem é de indicar empresa, indica, quem é de orar, ora, quem é de ficar olhando, fica olhando, mas chega pro lado um tantinho pra gente passar... Quem está comigo nessa?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/017) Estou dando um doce


1. Estou dando um doce pra quem me disser um único ponto positivo para o regime de contratação horista para professores. Um, não: dois doces! Celeste me deu aqui uma caixa de Lacta, e, em vez de eu comer tudo sozinho, dou dois bombons pra quem souber me dizer isso. Há uma semana estamos tentado marcar uma reunião - inicial - com o GT da Área de Pesquisa Científica, e não conseguimos, porque, e isso é absolutamente compreensível, cada um só pode num dia e num horário que não bate com o dia e horário do outro. Valha-nos Deus! Não é à toa que levamos uma canetada do MEC daquelas bem feias, horríveis, monstruosas, porque nosso corpo docente é horista! Não é perseguição do MEC- é a mais pura obviedade, ululante obviedade: como pôr reunidos, para planejamento e discussão, um grupo de professores que nunca podem se encontrar? Volta, Jesus, que assim tudo se resolve... "São Davidson", socorrei-nos...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/016) Bateu cansaço


1. Sim, bateu cansaço. Deve ser o efeito e-MEC, somado a todos os problemas recentes - claro, no contexto de estar há um mês, direto, numa batida muito forte, com três turnos de expediente... Dei uma sentida, agora. Desânimo? O quê? Eu? Não, que nada. É como um trabalhador que passou o dia a carregar carrinhos de areia lavada, brita e cimento, e que, de noite, está moído. É o meu caso. Moído. Todavia, no dia seguinte, o pedreiro, lá vai ele a levantar a sua parede. É o meu caso, também. Só preciso de um descanso, e estou pronto para mais um mês. E tomara que, nesse próximo mês, as coisas comecem a acontecer...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/015) Não é sem emoção...


1. Acabo de dar por encerrado o processo de alimentação e conferência de dados do Sistema e-MEC. Nada mal para um "neófito". Obrigado, Norma, secretária da Direção, pelas dicas e ajuda. Só me resta dizer, agora: alea jacata est...

2. Não é sem emoção que finalizo essa etapa do processo. Por uma dessas contingências da vida, coube a mim, como então Coordenador do Curso de Teologia, escolhido e nomeado pelo então Diretor Geral do Seminário do Sul, Prof. Dr. Israel Belo de Azevedo, coordenar a elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso. Éramos - todos, assevero - bastante inexperientes, mas comprometidos. Eram dias muito difíceis - todo o processo decorreu num contexto de corpo docente política e ideologicamente bastante dividido, chegando às raias de uma divisão "fraticida", com rivalidades explícitas e animosidades indisfarçadas. Nunca foi possível reunir todo o Colegiado - quando não era "um lado" que faltava, era o "outro". Você nunca agradava aos dois lados. Todavia, conquanto as linhas gerais do Projeto - e da Grade - reflitam, e não podia ser diferente! - a perspectiva da Coordenação da época, ambos foram largamente discutidos pelo Colegiado de Teologia, bem como pelos professores, que tiveram chance de ler e comentar o trabalho, antes de sua homologação. Para o "clima" daqueles dias, é surpreendente que tenhamos levado o processo a bom termo...

3. Confesso que algumas imperfeições do Projeto, todavia aprovado pelo MEC, decorrem daquele contexto. Se, de um lado, penitencio-me, porque reconheço que o Projeto podia ter sido bem melhor do que é, de outro lado, sinto-me um tanto quanto orgulhoso, porque, gerencialmente falando, consegui dar termo a uma tarefa nada fácil, muito pelo contrário, que já fora abortada, anos anos, por razões muito parecidas àquelas que, então, o Projeto enfrentava. Podíamos ter sido, já em 1999/2000, um Curso de Teologia Autorizado. Aprovado pelo MEC, contudo, quando da Autorização, venceu a Casa, venceram os professores que, então divididos ou não, são, afinal, os responsáveis diretos pelo Projeto Político-Pedagógico em vigor.

