segunda-feira, 31 de maio de 2010

(2010/160) Vai acabar o votação da Copa...


1. Vota, povo! Depois não resmunga!

2. Está muito lerdo esse negócio. 36 votos apenas, de um total de 375 alunos e mais 50 professores e mais uns tantos funcionários. Está faltando gente nesse troço. Vou adiar a votação até domingo. Na segunda, estará decidido. E sem churumela... O "chefe" está esperando a nossa votação para decidirmos - é que ele pensa de um jeito, eu, de outro. E você?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/159) Força, Colina!


1. Quero conclamar a cada um de vocês a manter a força e a motivação. Alguém dirá: mas que cara-de-pau essa! Mas não é, não. Estamos atolados num problema cuja solução não depende de nós, ou, dito de outro modo, para cujas ações nossas dependemos de ações outras. Assim, das duas uma: ou ficamos pelo canto, choramingando, desanimados, como se o mundo estivesse contra nós, ou levantamos a cabeça, confiantes em nossa força, em nosso propósito, e marchamos ousados sobre nosso próprio desânimo...

2. Dirijo-me a estudantes e a professores. Dirijo-me a teólogos, a educadores, a músicos. Dirijo-me a líderes, de agora e de amanhã. Dirijo-me à comunidade que circula em torno da Colina. Onde está a nossa força? Onde está nosso entusiasmo? Somos como relógios de corda, que terceiros devem rodar, para funcionarmos? Ou temos dentro de nós mesmos a nossa força? Ânimo, gente! Coragem!

3. Chegam-me comentários de que os alunos andam desanimados - pudera!, de que os professores andam desanimados - pudera!, de que a Colina está desanimada - pudera! Mas, alto lá! Quem somos nós? Quem pensamos que somos nós? Confessamos que nossa força só está nos dias bons? Que nosso ânimo só está nos dias felizes? Nos demais, somos como todos os que julgamos necessitados... de nós?? De nós??

4. Levanta essa alma, homem! Levanta essa cara, mulher! Meta-se embaixo do chuveiro, deixe a água lavar esse desânimo, e força! Não sejamos Lua, cuja luz é emprestada, mas Sol, cujo fogo arde dentro de nós mesmos, fogo nosso, fogo de Deus, se Deus há, e nos acende alguma coisa nessa vida.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/158) Calendário Acadêmico - ATENÇÃO


1. Povo da Colina, professores e alunos. Atentem para os prazos do Calendário Acadêmico. O semestre letivo "normal" - em classe" - termina dia 25/06. A partir daí, e até 09 de julho, transcorre o período de Reconstrução. Isso significa que as avaliações devem estar terminadas e divulgadas entre 21 e 25/06 (última semana), a fim de dar-se ciência aos alunos da situação de cada um - se cai em Reconstrução ou não.

2. Não obstante os diversos transtornos do semestre, não prorrogaremos as aulas. Isso significa que os professores devem ultimar esforços para encerrarem as atividades nessa mesma semana de 21 a 25/06, reservando-se para a reconstrução somente os casos realmente incontornáveis.

3. Além disso, alunos, atentem para prazos diversos que começam a correr durante o mês de junho.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/157) Política de REQUERIMENTOS


1. No meu mundo, não existem gavetas. Frase de efeito, naturalmente, que elas estão aqui, três de cada lado, mas, garanto, todas, com herança e documentos que aguardam a migração física da Coordenação para a antiga sala da Pedagogia - cuidava fazê-lo há dois meses, mas, como é sabido, estamos sob o regime da espera. A documentação de arquivo irá para arquivo e, as gavetas, aposentadas.

2. No que diz respeito a REQUERIMENTOS, minha política pessoal é despachá-los, todos, no mesmo dia em que os recebo. Quando não, no dia seguinte. Nesse momento, devo registrar que não há um único REQUERIMENTO aguardando a deliberação pessoal do Coordenador.

3. O que não sgnifica que estejam todos respondidos. A Coordenação é posto de recepção e deliberação, mas grande parte das consultas demandadas pelos requerimentos são operadas por Leanderson, Elysa, Luciana e Mere. Isso significa que há REQUERIMENTOS em trânsito, consultas necessários a professores, administração, alunos, cada qual qual um tempo próprio - dado, também, ao regime de contratação horista do corpo docente. Assim que finalizadas as consultas, retornam os requerimentos à Coordenação, para ciência e/ou deliberação e, então, retornam à CAE - seu posto de origem.

4. Assim, os estudantes devem sempre procurar a CAE para tomar ciência de seus REQUERIMENTOS. É política e empenho dessa Coordenação dar máxima agilidade às rotinas de trabalho. Oxalá possamos fazê-lo em tudo quanto diga respeito às nossas operações.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/156) Em face da solicitação do CADS


1. A Coordenação Geral Acadêmica recebeu do Centro Acadêmico (CADS) SOLICITAÇÃO, datada de 28 de maio, a que responde publicamente.

2. Quanto ao teor da SOLICITAÇÃO: "que seja reavaliado o prazo final de entrega do trabalho avaliativo da disciplina Pesquisa Científica II (sumário e primeiro capítulo da Monografia)", com prazo pretendido.

3. Após conversar com o Prof. De Bonis, consultado o Calendário Acadêmico, e considerando-se o seguinte:

a) que os eventualmente "reprovados" em PC I e II deverão - excepcionalmente - cursar as mesmas disciplinas (ou os mesmos conteúdos em Tópicos Especiais Livres) em 2010.2;

b) que o prazo final para rematrícula para 2010.2 é 06/08;

c) que os trabalhos precisam ser corrigidos pelos respectivos professores, para determinação de seu aproveitamento ou não;

4. Decide-se: os trabalhos avaliativos de Pesquisa Científica I (projeto de Pesquisa) e Pesquisa Científica II (um capítulo [qualquer] da Monografia [anexado o Projeto]) poderão ser entregues na Coordenação improrrogavelmente até 23 de julho. O resultado - aprovação ou reprovação (no último caso, com necessidade de refazer a disciplina ou o conteúdo dela) - será divulgado em 29 de julho. A rematrícula, nos termos do Calendário Acadêmico.

5. A Coordenação aguarda a efetivação do plano de demissões e re-engenharia docente para a montagem da Grade Disciplina/Horários de 2010.2, quando, então, será divulgada oficialmente a forma de re-aproveitamento, sem ônus, de PC I e II para os reprovados em 2010.1.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/155) Do que temos falado em Coordinatum


1. Ansiedade à flor da pele...

OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/154) Finda o mês de maio


1. Termina hoje o mês de maio. Grosso modo, abre-se, finalmente, o mês de "encerramento" das atividades letivas do semestre. Um semestre que, para todos os efeitos, ficará para a história, com seus altos e baixos, seus pontos fortes e fracos.

2. A história lembrará desse semestre como aquele em que o planejamento do equilíbrio econômico-financeiro do Seminário foi elaborado - eventualmente, ainda, aplicado! Não é pouca coisa. Há anos, não sei realmente desde quando, o Seminário se arrasta com um desequilíbrio estrutural em suas contas, gastando mais do que arrecada, o que significa que, evidentemente, a Denominação vinha arcando com o resultado negativo, contabilizados, já, em números redondos, quase R$ 4.000.000,00. Irrecuperável, esse montante, contudo, foi - em tese, nos termos do planejamento operacional - erradicado. Depois de paga a dívida e implementado o planejamento da Diretoria do Seminário, uma nova era se abre para a Colina: a era do equilíbrio fiscal. Nesse sentido, o semestre foi marcante.

3. A memória alguma coisa entre muito negativa e muito positiva ficará por conta da re-engenharia do corpo docente. Muito positiva, porque o quadro docente é desproporcional em relação ao corpo discente (menos de oito alunos por professor), além de ser quase que integralmente formado por profissionais em regime de contratação horista, o que acarreta impossibilidades de gestão acadêmica incontornáveis. A reformulação desse quadro reverterá em benefícios acadêmicos muitíssimos superiores aos benefícios econômico-financeiros, já não poucos. Todavia, muito negativa, igualmente, porque talvez se pudesse/devesse ter um tempo maior para a adequação, sem os constrangimentos e desconfortos, sofrimento e ansiedade que imperam entre os profissionais da Casa, também por conta da indefinição de data para a aplicação do processo de re-engenharia. Seja como for, aguarda-se com ansiedade o momento.

4. Temos à frente trinta dias redondos para terminarmos o semestre. Esperávamos terminá-lo com um pouco mais de tumulto, mas o tumulto foi substituído por um pouco mais de tensão e angústia. Difícil sabermos que quadro escolher. Se as demissões já houvessem acontecido, o tumulto ter-se-ia dado e já estaríamos navegando em águas mais tranqüilas. Refiro-me ao tumulto da substituição dos professores no meio do semestre, o que estava previsto e não aconteceu. No seu lugar, uma postergação indefinida de datas: amanhã, semana que vem, mês que vem...

5. Não há como mudar o passado. Portanto, encarar o mês de junho como oportunidade de finalizar o semestre letivo da melhor forma possível. E aguardar, finalmente, pelo momento a ser determinado por quem de direito para a implementação do planejamento delegado e tornado meta - cumprida, no papel, com exceção da inadimplência.

6. Queríamos ter feito mais. Poderíamos ter feito mais. Muito mais. Mas, daqui a alguns anos, quando olharmos para 2010.1, haveremos de nos admirar de termos feito tanto, superado tanto, suportado tanto.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

sexta-feira, 28 de maio de 2010

(2010/153) Tanta coisa a fazer...


1. Conquanto o Templo de Jerusalém, dizendo-o sob maldição, tenha marcado a ferro e fogo o trabalho do camponês, coitado, desde Weber assumiu-se uma relação direta entre a ética protestante e o espírito do capitalismo moderno: o trabalho tornou-se "bênção", não maldição. Não deixou de ser uma transgressão à ideologia sacerdotal de há 2.500 anos, conquanto, evidentemente, não programática, porque também aí se respirava aquela atmosfera antiga.

