quinta-feira, 24 de junho de 2010

(2010/190) Férias - quase: orientações


1. Caros estudantes. Na prática, considerando-se que amanhã tem jogo do Brasil, as "férias" começam depois do dia de hoje. Excetuando-se aqueles que têm reconstrução, a debandada para as merecidas férias começará. Merecidas férias. Descansem. Muito. Porque tudo recomeça daqui a um mês.

2. E atenção: a partir de segunda-feira, 28/06, independentemente de haver ou não jogo do Brasil nesse dia, uma série de ações devem começar a ser operadas na Colina, decorrentes de reunião da Diretoria do Seminário com a Diretoria da CBB, a acontecer naquela data. São, finalmente, as ações pelas quais estamos esperando há dois meses.

3. Se elas finalmente acontecerem, alterações sensíveis serão operadas durante o mês de julho, com repercussões em agosto, já no início das aulas. Por isso, não percam contato com Coordinatum. Todas as alterações serão informadas, dia a dia, aqui. Leia o blog diariamente.

4. A Coordenação está muito ansiosa com as ações previstas - que são exatamente aquelas de conhecimento público, de modo que nenhuma especulação se justifica. Não há nada "debaixo dos panos", sendo planejado. Tudo se resume a demissões, redistribuição de disciplinas e orientandos, elaboração da grade de 2010.2 e início dos grupos de trabalho para pesquisa, dentre outras atividades já desde há dois meses anunciadas e discutidas com professores e alunos.

5. A despeito desse "suspense", gerado pela postergação das ações, desejo a todos férias revigorantes e tranqüilas. Juntos, haveremos de construir uma Colina ainda mais altaneira. Se Deus desejar.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

terça-feira, 22 de junho de 2010

(2010/189) Trabalho, memória e necessidade


1. Não se trata, aqui, de fazer cena. Mas outro dia passei pelo campus, em direção ao prédio-restaurante, e assisti à cena das meninas da limpeza varrendo folhas de amendoeira. Com Rita, parei e batemos um rápido papo sobre o jogo do Brasil. Ela voltou às suas folhas de amendoeira, e eu fiquei entregue a pensamentos distantes...

2. Eu gostaria de passar o dia a varrer folhas de amandoeira. Tudo bem, essa é a parte "bucólica" do trabalho: há as sessões de lavar banheiro, de esvaziar lixeiras. Eu sei disso. Até meus quinze anos, dezesseis, era eu quem fazia a faxina de casa, varria, encerava - o chão era de vermelhão, para quem conhece -, tirava o pó dos móveis, lavava o banheiro. Era eu. Depois que casei, Bel assumiu essas tarefas, e eu, passei a dar duro na rua. Mas saberia voltar a todas aquelas atividades. Mas antes do casamento, trabalhei em padaria, e, no final da noite, varria e lavava toda a loja, que não era pequena, além de, de vez em quando, limpar cada um dos regrigeradores. Fazia feliz...

3. O problemas dessas atividades é a remuneração. Logo se vê que esses meus pensamentos não são tão fortes, porque, se fossem, a despeito da remuneração, eu me dedicaria ao serviço. Todavia, a despeito dos pensamentos, retornei às minhas rotinas de Coordenação. Mas, se vivêssemos em um mundo diferente - pura loucura o que vou dizer, claro -, onde todos ganhassem a mesma coisa, não importa o que fizessem, eu me dedicaria ao trabalho de limpeza. Não sei se passaria a gostar de lavar banheiros, mas adoraria, por exemplo, varrer ruas.