4. O Projeto não foi alterado até hoje. Deixei de ser Coordenador antes da Autorização. Anos depois, cabe a mim, até agora - o amanhã só Deus sabe - a tarefa de coordenar dois processos: a) o do Reconhecimento - com o término da alimentação do Sistema, logo receberemos a tão sonhada visita (preparem-se, porque faremos festa!), e b) o da reformulação do Projeto, que será o início de tantas oportunidades que teremos para aperfeiçoar nosso Curso.

5. Recebo como uma dádiva esse momento. É com emoção que o registro.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/014) Aulas normais hoje, 24/03, e amanhã


1. A Coordenação Geral Acadêmica faz informar que o campus da FABAT encontra-se em regime letivo normal no dia de hoje. A despeito da reunião do Conselho da CBB as aulas não foram nem estão suspensas.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/013) Avaliação informal do campus


1. A seguir, cópia de e-mail da Coordenação, encaminhado a todos: professores e estudantes, nessa data.

(Para divulgação ao todo o campus)
Caras professoras e estudantes, caros professores e estudantes, caros colegas,

A Coordenação Geral Acadêmica gostaria de solicitar a todos vocês que, na medida da vontade de cada um, elaborassem um relatório de “coisas que precisam ser corrigidas ou consertadas” no campus. Trata-se de um relatório em que vocês assinalariam tudo o que consideram “errado”, em qualquer área relacionada a: instalações, equipamentos, relações didático-pedagógicas, processos, atividades etc. (naturalmente que ressalvada a competência da Coordenação sobre as questões apontadas).

Penso que os relatórios deveriam ser elaborados em grupos ou comissões de voluntários. Sugeriria o seguinte:

a) comissão de professores, seja por curso (há questões específicas de cada curso), seja da FABAT;

b) comissão de estudantes, seja por curso, seja da FABAT;

c) comissão de residentes;

Interessa à Coordenação que os relatórios sejam coletivos, que haja a constituição de comissões que se encontrem, discutam as questões, e as elaborem por escrito, encaminhadas formalmente. Os relatórios precisam de representatividade. No entanto, não se furtará a Coordenação em receber, na falta daqueles, relatórios individuais.

Se as comissões forem constituídas – naturalmente que a sua constituição deve ser ato voluntário dos envolvidos (no campo formal/institucional, a CPA tratará de elaborar avaliação formal, a seu tempo) – e se os relatórios forem apresentados, a Coordenação se responsabiliza em tabular o resultado, criar uma postagem de controle em Coordinatum para, por meio dela, prestar-se conta, item a item, da situação em que se encontra a “pendência”.

Seria um instrumento importante de: a) transparência, b) interlocução e c) controle de gestão.

Aguardo, então, a constituição das comissões e, a seu tempo, os relatórios.

Irmanalmente,

Osvaldo Luiz Ribeiro
Coordenação Geral Acadêmica
Faculdade Batista do Rio de Janeiro
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
Convenção Batista Brasileira



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/012) O Prédio do Curso de Música


1. Olá, Colina! Ontem, mais uma vez, para "descansar" da alimentação do sistema e-MEC (nossa rede é tão lenta que, entre uma atualização e outra do sistema, enquanto esperava a página atualizar, acabei coxilando na cadeira!), fui ao Prédio de Música. Westh Ney foi me mostrando uma série de coisas. Não entrei em todas as salas, mas o que eu vi já dá uma dó danada...

2. As salas de aulas individuais de piano, que dão para o pôr-do-sol, não têm climatização. Lá estava um aluno, estudando, dedos pra cá, dedos pra lá. Lá fora, 39 graus celsius... E lá dentro? Olhei-o por um tempo, pelo quadradinho de vidro da porta. Emocionei-me. Eis aí mais um item pra enorme lista de nossos problemas de instalação e equipamentos. Mas o moço tão concetrado estava que nem se deu por mim a espiá-lo...