2. O trabalho é, mesmo, um dos fundamentos do homem. Trabalhar dá sentido à sua vida. Não me refiro aqui a um tipo específico de trabalho - há trabalho que pouca coisa de diferente tem da escravidão, e há trabalho que não passa da apropriação, da mais-valia, do corpo do homem, tornado macaco mecânico, objeto utilizável, instrumento de riqueza de poucos sobre muitos. Falo do trabalho no sentido das atividades de manutenção da vida, a atividade que é a própria vida. Quando vida e trabalho se divorciaram, quando o homem, de um lado, trabalha, acorrentado ao desespero de manter-se vivo, e, de outro, foge-lhe a vida das próprias mãos, o trabalho, então, ironia, com efeito, converte-se em maldição... Mas não divina! Humana. O homem é o lobo do homem...

3. Trabalhar, como expressão do sentido da vida, promove o encontro do homem consigo mesmo. Recordo-me, e a vocês, de Is 4,2b: "[Naquele dia]... o fruto da terra será para (= servirá de) orgulho e honra para o resto de Israel". Trabalhar, e pôr à mesa o pão:

4. Vir para a Colina com desejo de trabalhar. E orar, para que Deus, ironia, permita o trabalho, promova o trabalho, engendre o trabalho. Não queremos sombra. Queremos o suor do rosto, até mesmo a maldição do camponês, irmão nosso - mas queremos o trabalho. A depressão ronda a porta da casa da gente, lobo traiçoeiro, a nos morder os cancanhares, hiena sarcástica, a nos morder a jugular da gente. E a depressão é essa: o trabalho nos foge às mãos, corre de nós, que o desejamos tanto. O pecado nosso, ó Deus, é, então, esse desejo? Desinteressarmo-nos dele, do trabalho, é a nossa cura? Mas como, se é dessa doença que vivemos, Pai?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/152) Depoimento do Pr. Carlos Novaes


1. Da série: "Das boas memórias do Seminário", inaugurando-a, o Pr. Carlos Cesar Peff Novaes


DEPOIMENTO

Tenho um grande amor e um profundo respeito pelo Seminário Batista do Sul do Brasil.

Grande amor porque foi a casa da minha formação teológica e hermenêutica. Foi o lugar onde descobri que fé e intelecto podem conviver e aliar-se, como as duas asas de um pássaro para voar. Foi o ambiente em que amadureci para o cumprimento do ministério para o qual havia sido chamado. Foi o cenário em que conheci minha esposa, Jussara, que na época fazia o Curso de Música Sacra. Foi o meu segundo lar, como interno por quatro anos, tempo em que fiz valiosas amizades que duram até hoje.

E, além disso, tenho pelo Seminário profundo respeito. Por ali passaram homens como Ben Oliver, Reis Pereira, Reynaldo Purim, João Filson Soren, David Malta Nascimento, Darci Dusilek, Walter Weddemann, Israel Belo de Azevedo, Broadus Hale, Renato Zambrotti e tantos outros. E, muito especialmente, porque ali são formados os líderes da denominação batista e da pregação do Evangelho no Brasil - e não há maior contribuição para uma denominação do que auxiliar na formação dos seus líderes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

(2010/151) Que tal falar com seu/sua pastor/a?


1. Caros estudantes - se você tem por pastor ou pastora um ex-aluno do Seminário, que tal pedir a ele/a para escrever algumas linhas falando - bem, claro! (mas se isso for sincero) - do Seminário, para eu publicar aqui em Coordinatum, como forma de "propaganda/testemunho"? Certamente, não tenho dúvidas quanto a isso, haverá muitos atuais pastores, e até ministros de música, líderes, de modo geral, que têm boas lembranças de seus dias de Colina, e teriam boas palavras a distribuir, como gratidão pelas memórias boas que nutrem. Oferto a "tribuna" de Coordinatum para aqueles que desejarem ofertar suas boas palavras em referência a nossos cursos.

2. Se houver interesse, basta encaminhar-me mensagem (osvaldo@seminariodosul.com.br), identificando-se como ex-aluno, atual pastor ou ministro de música de tal igreja, e autorizando a publicação do texto, que deve ser breve, e bem pra cima.

3. Mãos à obra! Quem será o primeiro?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/150) V E S T I B U L A R


1. Atenção, comunidade da Colina. A partir de 07 de junho e até 13 de julho estarão abertas inscrições para o Vestibular para ingresso de alunos ainda nesse ano - segundo semestre. Como é da ciência de todos, serão abertas inscrições apenas para Teologia e Música (MEC, ambos), porque estamos orientados pela Diretoria da CBB a não abrir matriculas para Pedagogia. As provas serão dia 03/07 e, para quem perder a primeira, dia 17/07. Qualquer orientação técnica, falem com a CAE, particulamente, Déa.

2. Peço, encarecidamente, que divulguem em suas igrejas. Ah, se cada aluno pudesse fazer uma boa propaganda e conseguisse trazer um aluno!, uma aluna! Não faça propaganda por fazer. Faça se gosta daqui, se está grato por estar aqui, se está feliz, ainda que não absolutamente de todo satisfeito - como Coordenador, dou a você o direito de não estar de todo satisfeito, porque temos muito a melhorar ainda. Mas, ainda assim, penso que temos aqui uma boa comunidade acadêmica, lutando para conciliar aspectos intelectuais, morais e espirituais de uma adequada formação teológica, também com vistas ao ministério pastoral.

3. Não precisa mentir. Não precisa ser falso. Basta pensar com seriedade na oportunidade que é fazer Teologia aqui, na Colina, no Seminário do Sul. Queridos e queridas, convenhamos: pode haver lugar melhor do que aqui, pode haver lugar pior do que aqui - mas, cá entre nós, lugar como a Colina? Não, não tem. Você será grato, amanhã, pode anotar. Amanhã, sentirá saudades muito profundas daqui. Compense-as, já, trazendo um amigo, uma amiga, um irmão, uma irmã, seja um candidato a teólogo, a músico, a teólogo-músico. Fale na sua igreja, divulgue.

4. A partir de 07 de junho, o Edital e as fichas de inscrição estarão no site do Seminário. Divulgarei aqui, em nosso cantinho. Que Deus nos agracie com muitos candidatos que efetivamente se matriculem. Uma vez que o planejamento já de posse da CBB prevê o equilíbrio financeiro da Instituição dadas as condições atuais, se tivermos um significativo número de matrículas, já poderemos desapertar o nó do pescoço de nossos professores, que estarão com carga horária até o topo da cabeça no segunbdo semestre, e já poderemos começar a investir em melhorias das condições de aula. Seria o início dos frutos de nosso trabalho. Que está demorando a sair da terra, mas vai sair. Amém!


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

terça-feira, 25 de maio de 2010

(2010/149) O furacão Denise


1. Os furacões recebem nomes de pessoas. Uma série, de homens, outra, de mulheres. Parece que coloquei um furacão Denise em Música. A doida danou a mexer em troço velho... Ontem, uma sala que, quando olhava para ela, sentia calafrios na espinha. Uma calculadora me dizia que seria coisa de três meses, desentulhá-la. Hoje, cadê? A sala está arrumadinha, e tornou-se a sua base de operações. Furacão Denise...

2. Agora, arrumou um problema: as tralhas que estavam nessa sala, estão em outra. E tralha em que se mexe, tem-se que a ela dar destino. O fogo ateia na mata, e, agora, terá de apagá-lo. Deve gostar disso. Tomara!, porque "disso" é o que não falta no Prédio de Música, que, em 2013, faz 50 anos! Haja "disso" para se gostar, porque tem coisa tão velha ali, entulhada, que as telhas já estão de cabelos brancos...

3. Era preciso um furacão. Oxalá que os ventos não faltem, porque, sem ventos, os furacões cansam e morrem. Vida longa a esse furacão mulher! Vida longa a essa coragem toda, a essa praticidade toda! A comunidade, encarecida e reconhecidamente, agradece...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

Em tempo: assim que assumi as Cordenações, fui ao Prédio de Música. Encontrei uma ansiosa Westh Ney, que me apresentou a uma série de salas "entulhadas" de coisas. A sala de instrumentos, depauperada, e com instrumentos amontoados e carecendo de cuidados. A sala 402, com papel pra todo lado, numa "organização" do tipo isso aqui fica aqui, isso aqui, ali, e isso aqui, acolá, isto é, um amontoado, em que cada coisa está num canto, mas se sabe onde está. Não cheguei a ver tudo. Sequer desci ao "porão". A amostra-grátis me bastava. Pediu-me que, se possível, desse um jeito na situação. Sim, darei.

Pois bem, o fato de Denise decidir não usar a sala da antiga Coordenação, obrigou-a a "se virar", a desentulhar a sala 402 e a fazer dela o seu "posto de operações". Não foi esse o início programático de meu quarto pedido a ela: "tomar pé do Prédio inteiro", mas acabou iniciando o processo. Sem detrimento das três urgências delegadas (fechar o semestre, tomar pé de a quantas anda o "curso de mestrado/extensão" e ultimar a aplicação integral do Projeto do Curso de Música), "tomar pé do Prédio" é uma instrução minha, da Coordenação, e, até onde fui informado, desejo de todos. Não pensava que começaria "já", mas, desde que as demais tarefas não sejam prejudicadas, tanto melhor. Para todos os efeitos, Denise é a extensão da Coordenação, e recebeu orientações para que todas as suas ações sejam, sempre que possível, dialogais, negociadas, informadas, equilibradas - mas, acima de tudo, eficientes, eficazes e efetivas.

(2010/148) Primeira enquete de Coordinatum


1. Eis, para a posteridade, o resultado da primeira enquete de Coordinatum. 95% dos votantes consideraram que, de alguma forma, o blog lhes foi útil. Que bom! Tentarei fazer com que constinue a ser útil esse nosso veículo de comunicação.