4. Há outras coisas a que eu me dedicaria. Mas eu sinto que a gente não dá muito valor a esse trabalho - o de limpeza. Naturalmente, a gente se ressente de quando ele não é feito. Mas quando alguém faz, nem nos damos conta. Mas eu lembro que era bom, quando era jovem, limpar a casa, varrer, lavar, encerar, escovar. Acho que nunca mais na vida atividade nenhuma me deu tanta satisfação, quero dizer, no campo profissional. Sim, mesmo o magistério - que é algo de que até gosto. Mas a memória me trai, e me diz, me engana, não sei, que eu era mais feliz lá e então, no mundo mítico da memória juvenil, arrumando a casa. Por que a memória da gente cria essas lembranças? Saudade? Mas do quê? No fundo, saudades de dias em que não éramos os donos de nossos próprios narizes, em que o trabalho era, afinal, quase uma diversão: limpar a casa era ajudar mamãe... Mas, então, chegam os dias em que não o fazemos mais por colaboração, mas por necessidade - e a necessidade mata a alegria. Na saudade da gente, é da leveza e da alegria que sentimos falta, porque até queríamos fazer o que fazemos, mas se não o fizéssemos porque precisamos seria mil vezes mais gostoso...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/188) Se o Brasil ficar em primeiro lugar no seu grupo


1. Futebolófilos, alunos me advertiram quanto a um detalhe: se o Brasil ganhar sexta-feira, ou, de qualquer modo, se ficar em primeiro lugar na chave, jogará de novo na segunda, dia 28. Bem, em decorrência disso, cabe-nos divulgar a seguinte orientação:

a) não haverá aula na sexta, quando Brasil e Portugal se enfrentam (professores e alunos devem adiantar todas as suas atividades para quinta-feira, já que, na próxima segunda, o período letivo normal já terá se encerrado, começando o período de reconstrução - cf. post anterior sobre isso).

b) se o Brasil jogar na segunda, 28/06, não haverá expediente acadêmico na Colina também nesse dia. Nesse caso, a reconstrução começa na terça.

2. Fiquem atentos, torcedores.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/187) VISITA DO MEC PARA RECONHECIMENTO


1. O INEP havia agendado visita do MEC ao Seminário, para análise de RECONHECIMENTO do Curso de Teologia, para 09 a 12 de maio próximos passados. Houve greve no órgão na véspera da visita... Emoções, fortes emoções...

2. O INEP acaba de enviar e-mail, (re)marcando a visita para RECONHECIMENTO do Curso de Teologia para os dias 04 a 07 de agosto.

3. Esperaremos a comissão com ansiedade e alegria. Trata-se de um evento acadêmico de fundamental importância para nós. Muitas, muitas ações fundamentais para o incremento de nossas receitas depende dessa visita.

4. Pedimos à comunidade da Colina, aos amigos, às Igrejas, ao povo batista de modo geral, que orem por essa visita, por esses dias, por essa ocasião. Pouca coisa, hoje, é tão importante para a Colina quanto essa visita. Que Deus nos abençoe.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

segunda-feira, 21 de junho de 2010

(2010/186) Sexta-feira, jogo do Brasil


1. Tendo em vista a suspensão das aulas (manhã, tarde e noite) nessa sexta-feira, 25/06, após consulta à Diretoria do Seminário, a Coordenação lembra aos professores, especialmente de sexta-feira, que as atividades correntes do semestre terminam na própria sexta-feira, 25, iniciando-se o período de reconstrução na segunda-feira, 28. Sendo assim, os professores devem, necessariamente, finalizar as avaliações, de modo que os alunos tenham, já na segunda-feira, mais tardar, retorno expresso e pessoal de sua situação acadêmica - isto é, se estão ou não de reconstrução.

2. Resumindo: na sexta-feira, não haverá aulas na Colina, mas isso não deve gerar conseqüências para as avaliações do semestre, que devem estar finalizadas, impreterivelmente, na segunda-feira de manhã, para as disciplinas de quinta e sexta feira, e até essa próxima quinta-feira, para as disciplinas de segunda-feira. Na segunda de manhã, alunos da manhã já devem saber se estão ou não de reconstrução, de modo que a informação deve chegar até eles antes da segunda. Os alunos da tarde e da noite de segunda podem ser notificados na segunda de manhã.