3. Depois, fui à sala de professores. Livros num armário de três metros de altura. Precisam ir para a biblioteca. Que não comporta mais nada... A conta não fecha...

4. Depois fui à sala dos "instrumentos". Baterias, xilofones, metalofones, guitarra, flautas alemãs. Não tem estante na sala. A guitarra, fica no chão. Parece que está "torta". A do meu filho, com o braço empenado, só jogando no lixo - o conserto é mais caro do que uma nova - será o caso dessa? As flautas, em cima de um suporte. O material de musicalização, em sacos de supermercado... Dó. Muita dó.

5. Depois, fui a uma sala que mais parece um depósito. Tem harmônicos, mas, mesmo para um leigo como eu, me pareceu muito mal instalados. Em torno deles, como os serafins, em torno de Adonai, montueiras de caixas de partituras, de revistas de música, de livros doados, que demandam trabalho técnico de classificação, separação, distribuição, destinação, arquivo... Dó. Muita dó.

6. Mas dó não leva ninguém pro céu... Temos que fazer algo a respeito. A primeira coisa, sim, é ter dó, porque, se não nos comovem essas coisas, já é de pedra que se fez nosso coração.

7. Todavia, precisamos nos concetrar em soluções concretas para essas situações constrangedoras. Registro que esse item já está na minha lista. Deve constar da sua também...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

terça-feira, 23 de março de 2010

(2010/011) COMUNIQUE-SE


1. Olá! Esse é um espaço para sua comunicação. Você tem alguma reclamação? Alguma sugestão? Alguma crítica? Algum elogio? Comunique-se. Use o espaço dos comentários, abaixo.

Um abraço,

Osvaldo Luiz Ribeiro
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/010) Coordinatum e "Fatos e Dados"


1. Está certo que a PETROBRAS é a empresa que, em 2009, alcançou o segundo maior lucro entre todas as empresas dos países da América Latina e Estados Unidos, algo na casa dos 28 bilhões de dólares, enquanto nós, aqui da Colina, bem, não se pode dizer que a foto esteja muito bonita, não. No entanto, em pelo menos uma coisa a Coordenação Geral Acadêmica da FABAT pode dizer que "somos igualzinho à PETROBRAS" - na transparência do canal de comunicação.

2. Fatos e Dados é o blog corporativo e interativo da PETROBRAS. Sou assinante assíduo. A última deles é permitir que leitores do blog façam perguntas à Diretora da Área de Gás e Energia da empresa, que as responderá... em vídeo, através do blog. Já pensaram? Uma empresa do tamanho da PETROBRAS, "descendo" até a portaria, para atender os leitores.

3. Criar Coordinatum teve e tem essa intenção: aproximar, de modo transparente, a Coordenação e o campus da FABAT/STBSB. Aproveitem esse canal de interação. Comuniquem-se. Não somos a PETROBRAS, mas ainda temos o charme da Colina...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/009) Bibliografia constante dos Programas de Curso (de Teologia)


1. Dadas algumas dúvidas surgidas em torno da reformulação de Programas de Curso, do Curso de Teologia, demandadas por essa Coordenação, cabe esclarecer.

2. O que constar como "bibliografia básica", a Faculdade tem que adquirir x volumes para um grupo y de alunos. Vamos trabalhar com o número de 5 - compraremos 5 volumes de cada livro constante da bibliografia básica. Assim - atenção! - os Programas de Curso devem ser alterados, mantendo-se como bibliografia básica apenas um livro, e aquele que efetivamente o docente "manda" o aluno ler, para o semestre. Não adianta querer colocar dois ou três, se já vai ser difícil comprar 5 cópias de 1. Portanto: alterem-se as bibliografias básicas. Lília me pergunta: deixo o Bosch, caro pra chuchu? Eu respondo: é o que você usa? Ele é o cara, esse é o livro? Ela responde: sim. Então é esse - a gente se vira. Não é para driblar nada - é para adaptar a exigência pedagógico-legal ao nosso poder de compra.