2. Ah, e não deixe de votar na segunda enquete: durante os dias de jogos da seleção brasileira, as aulas devem ser suspensas? Vote ao lado.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/147) Sobre pagamento de monografias


1. Caros profesores, orientadores de monografias de bacharelato. A Coordenação, orientada objetivamente pela Diretoria do Seminário, faz registrar que, sob nenhum circunstãncia, compromissos salariais, de qualquer espécie, deixarão de ser honrados. Especificamente, as orientações de monografia, pendentes, serão honradas e pagas. Queremos afiançar aos orientadores que considerem sua carga de orientação como direito adquirido, líquido e certo, tanto quanto as duas folhas em atraso, fevereiro (março) e março (abril). Oportunamente, e isso o mais breve quanto possível, serão liquidadas as "faturas". Contem com isso. Agradecemos encarecidamente a sua compreensão - mais uma vez, e como sempre.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/146) Novos horizontes - velhos, mas novos


1. Muito bem. Chegamos a um ponto em que o semestre tem de ser levado a termo, sem que as demissões de fato ocorram ainda com efeito para as aulas de 2010/1. Isso significa que cada e todo/a professor/a deve considerar o cumprimento integral de seu planejamento para o semestre, porque não há mais tempo para que novos professores assumam suas disciplinas. Na prática, cada professor terminará suas aulas, como previsto antes de nossas conversas sobre demissões. José dá a disciplina xis, José terminará o semestre, independentemente dos acontecimentos previstos.

2. O que no leva a eles, os acontecimento previstos. Já falei deles. Disseram-me que teria sido melhor não divulgar que haveria demissões. Bem, no quadro em que as coisas se deram, isso teria sido impossível, salvo se fôssemos levianos. Para decidirmos "quem ficava" e "quem saía", precisávamos saber quem podia ficar, e quem não podia ficar. Para sabê-lo, tínhamos de ser transparentes, de conversar aberta e francamente com o corpo de professores, como o fizemos e fomos. É de lamentar que as coisas tenham se encaminhado da forma como se encaminharam, sendo postergadas, mas já isso fogia e foge à gestão imediata da Casa. O que cabia à gestão foi feito.

3. Esclarecida a questão, retornamos, então, ao que vínhamos tratando. Não se está aqui afirmando que, afinal, não haverá demissão alguma. Se o planejamento para o equilíbrio econômico-financeiro, de posse já da CBB, vier a ser implementado (e não vemos como isso não venha a acontecer), as demissões estão decididas, calculadas e em regime de espera. Salvo melhor juízo, não há ponto de retorno. Trata-se de uma questão de "quando", e, no que diz respeito à administração do semestre, academicamente falando, ultrapassamos o ponto em que passaria a ser didadicamente indecente a troca de professores - a substituição dos professores no meio do semestre não seria uma coisa excelente, mas, dadas as necessidades, tolerável. Agora, a pouco mais de um mês para o término das atividades, inadmissível. Um mês, e acaba 2010/1.

4. Não controlamos o tempo de nossos superiores. Assim, se as demissões forem autorizadas a qualquer momento, fica estabelecido que cada disciplina será terminada pelo seu atual professor, ainda que em aviso prévio. Econômico-financeiramente não chegou a ser o melhor, mas, pedagogicamente, os alunos acabaram sendo menos prejudicados, o que, em todos os sentidos, é bom. Teria sido melhor, contudo, que todos soubéssemos que, ao fim e ao cabo, o semestre terminaria "normalmente". Mas assim é a vida: os planos são traçados, mas o vento vem e apaga os traços. Viver não é bem apenas fazer traços, mas refazê-los tantas quantas forem as vezes necessárias. E aqui estamos nós, refazendo velhos traços. E o que não falta é chão, para traços, e gravetos, com que riscá-los...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/145) Pronunciamento do Senhor Diretor Geral


Amados membros da Comunidade Acadêmica do Seminário do Sul,

Como todos já sabem, estamos em um momento de definições importantes para a longevidade de nossa Instituição. Recebemos do Conselho Geral da CBB algumas metas a serem atingidas até agosto de 2010. Para atendê-las, desenvolvemos um plano de redimensionamento de nossa estrutura, fechamento dos turnos da manhã e tarde, com as devidas disposições transitórias, mudança de regime do corpo docente, redução da estrutura de manutenção, ajuste da estrutura administrativa. Todas as ações definidas representam uma redução nas despesas na ordem de 28,7%, índice muito próximo dos 30% definidos como meta. Estamos aguardando a aprovação das medidas para que as coloquemos em prática.

Uma outra meta que foi definida é 0% de inadimplência. Esta sim, representa um grande desafio para todos nós. Monitorando este indicador, identificamos que o desafio está crescendo ao invés de diminuir. Isto porque hoje, temos 105 alunos com atrasos em suas mensalidades, chegando ao montante de R$ 102.731,57 de mensalidades de janeiro a abril de 2010 a receber gerando uma inadimplência no período de 12%. Não podemos publicar a relação de alunos inadimplentes, mas podemos sinalizar o grande risco que esta realidade representa para todos nós. Mais alarmante é verificar que o nível de inadimplência de Maio/2010 está em 24,4% o que sinaliza uma tendência preocupante.

Com isso, quero estimular os alunos que estão em inadimplência a buscarem formas de resolver suas pendências o mais rápido possível contribuindo assim, com sua parte, para o equilíbrio econômico-financeiro da instituição. Juntos, podemos encontrar os caminhos para a redução da inadimplência. Procure a Central de Atendimento ao Estudante para identificar os caminhos possíveis para a regularização de suas pendências.

Vale lembrar que os alunos inadimplentes não poderão renovar suas matriculas em julho para o segundo semestre.

Juntos pelo Reino,


Pr. Davidson Pereira de Freitas
Seminário Teologico Batista do Sul do Brasil
Diretor Geral
102 anos formando pastores e líderes para transformação do Brasil

quarta-feira, 19 de maio de 2010

(2010/144) Ser quem se é


1. Desarmar-se. Acreditar na possibilidade de agir sem armas, na nudez de coração, na transparência de ser quem se é. Não, ainda não são dias de jogarmos fora os escudos. Mas as espadas, as lanças, os punhais, derretê-los ao fogo, e fazer do ferro líquido um molde de peso de papéis finos, com os quais façamos pipas e as soltemos, ao vento do outono. Desarmar-se.

2. Para desarmarmo-nos, antes de tudo, temos de decidir abrir mão das estratégias políticas, dos ataques e dos medos. Há muita necessidade de confiança no Mistério, então. Porque, quando você se desarma, e abre mão das estratégias, as coisas podem e não podem acontecer. Você não faz contas, não mexe pauzinhos, você corre riscos. Assim, é preciso coragem, mansidão, determinação para... desarmar-se.

3. Porque estar armado produz a falsa sensação de estar protegido. Tolice. Estar armado só faz de você uma pessoa pronta para derramar sangue. Desarmar-se deixa você sob a exigência de apenas deixar a vida correr, numa confiança silenciosa. E confiança silenciosa é rara, é cara, em dias de espiritualidades ruidosas, estrepitosas, radiofônicas, alucinadas. Mas bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor (Lm 3,26).

4. Desarmar-se é poder ser quem se é, sem máscaras. É poder dizer o que se pensa, na sinceridade das palavras honestas, ainda que estranhas, ainda que causadoras de perplexidade aos que vivem armados, com medo, cientes dos riscos do jogo de viver-se armado. Mas não é possível que se viva livre, se você tem coldre e cartucho. A liberdade, nesse caso, é poder caminhar com os mesmos pés em cada lugar onde você está, é poder escrever a mesma coisa em qualquer lugar, sem compartimentos, sem reservas, na transparência das coisas translúcidas, sem medo de ter dito, sem medo do que vão pensar... Quem tem medo, arma-se. Quem se arma, recrudesce o medo. Recrudescido o medo, aumenta-se o calibre da bala... O círculo é viciado em craque.

5. Não se enganem. As palavras que emprego são palavras que nascem na carne, como a transpiração. Nem todas fazem parte dos jargões evangélicos da moda - algumas, são transgressoras. Entregar-se a jargões é entregar-se às ondas, é ser arrastado pelo vagalhão da impessoalidade desumanizante. Você diz as coisas-jargões, e você nem existe, porque são os jargões na sua boca. Prefiro dizer as coisas que sinto, ainda que enviezadas, e, assim, inspirar a alteridade, a autonomia, a subjetividade ativa, consciente, programática, a consciência de si, o ser quem sem é. Eu sei, assusta a alguns, porque revela o quanto estamos encaixados em esquemas de ser, de fazer, de dizer. Mas não há esquemas. Há a vida. Há o risco de viver. O risco de ser. O risco de fazer. O risco de dizer. Há o risco. O que me lembra a infância, quando as melhores brincadeiras eram aquelas mais arriscadas, aquelas que nos deixavam o coração à boca, o peito a explodir. Com cuja lembraça me convenço de que nossa religião ficou velha, nossos homens religiosos, velhos, nossos costumes, velhos, e eu uso a palavra velho aqui em seu sentido mais pervertido. É preciso rejuvenescer. Velhos, grisalhos, mas rejuvenescidos. Centenares, mas rejuvenescidos. Vestidos, que cabe à moda, naturalmente, mas nus.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

terça-feira, 18 de maio de 2010

(2010/143) Stella, na FUNARTE


1. Stella escreve de terras são-carlinas em seu blog. Está lá, tocando e se divertindo, experimentando a dádiva de fazer o que gosta. Pouca gente no mundo, desse andar de baixo em que vivemos, tem o privilégio de fazer o que gosta. Vem de Marx, o velho Karl, a idéia de que a alienação humana está ligada historicamente à alienação de seu trabalho, quando a realização humana, descolada do trabalho humano, fica impedida justamente por causa desse trabalho aviltado/descolado/alienado - quando não se pode ser, fazendo, não se pode ser, porque o fazer descola-se do ser, e o ser é engolido, destruído, vilipendiado pelo azáfava puramente biológico da sobrevivência. Mas Stella, nesses dias, diverte-se com seu pequeno quinhão de prazer e delícia. E eu me alegro com ela.