3. Solicita-se informação diretamente aos alunos, por e-mail, concomitantemente à afixação de lista nos murais dos Cursos, por intermediação das assistências da Coordenação.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/185) Coro Oratório do STBSB







OSVALDO LUIZ RIBEIRO

domingo, 20 de junho de 2010

(2010/184) Trabalho e alegria


1. Trabalhar, todos têm de trabalhar. Quer dizer, quase todos. Falo dos mortais. Há imortais entre os homens. A vida quis assim, é a loteria da boa-vida, ou é Deus quem escolhe - na prática, não faz diferença. Mas entre nós, homens e mulheres normais, mortais, finitos, cujo pão não nasce em pés de feijão, nem a quem corvos alimentam à beira de aprazíveis rios ecantados, resta-nos trabalhar. Aliás, Weber, se estava certo, disse que o trabalho é a alma protestante, e que, por isso, o Ocidente enriqueceu... Vai ver é por isso, né?, que o sul é pobre, porque somos vagabundos, então... Entendem?

2. Ia me perdendo, todavia. Convém voltar ao assunto: nosso trabalho. Há duas semanas que o brilho de meus olhos perde a luz. É que eu sei trabalhar por trabalhar: sair de casa, pegar a condução, bater cartão, fazer o que tem de fazer, bater cartão, voltar pra casa... Sei fazer. Todos sabemos. Mas não é o que quero: quero conciliar essa rotina com satisfação, com prazer, com alegria. E há duas semanas que me vejo fazendo força para manter a alegria...

3. Isso é ruim. Queira Deus cheguem os dias de brilho nos olhos. Queira Deus os dias de aprofundamento de nossa tarefa difícil terminem, e que cheguem os dias de (re)construção. Até aqui, foram dias de enxugar gelo, de planejar, de esperar. Mas isso cansa, porque não somos movidos a salário - apenas. Somos movidos, também, a emoção, a alegria. E, quando falta alegria, é pior do que quando falta salário.

4. Essa é minha oração de domingo: que me volte a alegria. Que eu não me torne um autômato, a trabalhar com pessoas, mas feito máquina.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/183) Sobre reconstrução


1. Tanto a idéia em si quanto a forma da rotina acadêmica "reconstrução" serão objeto de análise durante os próximos meses, após a criação do núcleo docente de regime integral (isso vai bombar, não vai não?). Se for do entendimento do núcleo docente que a idéia em si permaneça ou acabe, tanto quando o modo atual da reconstrução, o grupo será soberano, como em tudo o que diga respeito às rotinas e estratégias dos processos de ensino-aprendizagem. Ainda esperamos que Mere esteja no co-timão desse time (perdão pelo trocadilho :O).

2. Enquanto não chega a hora, fazem parte do calendário acadêmico as duas semanas de reconstrução, a começar a partir da próxima segunda-feira, 28/06. Sendo assim, cabe lembrar aos professores que seus alunos têm o direito, e eles, professores, dever, de informar, até 25/06, quais dentre seus alunos deverão submeter-se à reconstrução. Além disso, deve estar muito claramente determinado o modo como a reconstrução se dará.

2. A Coordenação solicita, pois, aos professores, que informem durante a semana que se inicia amanhã, diretamente aos envolvidos, os alunos que devem submeter-se à reconstrução.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/182) Sobre o fim de semestre


1. Não vale apenas para o Curso de Música, mas, igualmente, para Teologia e Pedagogia: a orientação da Coordenãção Geral Acadêmica é que o semestre seja finalizado de modo burocrático, sem grandes ambições nem atividades. As rotinas planejadas desde o semestre anterior, constantes do calendário acadêmico e necessárias à conlusão do semestre letivo devem ser levadas a termo de modo o mais tranqüilo e simples possível.

2. Primeiro, porque não dispomios de verbas para pensar vôos que demendariam recursos. Segundo, porque o ânimo dos professores, dada a indefinição pública de sua situação contratual, findo o semestre, não inspira insensibilidades. Terceiro, porque o fato de termos considerado como possível que as medidas institucionais que aguardamos fossem aplicadas em abril, fim de abril, maio, fim de maio... levou-nos a uma indesejável postergação de ações que, para seu bem proceder, deveriam ter sido iniciadas há semanas.