3. Do que constar da "bibliografia complementar" temos que ter uma cópia de cada na Biblioteca. Aqui lascou-se. A Biblioteca vai bater as nossas listas - pedirá ajuda a alunos, se necessário! - para informar-nos dos livros que temos e dos que não temos. Vamos adaptar cada programa ao real, estudando a possibilidade de comprar emergencialmente aqueles que é injustificável não ter na Biblioteca. Os demais, saem da "bibliografia complementar".

4. Para não nos conformarmos apenas economicamente à exigência, os livros que não puderem ser adquiridos, seja porque esgotados, seja porque não damos conta, estudaremos a sugestão da aluna Carolina, que me informou que, na Faculdade onde ela estudou, havia uma terceira relação - "bibliografia recomendada", onde constavam livros que a biblioteca não tinha, mas que um pesquisador deveria ler por sua conta.

5. No momento, então, o Leanderson está solicitando dos professores que coloquem em seus programas apenas uma obra - a que de fato usa em sala de aula. Dos Programas de Curso, nada mais será mexido, exceto, eventualmente, em sendo o caso, eventualmente, transferir para a bibliografia complementar os livros que não podem mais constar da básica, está claro? Nada de mexer na ementa - por enquanto!

6. Depois da visita do MEC, preparem-se: vamos fazer uma série de reuniões com os professores, para reformular a Grade - no que for necessário -, Ementas e mais que o valha. Nosso Projeto, depois de aprovado por via do Reconhecimento, passará também integralmente por avaliação - nossa. E isso em todos os cursos. Mere, prepare as turbinas. Quem você acha que vai me ajudar a pilotar esse Boing?

Fraternalmente


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

PS. logo mais aplicaremos a mesma sistemática aos cursos de Música e Pedagogia.

(2010/008) Acabei a digitação! Falta conferir...


1. Ehhh... Acabei a alimentação do e-MEC. Com um dia de antecedência em relação ao prazo final! Nada mal. Agora, é conferir tudo, pra ver se nada está errado. É a vida da gente que está em jogo... Quer dizer, a vida, não, que é exagero, mas um pedaço muito especial dela... Fiz o melhor que pude. Tomara que tenha sido o suficiente... Obrigado pela paciência com a "miragem"... Se bem que teve aí uns Zé Mané que não sabe ler, não... :o)



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/007) De ouvir por aí - com todo respeito


1. Bem, não sou nenhuma autorizadade pra dizer pra ninguém o que é certo e o que é errado. Não serei eu a dizer o que alunos devem ou não crer - cada qual creia no que achar conveniente. Ainda gosto de lembrar de Carl Rogers e sua psicologia da não-diretividade. Bel trabalhou como voluntária no CVV, e lá se aplica a não-diretividade até o limite do absurdo. Não seria o caso nosso aqui, há limites para a não-diretividade, já que se trata, no nosso caso, de uma Instituição de Ensino Superior, vinculada à CBB e ao MEC. Fiquemos assim, então: no campo pessoal, no campo da subjetividade, cada um pense como sua consciência determinar, e dê contas a Deus, conforme o concebe... Isso é até bem batista, quer-me parecer...

2. Mas chegou-me aos ouvidos que estamos aí a distribuir explicações teológicas para a situação "escatológica" do Seminário. Serei irônico, mas suave: é porque estamos chamando o campo de futebol (mas que campo de futebol?, ah, aquele espaço lá - chamar "aquilo" de campo de futebol já é, em si, um pecado...) de "pecadão". Aí, isso atrai "maldição". Minha avó, morta, já, também pensava assim: não se podia falar a palavra "desgraça", porque atrai - eita!, então a Bíblia é o maior ímã de pecado e desgraça que já li!, a cada dez palavras, tem uma que "atrai", não é não? "Câncer" era uma palavra que só perdia para "diabo". Quem quer crer assim, que chamar aquele espaço de "pecadão" atrai maldição, tem toda liberdade, mas eu gostaria de deixar claro que não se trata de uma Teologia que eu endossaria - se bem que quem sou eu para endossar qualquer coisa que seja... Meu medo não é bem no que se crê - mas nas conseqüências práticas disso...