2. Ela sabe, Denise sabe, Davidson sabe, até Westh Ney sabe, Stella seria assessora da Coordenação. Não o foi, agora, porque conversamos um bocado sobre isso, e ela achou, e acabou me fazendo achar, que não era dia e lugar, hora e momento. Então, convidei Denise, que se sentiu muito contente em ser lembrada. E eu também, apesar de que Denise gosta de um celular, e eu odeio essa porquera... Mas acho que, depois de ela entender o quanto esse instrumentinho do capeta é chato, ela vai entender... Ela gosta de me ligar no meio da aula :O)

3. Li, agora, o blog de Stella, instado por seu e-mail divulgação. Vai aqui meu protesto de muitíssima estima e admiração por essa "neguinha", como ela se descreve no post de São Carlos, o que me lembrou Vanessa da Mata... Essa declaração pública em nada, absolutamente em nada, diminui a importância de Denise - em nada! Mas creio que a comunidade deve saber que Stella, que foi minha colega de Coordenação durante parte da gestão anterior, quando não éramos, ainda, MEC, tinha sido minha primeira opção. Deixou passar a gôndola dessa Veneza incerta... Denise, agora, há de cantar para nós, enquanto "rema" sob as pontes da cidade-água. Ah, e Stella tem um texto inquietante sobre águas, que vai me perseguir por alguns dias, tão forte e profundo me tocou... Se não fossem dias perigosos, se não fôssemos nós mesmos tão perigosos, se fôssemos mais livres, eu diria que Stella é meio bruxa, o que é uma das coisas mais admiráveis nas mulheres profundas. Por que eu o sei? Porque Bel é bruxa, também... E eu a amo! Quando os apócrifos judaicos, aproveitando-se do início da teologia dos demônios, um Enoque, por exemplo, inventaram de dizer que os demônios ensinaram as poções às mulheres, era porque já naquela época, também judias eram assim, profundas, misteriosas, noturnas, bruxas, eu diria, se com esse termo, demonizado, não tivéssemos inventado a tortura santa medieval... Eu queria ser bruxo assim. Mas me sobrou apenas um cisco de exegese, que, perto dos fogos de artifício da profundidade feminina, soam-me com estalinhos de São João, puf!, puf!, acabou...

4. Stella, divirta-se, e volta logo, que seus alunos reclamam um monte de suas ausências, mulher! Denise, parabéns pela nova função, seja bem-vinda, e, se posso desejar algo a você, é que se divirta tanto na nova atividade que conquistaste, quanto Stella se diverte em São Carlos. Quanto a mim, estou aqui, tentando...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

(2010/142) Música - Assessoria para a Coordenação Geral Acadêmica


1. À comunidade acadêmica do Seminário do Sul. Assunto: assessoria para a Coordenação Geral Acadêmica - Área de Música (Curso de Licenciatura e afins).

2. Desde o convite ao titular, a Diretoria Geral tinha planos para contratar assessoria técnica para a Coordenação Geral Acadêmica, na área de Música. Os planos seriam aguardar a recomposição do quadro docente, em curso. Todavia, uma vez que se aproxima o segundo semestre, e ainda não foram determinados os prazos de início das ações programadas, a Diretoria e a Coordenação acharam por bem contratar imediatamente a assessoria.

3. Informa-se, pois, a toda comunidade que, a partir desta data, assume a função de Assessoria da Coordenação Geral Acadêmica, na Área de Música, a Profª Msª Denise de Miranda Borborema, do quadro atual de docência da Faculdade. Tão logo seja autorizada a reconfiguração do quadro docente dos cursos da FABAT, Denise, agora também assessora, assumirá função de docente em regime de dedicação (40 horas), com enquadramento funcional para o exercício cumulativo da assessoria.

4. Na prática, Denise passará a exercer suas atividades na próxima quinta-feira, 20 de maio. Terá como "base de operações" o Prédio de Música, em sala a ser decidida - provavelmente, a antiga sala da Coordenação. Suas atribuições constituem quadro de assessoria à Coordenação, a quem, em última análise, continuam a caber todas as deliberações pertinentes, as quais, em sendo necessário, se darão após consulta técnica à assessoria.

5. De uma série de tarefas em construção/negociação, constam as seguintes, já "encomendadas" a Denise: a) elaboração de projeto/rotinas para as atividades necessárias ao término do semestre (bancas, recitais, apresentações, "semanas", provas etc.); b) estudos de análise da aplicação do Pr0jeto Pedagógico em sua totalidade - estágios, atividades complementares, disciplinas, carga horária, etc.; c) levantamento da situação e conclusão definitiva do "curso de extensão" (antigo "mestrado"), ainda em andamento; d) levantamento de todos os problemas gerais do Prédio de Música, classificados aí: infra-estrutura, acervos, equipamentos, "esqueletos", etc.; e e) prospecção de novos cursos, direcionados às igrejas, paralelos à formação em Licenciatura, de caráter extensivo e abertos à sociedade. Outras atividades serão agregadas a essas, principalmanete em decorrência do levantamento de situações que o item "d" certamente promoverá.

6. Em decorrência de sua contratação na qualidade de assessora, Denise passa a representar a Coordenação Geral Acadêmica, de modo que a colaboração com seus serviços será interpretada como colaboração direta com a própria Coordenação - e não se espera, naturalmente, nada diferente disso. Esperamos que tenha sido sábia a escolha da Profª Denise, e que sua contratação redunde em melhoria de qualidade do Curso como um todo e, particularmente, na capacidade de a Coordenação Geral Acadêmica inserir-se em seu contexto mais técnico. A Coordenação continua franquiada para toda a comunidade de Música da Colina, constituindo a assessoria mais um elemento de contato entre a Direção e os corpos docente e discente do Curso.

7. Contamos com o apoio de toda a comunidade acadêmica. Seja bem-vinda à equipe administrativa, Denise de Miranda Borborema, assessora da Coordenação Geral Acadêmica. Que Deus a abençoe, ao Curso e a todos nós.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

sexta-feira, 14 de maio de 2010

(2010/141) Curso rápido






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/140) Dos discípulos de Emaús


1. No meu modo de entender, o objetivo de Lucas é afirmar que as testemunhas oculares do Cristo e nada era a mesma coisa, porque nenhuma das testemunhas oculares teria entendido coisa alguma, senão após Pentecostes, isto é, após a "descida do Espírito Santo". Aí, até pedro, o negador, com o Espírito Santo, se torna um superpregador... E, cá entre nós, Lucas "sabe" que, se o assunto é o Espírito Santo, então ninguém é páreo para seu "guru" - Paulo. Leio, então, Lucas e Atos como defesas programáticas da herança do ministério paulino. É que Paulo não fora testemunha ocular, e isso custara-lhe algum desprezo, decerto...

2. Mas escrevo para dizer que, considerando-se as personagens em si, eu entendo profundamente os discípulos de Emaús, que descem, desanimados, a colina de Jerusalém, em direção ao vale. Vão com ar de quem não tem esperança, vão cansados, vão frustrados. Eles dizem que esperavam, que esperaram, e que, esperando, frustram-se todas as suas expectativas, porque aquele a quem e de quem esperaram, jazia, agora, morto. Interrompida a história aí, não há como recriminá-los, e só o fazemos, porque sabemos o final da história.

3. Esperar é bom, ainda que demore, quando a esperança não é frustrada. A que altura da estrada, entre o cume e o vale, será que estamos agora? Estará próxima a hora do estranho se aproximar? Será ali, naquela curva, à frente?


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/139) Pronunciamento do senhor Diretor Geral


Amados membros da Comunidade Acadêmica do Seminário do Sul

Esta foi uma semana de intensa emoção. Por tudo que vivemos, especialmente nos encontros que tivemos com alguns alunos e a comissão de moradia e conduta.

Muitas mudanças no ambiente do campus, especificamente na área comportamental têm sido trabalhadas a fim de que a imagem de todos nós pudesse experimentar uma mudança radical. Nesta luta, não somente pela manutenção de nossa Instituição, mas também pela reversão da imagem dos alunos e ex-alunos, não há lados opostos, mas sim interesses comuns entre direção e alunos. Este tem sido o espírito desde que assumi a direção.

Pela graça de Deus, o Centro Acadêmico, através da liderança eleita pelos próprios alunos, entendeu a proposta de trabalho desprovida de qualquer interesse oculto.

Desde então, temos caminhado lado a lado e sou grato a Deus pela parceria estabelecida.

Juntos, desenvolvemos um regulamento de moradia e conduta com a finalidade de deixar claro pontos importantes para a boa e saudável convivência entre todos que no Campus residem. Este regulamento, ainda que carente de aperfeiçoamento, é a base para alinhamento do comportamento que respeita o direito do próximo, com educação e civilidade mínimos para qualquer cidadão, e especialmente para aqueles que se identificam como seguidores de Cristo.

Em função da reclamação de alguns moradores, a comissão se reuniu nesta semana para ouvir os alunos envolvidos e alertá-los, através de uma advertência, da necessidade de ajustar suas práticas ao que é esperado. O processo foi realizado sob minha condução, com a finalidade de ouvir a cada um. Em momento algum, alunos foram proibidos de louvar ao Senhor, pois seria no mínimo, uma contradição, mas sim alertados de que há um horário de silêncio a ser respeitado para comodidade de todos os moradores do Campus.

O diálogo foi aberto e todos que vieram foram ouvidos e através de todos os encontros, informações que não eram do conhecimento da direção foram trazidas à tona, nos alertando para questões de privilégios que levam a um tratamento diferenciado para membros da comunidade acadêmica, o que não pode acontecer.

Tenho primado pela transparência e diálogo aberto com todos (alunos, professores e funcionários) para que as soluções que encontrarmos para nossa Instituição sejam autênticas e possam atender a maioria de nossas expectativas.

Esta foi a primeira vez que todo o processo aconteceu e por isso, encontramos algumas áreas de melhoria que já estão sendo reavaliadas. Isso faz parte natural de um processo que está em construção. Nada é inquestionável; ninguém é intocável, mas o respeito mútuo e o amor cristão devem permear nossas relações.

Mais uma vez, encontro declarações que colocam a Instituição e os alunos em lados opostos. Não concordo com isso e não acredito que este deve ser o espírito de todos nós. O fato da Instituição alertar alguns alunos da necessidade de adequar suas práticas, não nos coloca em lados opostos. É preciso considerar que o Seminário do Sul é responsável pela vida de seus alunos, especialmente dos que residem no Campus. Essa responsabilidade não se restringe aos fatores de integridade física, mas alcança aspectos comportamentais, visão ministerial e vida espiritual, além da própria formação acadêmica. Ainda que com limitações tentamos cuidar destes aspectos. Valorizo a formação acadêmica, ela é extremamente importante, mas não é suficiente. Especialmente para aqueles que estão aqui com vistas ao ministério pastoral ou ao ministério de liderança do povo de Deus, a dependência da direção do Espírito Santo precisa ser uma marca profunda. Como vasos de honra, assim feitos pelo próprio Deus que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, devemos conviver e viver como nação santa, povo exclusivo de Deus e isso somente pode acontecer pela ação do Espírito Santo em nós.