3. Tudo somado, é prudente que tão somente nos dediquemos a finalizar cada programação, internamente, sem convocações públicas, sem alardes, sem sensacionalismos, como se resolvêssemos problemas domésticos. Isso nada tem a ver com desprestígio de programas consagrados, muito menos com desconsideração de pessoas, quaisquer que sejam. Tem a ver tão somente com bom senso administrativo. Qualquer outra interpretação dos fatos resulta improcednete.

4. Dito isso, registre-se: é instrução da Coordenação que o semestre seja finalizado de modo silencioso, burocrático e doméstico, sem custos, ou com custos reduzidos ao mínimo. Somente depois das medidas institucionais aplicadas é que nos daremos ao dever de sentar, todos juntos, e pensar nossa ações. Por enquanto, guardemos os brinquedos na caixa. E sejamos um ouco mais compreensivos. Não estamos em dias de discussões públicas sobre procedimentos ideais. Ao menos, não ainda.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

quinta-feira, 17 de junho de 2010

(2010/181) Sobre professores, disciplinas e segundo semestre


1. Alguém - "alguéns! - se revela preocupado(a) com "que disciplinas lecionará" no segundo semestre. É de todo compreensível a preocupação. Nos semestres anteriores, a essa altura, todos já sabiam que disciplinas lecionariam no semestre seguinte. É o normal. Hoje, 17 de junho, ninguém, absolutamente ninguém - nem eu! - sabe, em detalhes, quem lecionará o que em 2010/2. Isso decorre do fato sabido de que ainda não está divulgada a relação dos professores que permanecerão contratados. Na outra ponta, também os alunos encontram-se em expectativa quanto à divulgação da grade.

2. Pois bem: não há nada que se possa fazer "nesse momento". A Diretoria do Seminário e a Coordenação Geral decidiram aguardar a autorização da Diretoria da CBB para, depois de reformulado o quadro e o regime docente - que deve acontecer ainda no mês de junho, é o que esperamos -, o próprio corpo docente, reformulado, sob a coordenação deste titular, organize as grades de horário do próximo semestre. Já anunciei esse processo, mas sempre há quem esteja mais ansioso do que a média da comunidade.

3. Assim, tão logo o corpo docente esteja reformulado, o que deve se dar na primeira ou nas primeiras semanas de julho, as grades de Teologia, Música e Pedagogia serão montadas e divulgadas. Será inclusive aí, nesse momento, que as disciplinas serão "distribuídas" entre os professores, de modo que nem eu já poderia adiantar quem lecionará o que. Naturalmente que os professores que permanecerem lecionarão disciplinas de sua competência, e, no fundo, a questão se resume a "se" o professor lecionará ou não. E é toda essa a angústia - de todo compreensível.

4. No momento, a Coordenação interpreta que o pedido de informação sobre que disciplina o professor lecionará equivale à pergunta "se o professor lecionará", e essa pergunta só será respondida quando o for a todos, no minuto imediato à autorização da Diretoria da CBB. Até lá - paciência, povo!, por mais cara que ela custe, por mais auto-controle que ela demande.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

quarta-feira, 16 de junho de 2010

(2010/180) Porque ainda não começamos


1. É preciso que a comunidade tenha diante de si um fato que a mim se configura importante: avisei, assim que assumi a Coordenação, que o semestre em curso seguiria o planejamento elaborado pela Coordenação anterior, e que eu apenas começaria a interferir nas coisas que dissessem respeito ao semestre 2010/2, e daí em diante. Com efeito, as coisas que aconteceram em 2010/1 - falo das rotinas acadêmicas e letivas - foram aquelas programadas desde o calendário acadêmico.

2. Na verdade, eu julgava que poderia começar a mostrar trabalho já para 2010/2. Não vou desfiar o rosário... 2010/2 terá grande parte de sua "cara" na recapitulação do passado: não haverá tempo para reformulações drásticas.