3. Outra coisa: não tive "velha". Não morei aqui. Disseram-me que se está fomentando no campus uns diz-que-diz sobre não se usar mais a expressão, porque seria coisa de "preto-velho"... Não sei se é. Apostaria um real que não tem absolutamente nada a ver. Algum historiador da casa se habilita a descobrir a origem da expressão? Mas, seja como for, as palavras não têm nenhum sentido mágico. São apenas isso: palavras. É a intenção com que as usamos que dá "poder" a elas, não elas mesmas, de modo que "velha" ou "republicano" dá na mesma. Quantas vezes a palavra "Deus", na boca de um irmão, é mais feia do que um palavrão?, mais ofensiva?

4. Finalmente, penso que seria conveniente não lançarmos os problemas do Seminário na conta de "problemas espirituais" - de nenhum sorte. É nada. Os problemas são: gestão, zelo, responsabilidade, compromisso, austeridade fiscal, seriedade, clientela, essas coisas, todas, muito humanas, todas muito históricas, nada de "potestades", "macumba" e "maldição". E digo mais: ainda que um trilhão e oitocentos e vinte mil demônios trabalhassem full time para a destruição dessa casa, se nós formos responsáveis, honestos, íntegros, comprometidos, zelosos, bons gestores, bons homens, boas mulheres, eficientes, eficazes, efetivos - nenhum daqueles demônios poderia interpor-se. Os "demônios" - quantas vezes - são nomes para nossa leniência. Quem gosta das explicações mágico-místicas para problemas políticos são justamente eles - os políticos. O Délcio Monteiro de Lima não escreveu um livro inteiro - Os Demônios Descem do Norte - para defender a tese de que os movimentos neopentecostais teriam sido introduzidos programaticamente na América Latina, pela CIA, para acabar com os movimentos religiosos - teológicos - de caráter marxista - por exemplo: Teologia da Libertação? Sei lá se foi, mas, se não é verdade, é bem inventado...

5. Resumindo - nem "maldição", nem "macumba", nem "demônio"... Precisamos é, de um lado, de uma postura mais profissional, em todos os sentidos, e, no particular da Teologia, de reflexões mais profundas. Afinal, não é para isso que estamos aqui? Pois então... Com todo respeito...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/006) Transparência tem dois lados


1. Caras professoras, caros professores, caras alunas, caros alunos, colegas. Lidar com transparência tem sempre dois lados - o de cá e o de lá. Enquanto nossa relação for transparecente e honesta, está tudo bem. Vamos, então, esclarecer uma questão - a "equipe" da Coordenação Geral Acadêmica.

2. Primeiro ponto, fundamental: são três turnos. Isso significa que os cursos ficam abertos das oito da manhã às vinte e duas e trinta da noite. Isso dá 15 horas diretas de expediente. Matemática simples, bem básica, que, enquanto Físico, Py pode fazer pra nós: dois expedientes de oito horas. Alguém quer um dos turnos sem atendimento nem representação da Coordenção? Nem eu...

3. Segundo ponto: são dois prédios para os três cursos. Isso dá uma dor de cabeça, para administrar, se você quer uma só Cordenação com controle de todas as operações.