Tendo isso em vista, não creio que estejamos em lados opostos, pois não estamos aqui em disputas internas, mas lutando para que o Reino de Deus cresça e possa influenciar nossa geração.

Por isso, não penso que nossa relação é de namoro, pois este é o relacionamento inicial entre duas pessoas que pode ser superficial e passageiro, mas penso que nossa relação é de família, povo, mesma nação, geração eleita e unida em torno de Cristo, nosso Senhor e
Salvador.

Sendo assim, estaremos juntos e misturados, unidos apesar das diferenças que carregamos em nós, nos amando e respeitando como irmãos, tendo sabedoria no falar e agir, humildade para reconhecer erros e pedir perdão, generosidade para perdoar, exortando e admoestando com sinceridade e verdade, sem intenções ocultas, sem movimentos de política que somente enfraquecem as relações, com um ambiente de diálogo aberto e franco, mas respeitoso e cortês. Podemos viver assim, creio nisso, pois creio no poder de Deus atuando em nós e através de nós.

Contudo, o livre arbítrio que recebemos do Pai, pode nos levar a outras escolhas que nos distanciam e dividem, nos enfraquecem e nos separam e nos tornam presas fáceis para aqueles que esperam ver nossa derrota.

Podemos vencer a tudo isso e muito mais! Mas, neste tempo, a melhor vitória que podemos experimentar é a harmonia entre nós, um sentimento de fraternidade e amor permeando nossas relações e nos aproximando para sermos realmente um só corpo, porque servimos a um só Senhor. A harmonia na diversidade é possível pelo vínculo da paz que deve existir entre nós.

Farei a minha parte e convido você a assumir a sua, para alegria nossa e para a glória do
nosso Deus!


DAVIDSON PEREIRA DE FREITAS
Diretor Geral
FACULDADE BATISTA DO RIO DE JANEIRO
SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO SUL DO BRASIL
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

(2010/138) PESQUISA CIENTÍFICA I, II e III (Teologia) - informações relevantes


1. Além das disciplinas propedêuticas, a Área de Pesquisa da Grade Curricular do Curso de Teologia faz constar, para MONOGRAFIA, mais três disciplinas - PESQUISA CIENTÍFICA I, II e III, apresentadas nos semestres ímpares - 3, 5 e 7. Apresento, a seguir, as ementas constantes do Projeto Pedagógico em vigor:

PESQUISA CIENTÍFICA I
Ementa:
Procedimentos epistemológico-metodológicos para elaboração de PROJETO DE PESQUISA e de MONOGRAFIA. A elaboração do projeto de pesquisa: fases e etapas. Pressupostos teóricos e procedimentos metodológicos em diferentes tipos de pesquisa. A formulação do problema de pesquisa: natureza, definição e focalização. A elaboração e delineamento de hipóteses. Exigência curricular para obtenção de grau de Bacharel em Teologia.

PESQUISA CIENTÍFICA II
Ementa
Iniciação ao trabalho de pesquisa: o plano de investigação e a elaboração do projeto de pesquisa. O procedimento de leitura da realidade na construção do trabalho cientifico. Seleção dos sujeitos e utilização de diferentes instrumentos e procedimentos de coleta de dados na pesquisa. Seleção do material coletado para análise. Análise de dados e elaboração do relatório diagnóstico.

PESQUISA CIENTÍFICA III
Ementa
A execução da pesquisa: etapas de execução em seus aspectos de conteúdos e forma. O procedimento de analise e a interpretação dos resultados. A utilização da teoria na construção do relatório através da articulação e fechamentos das fazes da pesquisa. A construção da redação do relatório final. O processo de comunicação da pesquisa e a divulgação dos resultados. A preparação e defesa da monografia.

2. Nos termos da programação, em PC I elabora-se o Projeto de Pesquisa, em PC II, elabora-se um capítulo, para avaliação-diagnóstico, e, em PC III, entrega-se o relatório final da Monografia. Não há novidade no processo. Sem Projeto em PC I, perde-se um ano inteiro. Sem "relatório de diagnpostico" em PC II, perde-se mais um ano. Sem os trabalhos exigidos em PC I e PC II ocorre o que vem se sucedendo interminavelmente - os alunos chegam em PC III sem Projeto e sem nenhuma avaliação concreta. Não se trata de questão negociável.

3. A Coordenação detectou o problema. Tem todo o interesse em resolvê-lo. Mas não vai propor nenhum resolução que tergiverse com as rotinas necessárias. Por isso, já fez saber aos estudantes, e ratifica a informação, nos termos a seguir:

a) em 2010, alunos que não entreguarem as atividades exigidas regimentalmente, não integralizarão os créditos respectivos de Pesquisa Científica - sem Projeto em PC I, não integralização de PC I, e, sem capítulo-diagnóstico em PC II, sem integralização em PC II.

b) alunos que não integralizarem seus respectivos créditos em PC I e II em 2010.1 terão uma alternativa em 2010.2: serão excepcionalmente oferecidos fora da seqüência normal da Grade Curricular créditos dobrados dessas duas disciplinas, para última chance de entrega das atividades - Projeto, para PC I e capítulo-diagnóstico, para PC II. Não haverá custo por parte do aluno - a FABAT arcará com os custos.

c) alunos que não lograrem elaborar, em 2010.1 ou 2010.2 suas atividades (Projeto ou capítulo, conforme o caso), estarão impedidos de se matricularem nas disciplinas seqüenciais (para PC I, não se matricularão em PC II, e, para PC II, não se matricularão em PC III).

d) a FABAT está flexibilizando a oferta de créditos de PC I e PC II dobrados em 2010.2 única e exclusivamente por conta de seu esforço em prover aos alunos meios para a adequada conclusão de seu curso, consciente que está de alegados e eventuais problemas pontuados no(s) semestre(s) anterior(es). Contudo, tais problemas não justificam o não-enfrentamento do óbvio: a não elaboração de atividades regimentais, inegociáveis, nos termos do Projeto.

3. A Coordenação solicita aos alunos, de manhã e de noite, matriculados em PC I e PC II, que estão recebendo nessas disciplinas orientações dos Profs. Drs. Marcos de Bonis e Osvaldo Luiz Ribeiro, que concentrem-se na elaboração de suas atividades, e que, em sendo necessário, matriculem-se nos créditos oferecidos extraordinariamente em 2010.2. Assim, corrigiremos, de um lado, as lacunas de formação das respectivas turmas, e, de outro, o calendário previsto no Projeto em vigor. Não está em discussão estudo de prorrogação de prazo para entrega de Monografia em 2011. O calendário deve ser acertado agora.

4. A Coordenação espera, ainda, que os referidos alunos compreendam que não se "ajuda" uma turma fazendo vista grossa para problemas localizados de formação, mas promovendo todos os meios necessários para que todos os alunos superem essas lacunas. Há alunos que conseguirão entregar suas atividades já agora, em 2010.1. Excelente! Para os demais, a Coordenação oferece, excepcionalmente, a alternativa aqui ratificada. Juntos, poremos o trem de volta ao trilho.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

quarta-feira, 12 de maio de 2010

(2010/137) Da "depressão" do campus


1. Duas ou três foram as vezes, hoje, em que alguém me falou do "estado depressivo" do campus. Fala-se de uma "mornidão", de uma "dormência", como se os espíritos estivessem "pra baixo". Fala-se de "desânimo" - des-anima = falta de alma. A "alma" do campus está abatida, o tempo está nublado, o sol, escondido, a alegria, acanhada, a esperança, malograda, o amanhã, cadê...? Duas ou três vezes. E saí, para ver essa coisa acanhada e mirrada em que se diz ter-se convertido o cimo do mundo...

2. De fato, há uma sensação estranha no ar, como de um grande mamífero africano, macambúzio, a pressentir uma inenerrável tristeza, como um espírito de morto, a assombrar, como em filmes japoneses de terror. O campus está - muito - triste.

3. Eu compreendo. Mas me cabe uma palavra. Sim, eu sei que nosso ânimo depende das circunstâncias, depende da "temperatura". Como o clima atmosférico, o clima social também nos afeta, nos deprime. Eu sei. Pesa-me inclusive sobre os ombros o fato de, em certo sentido, a Coordenação estar diretamente relacionada a esse estado lúgubre da Colina, se não por sua própria culpa, certamente porque também dela adviriam os raios de sol para a iluminação dos rostos e das janelas dessa pequena parte das franjas da Floresta da Tijuca.

4. Mas, cá entre nós, vamos, mesmo, nos deixar contaminar pelas circunstâncias? Nós? Nós que nos dizemos "luz do mundo"? Não, não tomem essa palavra como uma "pregação" alienadora. Tomem-na como uma admoestação, um lembrete a que nosso sol dorme em nosso próprio peito, e que, a despeito de tudo e de todos, ele deve iluminar-se, iluminar-nos, porque é em dias de trevas, em dias sombrios, em dias de eclipse, que a nossa luz se faz mais forte e mais visível.

5. E, no entanto, justo agora, em que os dias estão turvos, como as águas barrentas, depois da chuva, justo agora, quando o céu está cinzento, quando a gris se desenham nossos dias, justo agora - vamos ficar... "apagados"? E como haveremos, amanhã, quando o sol estiver brilhando de novo, como haveremos de dizer, àqueles que se aproximarem de nós, tristes, porque seus dias estarão tristes, que é na tristeza que devemos reagir, iluminar o rosto e olhar o mundo de pé, de frente, de cabeça erguida, quem sabe com um sorriso no rosto?

6. Ah, sim, uma escola se faz com livros: mas, sobretudo, com pessoas. As pessoas de nossa escola, nós, teremos o que para apresentar às futuras levas de alunos? Livros? Tão-somente livros? Ou vamos "viver" com entusiasmo esses dias passageiros? De livros as bibliotecas estão apinhadas. De gente que resiste, que supera, que ultrapassa, que transforma, é disso que o ensino precisa. Estamos aqui. É nossa vez de sermos essa gente. É nossa hora de pormo nosso sol para brilhar. Neblina - fugi! Treva - correi! Xô, melancolia!


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/136) Orientações da ABIBET sobre uso de termos relacionados ao MEC



RECOMENDAÇÕES SOBRE O USO DE TERMOS: “Bacharel, Especialização, Mestrado, Doutorado em Teologia” e “Faculdade

Atendendo determinação da Assembleia da ABIBET, realizada em Janeiro de 2010, na cidade de Cuiabá MS, publicamos, para conhecimento das instituições de ensino teológico-ministerial brasileiras e da liderança batista, orientações quanto ao uso correto de certos termos, em função da legislação educacional em vigor sobre o curso de teologia.

1. CREDENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO. A oferta de cursos regulamentados, como é o caso do curso de Teologia a partir do Parecer CNE-CES 241/99, só é possível por instituições credenciadas, que obtiveram autorização do Ministério da Educação conforme os artigos 10, 11 e 13 do Decreto 5773/2006:
Art. 10. O funcionamento de instituição de educação superior e a oferta de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder Público, nos termos deste Decreto.
Art. 11. O funcionamento de instituição de educação superior ou a oferta de curso superior sem o devido ato autorizativo configura irregularidade administrativa, nos termos deste Decreto, sem prejuízo dos efeitos da legislação civil e penal.
Art. 13. O início do funcionamento de instituição de educação superior é condicionado à edição prévia de ato de credenciamento pelo Ministério da Educação.


a. Em outras palavras, desde que o Parecer CNE-CES 241/99 foi homologado pelo Ministro da Educação em 5 de julho de 1999, o ensino teológico no País é oficializado e regulamentado pelo Poder Público. Desta forma, o funcionamento de instituição superior e a oferta de cursos superiores (Bacharel, Pósgraduação - especialização, Mestrado e Doutorado) em Teologia dependem de ato autorizativo do Poder Público (Ministério da Educação).

b. Não é preciso que haja uma lei que diga explicitamente que os cursos de Teologia não devem ser mais oferecidos de forma livre, pois a legislação é de aplicação geral.

c. Assim como não há cursos livres de Medicina, cursos livres de Direito, cursos livres de Jornalismo, cursos livres de Filosofia, cursos livres de Pedagogia, , de acordo com a legislação educacional vigente, não deve também haver mais cursos livres de Teologia.

d. Há diversos pareceres do MEC não acolhendo os cursos livres de Teologia e mesmo o registro de seus diplomas. A título de exemplo, o Parecer CNE/CES 189/03, que é claro, pois não acolhe o reconhecimento de diploma expedido pela Faculdade de Teologia Metodista em 1980, à época um curso livre. No site do MEC há outros pareceres neste sentido que podem ser consultados.

e. Em resumo, diante da legislação educacional vigente, não é possível a utilização do termo designativo "Teologia", nem dos termos "Bacharel", "Pósgraduação", "Especialização", "Mestrado" e "Doutorado" na oferta de cursos superiores, sem o devido ato autorizativo do Ministério da Educação.

f. O Ministério da Educação, bem como o Ministério Público, não agem como polícia vigilante e repressora, mas, em geral, tomam a iniciativa de acionar os cursos oferecidos livremente mediante denúncia. Exatamente como já ocorreu no caso do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil.

2. “CURSO LIVRE DE TEOLOGIA” Muitas escolas livres de Teologia conclamam o uso do termo "Faculdade" a partir do Decreto-Lei 1051/69, anexo, mas este Decreto foi revogado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei 9394/2006, conforme Pareceres CES 765/99 e 203/04 (anexos), de modo que não é possível hoje que as escolas de Teologia que não se credenciaram continuarem a utilizar a nomenclatura "Faculdade". Veja também o Parecer CNE-CES 204/08 (anexo) que indica que "as instituições de educação superior devem se constituir e se organizar de acordo com a legislação", que hoje não contempla mais, no caso de Teologia, o uso da designação Faculdade se ela não for credenciada pelo Ministério da Educação.

3. NOMES ADEQUADOS: Para a adequação da utilização de terminologia não conflitante com a legislação educacional vigente no País, é possível sugerir:
Para os cursos: curso de formação ministerial, curso de formação pastoral, curso de formação bíblica e ministerial, curso de líderes e pastores etc.
Para as escolas: escola de formação de líderes, seminário bíblico ou de formação ministerial etc.

4. RISCOS. A oferta de cursos com nomenclatura irregular além de transgredir a legislação educacional vigente, submete a escola, as mantenedoras (Juntas e Conselhos), os órgãos denominacionais e a própria denominação em situação constrangedora diante dos órgãos públicos, da população e da imprensa, além de ensejar aos órgãos públicos as punições cabíveis e dar aos alunos oportunidade para o ingresso de variados processos contra a escola e sua mantenedora, causando inestimáveis prejuízos materiais e ao nome da denominação. Assim, órgãos como o Ministério da Educação, Ministério Público, Delegacias do Consumidor e outros, poderão ser acionados pelas pessoas que se sentirem prejudicadas contra a escola e sua mantenedora.

5. RECOMENDAÇÕES. Diante do exposto, aconselha-se às instituições de ensino teológico-ministerial batistas que ainda não pleitearam o seu credenciamento e o respectivo pedido de autorização para a oferta de seus cursos de Teologia, que se esforcem para criar as condições necessárias para fazê-lo. Caso optem por não buscarem o credenciamento e autorização ou ainda não tiverem obtido o ato de autorização do Ministério da Educação (credenciamento da instituição e autorização para a oferta do curso de Teologia), não utilizem a nomenclatura restrita às instituições credenciadas e cursos autorizados, sob pena da Lei. Recomenda-se, ainda, que não coloquem nos seus documentos ou material de publicidade a expressão "Instituição reconhecida (ou "Credenciada") pela ABIBET", ou expressões assemelhadas, pois estes termos são de restrito uso do Ministério da Educação. A ABIBET buscará outros termos para um sistema de qualificação interna de suas associadas

Belo Horizonte, 08 de Março de 2010

Diretoria da ABIBET

(2010/135) Pedido de ajuda


1. Algum leitor informado saberia instruir-me sobre ser possível, e como, disponibilizar arquivo - por exemplo, PDF ou WORD - no blog? Em página - "site" -, eu sei. Em blog, não. Você sabe? Pode democrztizar esse conhecimento? Queria disponibilizar o informativo da ABIBET aqui, e não sei se é possível.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/134) Informativo da ABIBET


1. Encaminamos para os e-mail cadastrados de estudantes e professores, informativo da ABIBET, Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico. Se você não o receber, informe às "meninas suoperpoderosas" (Elysa - Lu - e Mere :O), que elas cadastram seu e-mail e encaminham o informativo. É bom estar inteirado das questões institucionais relacionadas a Seminários e Faculdades Batistas brasileiras.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/133) Colina


1. Há tanta coisa envolvida! Há tanta vida aqui em cima! Sim, a Colina é uma escola. Antes de qualquer outra coisa, uma escola. Mas a Colina é, ainda, mais do que uma escola. Porque a Colina é o entroncamento de muitos projetos de vida.

2. Quando eu vim para o Seminário, no campus avançado de Nova Iguaçu, não tinha a mínima idéia do que era "seminário", muito menos do que era "teologia". Não sabia coisa nenhuma. Movia-me apenas um desejo de "ir". E fui. Entrei uma pessoa, saí outra. Entrei com planos xis, saí com planos ypsilons. Entrei para ir para a África, fiquei na própria casa - e lá se não 24 anos! Desde 1987, ininterruptamente, estou na Casa, em Nova Iguaçu. Na Colina, desde 2001.

3. Cada um tem sua história. Todos têm suas histórias na e com a Colina. Na primeira turma do novo currículo, um aluno disse que o Espírito Santo o trouxera para a Colina. Contou sua história. Era, de fato, curiosa. Fazia sentido que ele lesse assim tão misticamente sua presença. Três ou quatro semanas depois, não tinha uma aula em que ele não me interrompesse, para "corrigir", ortodoxamente, as coisas - e lá se iam duas ou três citações de versículos bíblicos. Eu percebia o esforço dele para agarrar-se a suas próprias convicções, e sua dificuldade em situar-se num espaço de discussão de idéias. Mas as coisas ficaram muito tensas. Num dia, após uma de suas interrupções apologéticas e defensivas, fiz-lhe uma pergunta. Quem foi mesmo que lhe trouxe para cá? Ele disse, cheio de consciência: o Espírito Santo. E eu lhe perguntei: você já se perguntou se o Espírito Santo o trouxe para cá justamente para me ouvir? E nunca mais ele "reagiu". Nunca chegou a concordar comigo, mas sua alma abriu-se para ouvir posições diferentes. Ele amadureceu numa manhã.

4. Cada estudante, cada professor, cada professora, tem suas experiências nessa Casa. Boas e ruins. De lembrar e de esquecer. De ontem, ainda, e de muito tempo atrás. Intelectuais e espirituais. Críticas e devocionais. Porque a Colina é uma escola, sim, mas é mais do que uma escola. É quase um mundo. É, para muitos, uma vida.

5. São 102 anos, dos quais vivi 1/4. Meu desejo é que esses 102 se dobrem. Não importa se eu estarei aqui, se Mere estará, se Lu - quando e se chegar nossos momentos, vamos embora, quiçá agradecidos, oxalá agradecidos. O que importa é que a Casa permanece/ça de pé, aberta, proporcionando experiências de maturidade, de crescimento, de edificação para homens e mulheres que, por dádiva, vêm para cá. Trabalharei incansavelmente para isso. Nem que também por isso sejam encurtados meus dias aqui. E o farei por duas razões: a) porque, primeiro, é meu trabalho, e b) segundo, é minha experiência. Bem protestante.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/132) Depois de Mere, agora a Lu...


1. A notícia é velha: Mere, nossa "orientadora pedagógica", vai embora. Durante as entrevistas, decidiu-se a não permanecer. Alegados os motivos, não vêm ao caso, deu o caso por encerrado. Já insistimos, eu, vocês, um monte de gente. Mas ela diz: "o coração diz que acabou meu tempo aqui...". Ora, o coração é terra inespugnável. Não dá pra dizer que a gente pode entrar lá. Se o coração diz, diz, pronto.

2. Mal me acostumei com essa perda, lá vem outra. Luciana, funcionária do então Curso de Música e, agora, da Coordenação Geral Acadêmica, revelou-me que precisa dedicar-se a estudos para tentar concursos públicos. Inscreve-se e, ou não faz a prova, ou faz, mas não se classifica. Estava, ela disse, constrangida, porque sabe da dificuldade do momento. Mas tomou coragem, e revelou-me o que lhe angustiava a alma: e ela escondia direitinho...

3. Não se trata de não aceitar. São dois argumentos difíceis de dissuadir. Fica registrada a disposição da Coordenação em "esquecer" as duas decisões, de Mere e de Lu. Mas fica igualmente a compreensão que tem a Coordenação de que tais decisões são muito pessoais e existenciais.

4. Lu dicidiu-se a dar um tempo para a Coordenação contratar alguém e treinar. Lu era uma excelente funcionária, e não é fácil encontrar alguém à altura, principlamnete em função das condições que oferecemos.

5. Fica meu agradecimento aos trabalhos de Lu, com os quais ainda conto, até que possamos efetivamente dispensar seus serviços, sempre muito elogiáveis.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

terça-feira, 11 de maio de 2010

(2010/131) O fim de um namoro?


1. Se começar a ler, leia até o fim. Coisas que ouvi hoje, tudo em decorrência do início dos processos de advertência por escrito para o caso de infrações ao Regulamento do internato. Vou enumerar pela ordem de lembrança, sem nenhum critério hierárquico.

2. Não se pode mais louvar! Tudo porque pendurei toalha no corredor! Ué!, mas todo mundo faz isso - até professor! O CADS, em vez de lutar pelos alunos, defende a Instituição! Nem todos os alunos são tratados de forma igual - há privilégios não corrigidos! Nenhuma dessas declarações me foI feita em tom provocativo, "de briga". Algumas, até em tom de muita diversão - "disse pra mamãe que não podemos mais louvar aqui no Seminário!, quiá, quiá, quiá!". Outras coisas ouvi, mas essas não quero declarar aqui. As que declarei, quanto a elas, tenho a dizer o seguinte.

3. Sim, o CADS é um Centro Acadêmico. Sua principal função é ser órgão representativo dos alunos. Não se pode perder isso de vista. É fato, todavia, que a atual gestão da Colina tem muita sorte - para não usar o nome de Deus nesse sentido - de ter o CADS ao seu lado. Eu nunca vi uma coisa assim, de apoio, de luta ao lado da Direção. Tenho só a gradecer a essa "rapaziada". De coração. E, mais do que isso, tenho a pedir que continuem a nos apoiar, porque ainda mal começou nosso esforço de superação. Precisamos muito mesmo da cooperação dos alunos - e ter o CADS do nosso lado é um "presente dos céus". Todavia, CADS é CADS, e sua função não deve ser "transformada" por conta de apoio instutucional.

4. Aí é que eu quero ver se somos gente grande mesmo. O namoro entre nós, Instituição e CADS, advém de nossa maturidade, ou não, advém apenas do fato de que não somos "enfrentados" por uma representação que lute pelos alunos? É preciso que consigamos harmonizar esse apoio estudantil, do qual dependemos muito, com as funções críticas e reinvindicatórias de uma centro acadêmico atuante. É preciso que nos amemos, independente das cobranças mútuas. Namoro que é namoro tem que ser assim, transparente. Ia dizer "nu", mas seria uma enorme besteira, não é não? :O) Já ia eu levar uma advertência!!

5. Por outro lado, pensa-se que muito do que está sendo "cobrado" é caganifância" (juro, essa palavra está no dicionário! - corrigido, Wellsif!). Mas temos de corrigir os rumos das relações do internato até nas menores coisas. Por outro lado, é preciso que o conjunto dos alunos e professores, bem como funcionários e administração reconheçam que todos estão comprometidos com as "normas". O que não pode para um, não pode para nenhum. O que pode para um, pode para todos. Não vamos transformar o campus num campo de denuncismo - é o risco que se corre. Vamos usar esse momento inicial das rotinas que, como tudo o que é novo, cria alvoroço e insegurança, para aprendermos a usar o Regulamento para a melhoria das relações humanas.

6. Na outra ponta, o CADS pode fazer sua boa política de cobranças - como a água que corria solta no 19, ao que me fizeram saber indignadíssimos alunos, por ter escangalhado a bóia e não haver registro independente, reclamando de que cobramos, cobramos, mas não "pagamos" na mesma moeda. E eu ouvi com minha cara de paspalho - fazer o que diante do óbvio? Se bem que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa...

7. É um momento delicado esse. Os ânimos estão à flor da pele. Adorei que a aluna se divertisse com sua advertência, "porque não pode mais louvar" (claro que pode, é que ela "louvava" depois do horário de silêncio!). Rir, divertir-se, desopila o fígado. Estressados como estamos, se um der bom dia mal dado para outro, está arriscado a sair uma briga. É preciso vigilância, mansidão, autocontrole. É preciso vontade de fazer o melhor. É preciso saber cobrar com educação e jeito, mas firmeza e razão. É preciso ceder, quando é necessário ceder. É preciso poder dizer as coisas - e dizê-las...

8. Enquanto esperamos que nos autorizem a fazer o que temos de fazer, há coisas que podemos aprender a fazer enquanto isso - e aprender as relações humanas em contextos heterodoxos é uma delas. Acredito que podemos ter relações maduras, sem mitos, sem politicagens, sem "traições", cada qual agindo como deve agir, cobrando como deve cobrar, trabalhando para o bem comum.

9. Para finalizar, convido à leitura do último ponto dos Princípios Batistas - Autocrítica. Vale a pena. Mesmo. Te, no site http://www.batistas.org.br/.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/130) De volta ao batente


1. Depois de quatro dias "arriado", a despeito de ainda ligeiramente febril, e, por isso, razoavelmente debilitado - o corpo pede "cama" o tempo todo -, retorno ao batente. Hoje, pela manhã, confirmou-se a "versão" da greve do INEP. Nos termos da agenda informada pela comissão, que desde ontem deveria estar aqui, nesse exato momento em que escrevo estaríamos reunidos, para seu "parecer informal". Bem, mais um pouco de espera. E vamos esperando... Oxalá, assim que seja suspensa a greve, re-agendem para breve a visita de avaliação do Curso de Teologia, para seu Reconhecimento merecido...

2. Maio chegou. Deus do céu! Nos meus planos, em maio já estaríamos rindo do passado, com a máquina a vapor queimando carvão e chiando na curva, apitando. Nunca, nem nos meus piores dias, imaginava que fôssemos ficar como que atolados, sem poder dar um passo pra frente. Westh foi co-parir a netinha, ela já vai para a Faculdade!, Westh voltou, e nós... parados, esperando. Também acho que foi por isso que caí de cama - ansiedade extrema... Preciso me cuidar...

3. Digo isso para que a comunidade da Colina tenha um pouco mais de paciência com a Coordenação. Acreditem: sei que tem muita coisa errada, precisando de correção, seja em Pedagogia, Música ou Teologia. Eu sei disso! Quando não sou eu que vejo com esses olhos meus, ou é aluno que me conta, ou é Mere que me relata, ou são professores, ou são funcionários. Tenho olhos, ouvidos. O que é possível "administrar", vamos "administrando", com soluções sob demanda e "meia-boca". O grosso que precisa ser feito depende das ações cuja autorização esperamos.

4. Tão logo recebamos "sinal verde" da Diretoria da CBB, podem esperar para dias "quentes", de muito e intenso trabalho, de reformulações gerais, profundas. Vamos enfrentar cada problema, um a um, até que tenhamos construído um lugar de orgulho e excelência. Vai dar um trabalho enorme, mas estamos "doidos" para trabalhar pesado e definitivamente. Cansam-nos, sobremodo, os paliativos.

5. Temos coisas a corrigir em Teologia, na Formação Integral, em Música - nossa! - em Pedagogia, nas relações institucionais, nas relações docentes, na Pesquisa, na Pastoral, na articulação Teologia e Bíblia, no acompanhamento pedagógico de professores e alunos, nas capelas, no Prédio de Música, nas instalações, na biblioteca... Mas tudo isso, sem exceção, depende de que sejamos autorizados - e financiados! - para isso. Sem a demissão dos professores que serão desligados, nada pode começar.

6. Peço, mais uma vez, professores, professoras, estudantes, que tenham paciência. Confiem, ainda, nessa administração. Por favor! Se a Coordenação ainda não fez o que deve ser feito, não é por falta de sua consciência nem de sua (in)decisão, é tão-somente porque a Coordenação depende de autorização deliberativa superior. Por isso, espero. E, quando ela vier, acreditem - o apito do trem vai soar alto na Colina, e vai ser ouvido nos quatro cantos do Brasil batista... e além...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

sábado, 8 de maio de 2010

(2010/129) Sobre disciplina e conseqüências


1. Não é uma coisa fácil a convivência em internatos. Muito menos, ainda, a sua administração. Pessoas que vêm de diferentes costumes, de diferentes sistemas de educação familiar, com diferentes manias, de diferentes igrejas, acostumadas a diferentes tratamentos - um pouco de "tenência" e se ajustariam com facilidade às novas circunstâncias - o "quartel" que o diga! Todavia, nem todo mundo acerta o passo em conformidade com o batalhão... Acham que são "livres". Não, não são. Estão sob regime comunitário, e assim permanecerão enquanto fizerem uso do internato.

2. A Coordenação não se envolveu diretamente com as rotinas de elaboração do Regulamento do internato, bem como com as rotinas de fiscalização, registro de ocorrências e providências. Delas, tem cuidado o senhor Diretor, Norma e um grupo professores, de alunos e de voluntários. É óbvio que a Coordenação apóia o trabalho realizado até aqui, e continuará apoiando.

3. Dito isso, informo que, em face das "advertências" expedidas, chegaram "reclamações" à Coordenação. Ouvi as reclamações e refleti sobre elas sob um único e exclusivo enfoque - a rotina operacional de flagrante de infração, registro do flagrante e aplicação das penalidades previstas no Regulamento estão materialmente seguras, de modo a nos precaver de eventuais desdobramentos? Nenhuma, absolutamente nenhuma outra preocupação me passou nem passa pela cabeça. Para mim, aluno ou aluna que não respeitar as regras do Regulamento deve ser, sim, enquadrada/o nos termos do próprio regulamento e, no momento oportuno, privado da renovação de alojamento no internato - também sempre nos termos do Regulamento.

4. Ouvi algumas coisas durante as reclamações: a) todo mundo faz coisa errada e só a gente vai ser advertida/o. Não é verdade. "Todo mundo faz coisa errada" é pura retórica, sem espelho na realidade; b) bem, se mais alguém faz coisa errada, e quem está reclamando viu e não tomou providências regulamentares, é conivente, de modo que deve ficar é bem quietinho - quem testenmunha o erro e se cala, não tem mais direito de cobrar coisa alguma; c) é dever de cada aluno e aluna registrar qualquer coisa que flagre de errado, e, doa a quem doer, seja quem for, haverá conseqüências - é nisso que creio; d) a "impunidade rola solta", referindo-se a moradores que já deveriam ter saído do internato, e ainda não saíram - bem, já estão na justiça os processos, e a qualquer momento o oficial de justiça, com a ajuda da polícia, se necessáro, resolverá a questão: mas esse extremo só denuncia o absurdo da formação familiar, cívica e/ou religiosa de pessoas que, erradas, se agarram no endurecimento de suas conciências. Logo, além do fato de eu me certificar de que os registros de denúncia foram adequadamente feitos - denunciante e testemunha devidamente registrados - nenhuma lenga-lenga sentimentalóide ou retórica ensaboada me comove. Não se trata de defender infratores. Trata-se de precaver a Instituição de problemas legais. Mais nada.

5. A Coodenação tão-somente procurou a Diretoria para advertir sob o risco da insuficiente materialidade das rotinas de registro das denúncias. Não existe denúncia sem denunciante, nem infração sem testemunha. Há que haver direito de defesa. Sem esses elementos, corremos o risco de agir como Igreja, no calor das reações espiritualizadas, travestidas de atos de justiça. Não pode. Tem que haver um rigor processual, para garantir a eficciência dos processos. O Diretor Geral encaminhou-me e-mail hoje, sábado, informando que, tendo checado, revelaram-se materialmente bem formuladas as denúncias, com registro nominal do denunciante e testemunha. Perfeito. Minha única preocupação está sanada - cumpra-se o Regulamento.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenaão Geral Acadêmica

PS. para que se evitem boatos - os boatos são como entidades que tomam o "cavalo" e o fazem espalhar devaneios -, os casos de descumprimento do Regulamento que me chegaram aos ouvidos são os mais frugais possíveis, ainda que representem infração ao código de conduta em vigor. Nada de "escalafabético" foi denunciado. Aliás, são, sem exceção, flagrantes que, se aplicados aos membros de igrejas, a lista de denúncia sria maior do que o rolo de Isaías encontrado e Qumran... Não são anjos, esses meninos, essas meninas, mas, cá entre nós, estão longe de serem diabos também...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

(2010/128) Informes gerais


1. Povo da Colina. Alguns informes gerais - alguns, obviedades ululantes...

2. Primeiro: terminamos a semana em estado de espera. Estamos, agora, aguardando que a Diretoria Executiva da CBB e a Diretoria da CBB se pronunciem sobre as providências planejadas pela Direção do STBSB. Disso dependem nossos próximos passos.

3. Segundo, e diretamente relacionado ao item anterior: sim, já estão planejadas as medidas necessárias para a materialização do quilíbrio financeiro da Colina. Os trabalhos dirigidos pelo Diretor Geral, na coordenação de sua equipe, postos no papel, prevêm provisão de 13º, férias e, inclusive, provisão para uma inadimplência média de 7,5% ao mês. No final, resultado positivo em R$ 6.000,00 mensais. O equilíbrio foi calculado com base em nossa arrecadação potencial - nossos 375 alunos. Isso significa que, com exceção da meta de inadimplência zero, as metas estabelecidas pela Diretoria para 08/10 podem ser, todas, alcançadas, com base no planejamento/orçamento elaborado. No entanto, convém ressaltar que se trata de planejamento ainda no papel - a sua implementação depende, agora, da autorização das instâncias superiores.

4. Terceiro, recebemos a visita do Conselho Fiscal da CBB. O Diretor encontrava-se divulgando o Seminário no retiro dos pastores, em Rio Bonito, e a Coordenação recebeu a comissão. Todos os informes foram apresentados, inclusive o orçamento/planejamento que torna positiva a receita da Instituição. Foi declarada muito boa a percepção geral que tiveram dos informes.

5. Quarto, correm boatos pelos corredores. A regra é a seguinte: se não está em Coordinatum, é boato. Se não está em Coordinatum, não acredite. Mas, em todo caso, se tem dúvida, pergunte à Coordenação. Quando à suspensão das aulas, elas somente ocorrerão quando a Diretoria autorizar a demissão dos professores. O "transtorno" operacional será considerável, de modo que será necessário fechar a Colina por uma semana, para reabri-la já com todas as alterações implementadas. Assim sendo, somente serão suspensas as aulas depois de aviso pessoal da Coordenação, de sala em sala, além de por e-mail e por meio de Coordinatum. O resto - é boato.

6. No mais, estamos otimistas. Ter alcançado o ponto de equilíbrio é uma coisa muito revigorante. Naturalmente que esse ponto de equilíbrio está situado numa zona de muitíssimo baixa exigência. Não será possível mantermos esse ponto em nível tão baixo. O próximo passo será aumentarmos a arrecadação, por meio de aumento de matrículas, e, a partir daí, tomarem-se duas ações: a) recuperar o nível de investimento da Casa, cortado a zero para alcança o ponto e equilíbrio, e b) avançar para ações de melhoria das condições de oferta dos cursos. O Diretor esteve no encontro de pastores, em Rio Bonito. Mais de 600 pastores lá estavam. Se 1/5 mandarem, pelo menos 1 aluno... seria um sonho, uma bênção.

7. Estou confiante. Com o dedo machucado, ainda por conta do mutirão, e com um resfriado de matar. Mas, apesar disso, mancando e espirrando, estou motivado. Tomara que isso também seja contagioso!


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

quarta-feira, 5 de maio de 2010

(2010/127) Motivo de força maior - tem que ter coração forte!


1. Caros professores, caros alunos, caros estudantes, para trabalhar na Colina tem que ter coração forte! Quando eu digo coração forte, eu quero dizer coração forte mesmo.

2. A visita do MEC, agendada para segunda-feira próxima, dia 10/05, foi CANCELADA. Recebemos e-mail anteontem, e estamos há dois dias tentando MUITO INSISTENTEMENTE contato telefônico com Brasília. Nada. Ou chama, chama, chama e ninguém atende, ou dá indefinidamente ocupado.

3. Eis o teor da comunicação que recebemos.

Senhor Dirigente da Faculdade Batista do Rio de Janeiro - FBRJ,

Comunicamos a Vossa Senhoria que a comissão da avaliação 62993, referente ao processo 200805297, com período de visita previsto para 09/05/2010 a 12/05/2010 foi cancelada.
Ato Regulatório: Reconhecimento de Curso

Atenciosamente,

CGACGIES/DAES/INEP/MEC
Contato DAES: (61) 20223485 e 20223494


4. Pois bem, um dos avaliadores da comissão é de meu círculo de amizade. Venci os escrúpulos pessoais, para não misturar uma operação governamental com nossa relação pessoal, e liguei. E fui informado da razão do cancelamento, o que explica, ainda, o fato de não conseguirmos contato: GREVE no INEP (MEC).

5. Ai, que desânimo, mas, ai, que bom! O cancelamento não tem nada de misterioso ou "conspiratório" :O) Trata-se de rotina trivial de órgãos públicos - greve. Ou seja, o famoso MOTIVO DE FORÇA MAIOR.

6. Aguardemos, pois, o desenrolar dos fatos, e, enquanto esperamos, vamos esperando, que, por enquanto, é nossa pós-graduação: Pós-Graduação em assuntos esperativos... Acreditamos que, tão logo a greve termine, os agendamentos sigam a ordem anteriormente estabelecida, e, finalmente, venhamos a receber a desejada, a muito desejada visita - e, claro, com ela, o ainda mais desejado reconhecimento.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/126) Do silêncio súbito


1. Cobram-me pelo "silêncio". Que bom! Que muito bom! Sinal que Coordinatum está sendo notado - e visitado! - e que se criou expectativa. Bom! Bem, quanto ao silêncio, estava - e estou! - à cata de informações para fornecer a vocês. Aí, vou ao "chefe", que, por sua vez, vai aos "chefes" - igualzinho como em qualquer "hierarquia". Uma vez que o "chefe" não tem informações (novas), eu fico sem informações (novas) (em tempo: de meia em meia hora, o Pires vem à Coordenação e pergunta se tem informações! :O) ). Aí, resta-me "perorar" - paciência, pessoal! Mas é que eu também preciso estar de posse de minhas cargas costumeiras de paciência para poder pedir a vocês a mesma coisa. Como nesses dois dias, estive "impaciente", não tinha moral para pedir paciência a ninguém.

2. Mas, agora, voltou minha animação. Não que o quadro tenha mudado - mudou nada! :O( -, ou que tenha havido alguma notícia boa, nova - tem nada! É apenas o efeito de você olhar no espelho, respirar fundo e dizer pra você mesmo: vamos lá!, nos dias fáceis, é fácil, quero ver é agora, nos dias ruins! E, aí, me revigoro, fruto da exigência austera da consciência protestante, de exigir-se sempre a superação de si.

3. É isso. A consciência protestante me faz superar qualquer desmotivação. Deve haver um limite pessoal. Mas não o atingi ainda. E, se não, lá vai: PACIÊNCIA, PESSOAL!


Osvaldo Luiz Ribeiro
Coordenação Geral Acadêmica