3. Todavia, gostaria que a comunidade soubesse que, tão logo quanto possível, os cursos sofrerão alterações, seja o de Teologia, seja o de Música, seja o de Pedagogia. Algumas, já as tenho em vista. Outras, o quadro docente, reformulado, decidirá. O que ocorre é que, uma vez que trabalharei em sintonia fina com os professores que permanecerão, preferi não sair atirando para todo lado, e, apesar dos incovenientes, esperar. Estou esperando. Acho que o momento de agir está chegando. Está quase, mas ainda não chegou. Seu nome deve ser "julho".

4. Há coisas a mexer no Curso de Música. Mexeremos. No que for preciso. Não quer isso dizer que tudo estava errado, tudo era ruim. Claro que não! Significa que o Curso estava e está, ainda, em implantação: há muita coisa "nova" a ser corrigida, e muita coisa "velha" a ser finalizada. Há, também, coisa "velha" a ser recuperada - como uma orientação mais eclesiástica para a formação, ainda que a título de complementação. Faremos tudo isso, a equipe "nova" (que é, na verdade, parte da equipe "velha") e eu, assim que possível. Isso significa que, nem as coisas continuarão como sempre estiveram, nem que tudo passará a ser totalmente diferente. O que for bom, permanece, o que não for, a gente muda. A gente quem? A Coordenação, a assessoria, Denise, os professores, os alunos, em conversa. No final, a Coordenação, em última análise ratifica ou retifica. Mas faremos tudo - e faremos! - de modo dialogal, com discussões francas, abertas. Não - não comecei ainda a "trabalhar". Não tirem conclusões precipitadas. Tenham paciência.

5. Já, em Teologia, estamos desde 2006 esperando para reformulação na Grade e na quantidade de matérias por semestre. Nós o faremos, agora, assim que formos "reconhecidos". Há diversas rotinas ainda isoladas: EAD, PFINT, cursos de extensão... Cada uma das "pernas" será ligada ao corpo, mas, insisto, apenas quando o corpo docente estiver (re)formulado. Por ora, enxugar gelo, apagar incêncio, empurrar morro acima... Há Congressos, Simpósios, Semanas - a serem planejadas. Há publicações.

6. Em Pedagogia, acompanharemos as turmas, em sua caminhada. Enquanto novas turmas não forem aprovadas para ingresso, não faz sentido reformular o Projeto. Então, trataremos de aplicá-lo, de acompanhá-lo. É isso.

7. No mais, o que resulta importante para mim é que se saiba que muito do que precisa ser feito ainda não foi porque não começamos "efetivamente" a trabalhar. Na prática, estamos administrando planejamentos do passado, sejam aqueles de vôo de cruzeiro, sejam aqueles com trovoadas e tempestades. Daqui a algum tempo, esses dois meses de "atraso" para que as coisas realmente comecem a acontecer parecerão pequenos, quase nada. Mas hoje, quando estamos dentro deles, eles parecem eternos. Mas, como tudo, eles passarão, e, logo, começaremos a construir a Colina de nossos sonhos.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/179) Orientações de final de semestre


1. Atenção estudantes e professores: entramos na última quinzena do semestre letivo. Isso significa que as ações que dependem de autorização da Diretoria da CBB deverão ocorrer justamente no finalzinho de junho. É dessa autorização que depende a esmagadora maioria das ações de reconfiguração do corpo docente, de modo que, quando ela for expedida, teremos muito trabalho, que passo a enumerar:

2. Primeiro, teremos um prazo muito pequeno para convocação de professores e ratificação das decisões planejadas - é necessário que estejam todos atentos às convocações, que podem acontecer a qualquer momento e que, contamos com isso, devem ocorrem, de qualquer forma, ainda em junho;

3. Segundo, juntamente com os professores de cada curso, mantidos e, agora, em regime de dedicação, sob a minha Coordenação e assessoria de Mere e Denise (bem como da assistência de Elysa e Lu [ou substituta]), teremos de montar as grades letivas do próximo semestre. Esse será o primeiro trabalho a ser feito, e quanto mais tarda a autorização, menos tempo temos. Já ultrapassamos a linha de tempo que seria recomendável. Mas não há como montar as grades sem a confirmação de quais professores efetivamente lecionarão. Tão logo essa questão se resolva, montamos as grades. Todos os professores reunidos, primeiro, por curso, e depois, para analisar as disciplinas superpostas, em dois dias, no máximo três, damos conta do recado, e as grades ficam esboçadas. Bastará, então, que Elysa/Lu e Mere formatem - finalmente, num modelo único! - e já poderemos abrir as inscrições em matrículas, de acordo com o calendário. Logo se vê que não estou falando, ainda, de reformalação de Projetos - apenas, de pôr o bloco na rua... ops... o time em campo...

4. Terceiro, na seqüência, verificar matérias pendentes para formatura. Já há algumas mapeadas, e teremos de oferecer disciplinas "especiais" para formandos. Isso significa que os formandos não devem se preocupar. Devem apenas assinalar qualquer equívoco - qualquer falta de disciplina - eventualmente identificado.

5. Quarto, configurar o turno da manhã. Como já anunciado, com o fechamento do turno, será mantida apenas uma turma de manhã. Isso significa que algumas disciplinas deverão ser administradas, porque, conquanto não sejam pré-requisito regimental, o são como disciplinas propedêuticas, e disso temos consciência. Mais uma vez, dependemos da reconfiguração do corpo docente, para que discutamos tudo colegiadamente.

6. Bem, essas são as urgências de final de semestre e de início de outro. É óbvio que há, ainda, uma interminável e longa série de coisas que teremos de fazer. Muito, muito trabalho nos espera. Ocorre, contudo, que, de imediato, há coisas urgentes que teremos de fazer num espaço de tempo muito curto. Não tem problema. Faremos. O desafio que recebermos, enfrentaremos. Mais - seja qual for o seu tamanho -, venceremos. Não há outra alternativa.

7. Peço, portanto, que todos - alunos e professores - estejam atentos aos próximos dias. Tornem rotina, até o final de junho, a consulta a Coordinatum. Estejam antenados e ligados: as luzes verdes estão para serem acendidas a qualquer momento... E, quando acenderem, queimaremos muito pneu e combustível.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

segunda-feira, 14 de junho de 2010

(2010/178) A FABAT que construiremos


1. Não vou "viajar" muito. Manterei esse post na devida "altura". Não tratarei especificamente de Pedagogia, porque, no que lhe diz respeito, bem como à nossa tarefa em relação a ele, cabe-nos administrar esse período de suspensão de matrículas - fazendo-o da melhor maneira possível, com o menor estresse possível, com a menor perda de qualidade possível, até que ele dure. Quero, isso sim, falar, diretamente, de Teologia, com repercussões em Música.

2. Penso reproduzir também aqui as intenções do Senhor Diretor. Como em outros, esse é um ponto em que estamos de acordo. Nossa intenção é conciliar, com qualidade, três arcos da formação da FABAT: a formação teológica, especificamente falando, a formação bíblica, e a formação "ministerial" (leia-se, prioritariamente, "pastoral", ainda que "ministerial" aponte para uma série de co-formações afins: capelania, missões, aconselhamento etc.).

3. Queremos evitar que as três formações tornem-se não-relacionais. Desde há uns duzentos anos, grosso modo, Bíblia, de um lado, e Teologia, de outro, "ficaram de mau". A JUERP publicou um bom livro sobre esse assunto, na verdade, dois, de Gerhard F. Hasel, que disso trata de modo suficientemente claro. Corre-se o risco de um terceiro divórcio - o da formação ministerial, de um lado, divorciado da formação bíblica e teológica, de outro.

4. Não é bom, para ninguém, que a formação teológica se dê em pacotes que não se comunicam. Caminha-se perigosamente, e a passos rápidos demais, que avançam na velocidade da perda de identidade "evangélica" de um modo geral, para a "tricotomização" - formação "pastoral" dissociada de formação bíblica adequada e de formação teológica adequada. É preciso que as três formações, cada qual com suas especificidades, suas regras, seus pressupostos, sejam coordenadas, harmonizadas, sem que, todavia, nenhuma delas se perca - em nenhum sentido. Cada uma delas tem e precisa ter consciência de sua identidade, que, todavia, não se constitui alheia à das demais.

5. Na prática, formações pastorais que se amontoam pelo Brasil inteiro são desenvolvidas de forma absolutamente alijada de uma formação bíblica competente. A pastoral termina por instrumentalizar, de forma absolutamente equivocada, a Bíblia. Sem falar da Teologia, jogada de lado a lado em nome de uma "pastoral" que não se compreende à luz das duas outras formações. Há que se convencer de que não será por meio do escamoteamento de conhecimentos de ordem bíblica e teológica que se lográrá uma formação pastroal recomendável. O risco de evitar-se uma formação profunda e responsável é muito grande: com o medo de perder-se para si mesma, por conta de aprofundamentos de pesquisa em Bíblia e Teologia, a "pastoral" torna-se presa fácil de movimentos denominacionais e "modelos" eclesiásticos que transformam a pastoral em qualquer outra coisa, exceto o "cuidado" de pessoas.

6. Em Música, o risco é o mesmo. Dissociada de uma formação bíblica que deva satisfações às metodologias de pesquisa bíblica, dissociada de uma formação teológica histórica e séria, a Música torna-se veículo de modismos, e nada mais - mas moda é acidente geográfico, não rumo. Com base nisso, uma adequada formação pastoral, ministerial, inclusive na área de Música, não pode prescindir do correlato de uma adequada formação bíblica e teológica.

7. A relação entre as três formações precisa se dar a partir da independência e especificidade de cada uma delas. A pastoral, os ministérios, têm sua própria exigência. Elas devem estar sobre a mesa. A Bíblia, igualmente, tem suas próprias exigências: devem elas estar, também, sobre a mesa. A Teologia, idem. Tudo sobre a mesa, sopesada cada exigência, deve-se elaborar um Curso de Teologia, bem como um de Música, que dê conta de alinhavar todas as exigências - pastorais/ministeriais, bíblicas e teológicas.

8. Não é fácil. Não é simples. Mas, por isso mesmo, precisa ser feito. E o faremos, com a graça de Deus. Se for possível a Ele passar de nós essa tarefa, que Ele passe - dele é o mundo. Encontrando-se ela em nossas mãos, não mediremos esforços para lograr êxito em bem levá-la a bom termo.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/177) Amanhã, dia de jogo do Brasil


1. Lembrando à comunidade da Colina, que, por votação da comunidade, amanhã, 15/06, dia do jogo do Brasil, não haverá expediente nem aulas no Seminário/FABAT. Oxalá não sejamos pés-frios...


:O)



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/176) Ainda prefiro a paciência


1. Ainda é preciso paciência. Nesse insólito momento da Colina, é preciso paciência. No momento, nenhuma palavra é mais importante do que paciência. Dizem que há: dizem que oração é mais importante, agora, do que paciência. No entanto, vejo os "orantes" de plantão entre impacientes e desesperançados... Melhor seria não orar, então, e ter mais paciência e esperança... Dizem que confiar, agora, é melhor do que ter paciência. Todavia, vejo homens e mulheres cheios do que dizem ser "confiança no Senhor" cheios, até as bordas, do vinho da impaciência e da desesperança. Dizem que Capela, que sala de oração, que culto, que liturgia, que Bíblia, que oração, que jejum, que isso e que aquilo é melhor, agora, do que paciência. Vai ver é. Entretanto, por que, então, tanta impaciência: O fruto de tudo aquilo não deveria ser... paciência?

2. Asim, não peço nada: nem oração, nem liturgia, nem jejum, nem nada. Peço, apenas, paciência. