1. Acabo de dar por encerrado o processo de alimentação e conferência de dados do Sistema e-MEC. Nada mal para um "neófito". Obrigado, Norma, secretária da Direção, pelas dicas e ajuda. Só me resta dizer, agora: alea jacata est...
2. Não é sem emoção que finalizo essa etapa do processo. Por uma dessas contingências da vida, coube a mim, como então Coordenador do Curso de Teologia, escolhido e nomeado pelo então Diretor Geral do Seminário do Sul, Prof. Dr. Israel Belo de Azevedo, coordenar a elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso. Éramos - todos, assevero - bastante inexperientes, mas comprometidos. Eram dias muito difíceis - todo o processo decorreu num contexto de corpo docente política e ideologicamente bastante dividido, chegando às raias de uma divisão "fraticida", com rivalidades explícitas e animosidades indisfarçadas. Nunca foi possível reunir todo o Colegiado - quando não era "um lado" que faltava, era o "outro". Você nunca agradava aos dois lados. Todavia, conquanto as linhas gerais do Projeto - e da Grade - reflitam, e não podia ser diferente! - a perspectiva da Coordenação da época, ambos foram largamente discutidos pelo Colegiado de Teologia, bem como pelos professores, que tiveram chance de ler e comentar o trabalho, antes de sua homologação. Para o "clima" daqueles dias, é surpreendente que tenhamos levado o processo a bom termo...
3. Confesso que algumas imperfeições do Projeto, todavia aprovado pelo MEC, decorrem daquele contexto. Se, de um lado, penitencio-me, porque reconheço que o Projeto podia ter sido bem melhor do que é, de outro lado, sinto-me um tanto quanto orgulhoso, porque, gerencialmente falando, consegui dar termo a uma tarefa nada fácil, muito pelo contrário, que já fora abortada, anos anos, por razões muito parecidas àquelas que, então, o Projeto enfrentava. Podíamos ter sido, já em 1999/2000, um Curso de Teologia Autorizado. Aprovado pelo MEC, contudo, quando da Autorização, venceu a Casa, venceram os professores que, então divididos ou não, são, afinal, os responsáveis diretos pelo Projeto Político-Pedagógico em vigor.
4. O Projeto não foi alterado até hoje. Deixei de ser Coordenador antes da Autorização. Anos depois, cabe a mim, até agora - o amanhã só Deus sabe - a tarefa de coordenar dois processos: a) o do Reconhecimento - com o término da alimentação do Sistema, logo receberemos a tão sonhada visita (preparem-se, porque faremos festa!), e b) o da reformulação do Projeto, que será o início de tantas oportunidades que teremos para aperfeiçoar nosso Curso.
5. Recebo como uma dádiva esse momento. É com emoção que o registro.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico
2. Não é sem emoção que finalizo essa etapa do processo. Por uma dessas contingências da vida, coube a mim, como então Coordenador do Curso de Teologia, escolhido e nomeado pelo então Diretor Geral do Seminário do Sul, Prof. Dr. Israel Belo de Azevedo, coordenar a elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso. Éramos - todos, assevero - bastante inexperientes, mas comprometidos. Eram dias muito difíceis - todo o processo decorreu num contexto de corpo docente política e ideologicamente bastante dividido, chegando às raias de uma divisão "fraticida", com rivalidades explícitas e animosidades indisfarçadas. Nunca foi possível reunir todo o Colegiado - quando não era "um lado" que faltava, era o "outro". Você nunca agradava aos dois lados. Todavia, conquanto as linhas gerais do Projeto - e da Grade - reflitam, e não podia ser diferente! - a perspectiva da Coordenação da época, ambos foram largamente discutidos pelo Colegiado de Teologia, bem como pelos professores, que tiveram chance de ler e comentar o trabalho, antes de sua homologação. Para o "clima" daqueles dias, é surpreendente que tenhamos levado o processo a bom termo...
3. Confesso que algumas imperfeições do Projeto, todavia aprovado pelo MEC, decorrem daquele contexto. Se, de um lado, penitencio-me, porque reconheço que o Projeto podia ter sido bem melhor do que é, de outro lado, sinto-me um tanto quanto orgulhoso, porque, gerencialmente falando, consegui dar termo a uma tarefa nada fácil, muito pelo contrário, que já fora abortada, anos anos, por razões muito parecidas àquelas que, então, o Projeto enfrentava. Podíamos ter sido, já em 1999/2000, um Curso de Teologia Autorizado. Aprovado pelo MEC, contudo, quando da Autorização, venceu a Casa, venceram os professores que, então divididos ou não, são, afinal, os responsáveis diretos pelo Projeto Político-Pedagógico em vigor.
4. O Projeto não foi alterado até hoje. Deixei de ser Coordenador antes da Autorização. Anos depois, cabe a mim, até agora - o amanhã só Deus sabe - a tarefa de coordenar dois processos: a) o do Reconhecimento - com o término da alimentação do Sistema, logo receberemos a tão sonhada visita (preparem-se, porque faremos festa!), e b) o da reformulação do Projeto, que será o início de tantas oportunidades que teremos para aperfeiçoar nosso Curso.
5. Recebo como uma dádiva esse momento. É com emoção que o registro.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico
Coisa boa, uma etapa vencida, ufa!
ResponderExcluirParabéns!
E seguindo em frente. Caminhando e cantando e seguindo a canção... dia a dia, etapa por etapa.
legal conhecer este cenário da época que o projeto entrou no mec. não sabia que o povo "horista" era impossível de se reunir naquela época tb, tinha impressão que havia + coesão... mas eu me alegro contigo. te ver agora concluindo algo que vc começou, é dom de Deus, desses carinhos que só o Pai faz com a gente.
ResponderExcluirté +
Parabéns, Osvaldo
ResponderExcluirHá uma música do VPC que diz "toda vitória tem mais sabor quando há mais luta pra conseguir".
Ver um projeto ser concluído depois de tanta luta deve ser muito emocionante mesmo. Seja feliz, Osvaldo. Como diz o Eclesiastes, goza do fruto do teu trabalho.
Feliciddes.
Um abraço!
Robson Guerra