4. Terceiro ponto: temos de fazer as coisas com um mínimo de seriedade. Máquina enxuta não é máquina ineficiente.

5. Assumidos os pontos acima, considere-se o seguinte: a) necessidade de Orientação Pedagógica - responsável por todas as rotinas relacionadas à aplicação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos, em classe: avaliação discente, docente, institucional. Hoje, isso simplesmente não existe (existe uma tentativa disso em Pedagogia, mas nem lá funciona adequadamente, porque Mere lá é tudo e todos - a assessoria pedagógica só pode dedicar-se a, acreditem... assessoria pedagógica!); b) Assessoria Técnica em Música - nem vou discutir isso (coordenar um curso de Música sem tocar flauta doce... tem que ter uma assessoria técnica, assim como a Direção Geral precisa de uma Coordenação acadêmica); c) Assistência à Coordenação - a coordenação não pode se dedicar ao atendimento das questões mais complexas do corpo discente e discente, operacionalmente falando. A função da Coordenação é... coordenar. O operacional precisa ser feito por alguém, e não é pela assessoria pedagógica. Isso deve ser realizado por pessoa responsável, treinada, do tipo Elysa e Luciana; d) finalmente, atendimento, suporte a professores e alunos, atendimento telefônico, coisas do dia a dia.

6. Fosse um único turno, essa estrutura corresponderia a:

Coordenador
Assessoria Pedagógica
Assessoria Técnica em Música
Assistente
Atendente

7. Como são dois turnos, tem de ser:

Coordenador
Assessoria Pedagógica
Assessoria Técnica em Música
Asssitente manhá/tarde
Asssitente tarde/noite
Atendente manhã/tarde
Atendente tarde/noite

8. Um exemplo: sexta-feira passada. Porque o investi na ajuda à Mere, durante a semana de avaliação do MEC, e ele trabalhou o dobro do seu horário, dispensei o Leanderson. Elysa estaria na Casa, tudo bem... Estaria: cismou de ficar doente justo na sexta... Bem, eu estava aqui, desde as sete e meia da manhã, logo, não deu problema. Mas imaginem se a Coordenação não está, não tem Leanderson, não tem Elysa... Existe isso? Não sob a minha administração. Quero estar onde eu estiver, sabendo, tendo certeza, que a Colina está sendo bem cuidada... por minha equipe.

9 Estou "viajando"? Fosse a escola minha, nem estava discudindo o óbvio. Mas como se trata de órgão da CBB, exponho-me à satisfação pública, sem constrangimentos. Eventualmente, alguma sugestão poderia ser acatada no sentido de uma proposta de configuração alternativa, desde que ela não se interponha aos critérios de qualidade que, quer-me parecer, são inegociáveis. Imaginar professores e alunos dirigindo-se à Coordenação Geral Acadêmica, em horário em que eu não esteja - porque não estarei full time na Colina! - e não haja atendimento e/ou assessoria disponível é, para meus termos de exigência profissional, incabível. E, já que se trata de um Seminário - isso é pecado... Mais um, dos nossos tantos?

10. Todavia, insisto: estou operário, a cargo de prestar literalmente serviço de qualidade ao público da Colina (ainda estou longe disso!). Não é para outro fim que a equipe se destina. Equipe essa da qual ainda não se dispõe apenas de um integrante.

A serviço da Colina, a serviço das pessoas da Colina,

Osvaldo Luiz Ribeiro
Coordenação Geral Acadêmica

segunda-feira, 22 de março de 2010

(2010/005) O Projeto Político-pedagógico de Teologia - num só olhar


1. Povo da Colina, existe um programa, na verdade, um site, chamado Wordle. Ele cria uma "nuvem de palavras", um gráfico visual, a partir de qualquer texto ou site. Funciona assim: quanto maior a ocorrência de uma palavra no texto, maior a imagem dela na nuvem formada. Assim, quando você olha para a nuvem, você já vê, de cara, a alma do texto, o ar que ele respita...

2. Olha que beleza a nuvem de palavras do Projeto Pedagógico de Teologia! Não é uma coisa linda?



3. Logo mais vou fazer com o Projeto de Pedagogia e com o de Música. O de Música deve sair até som, não é não?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO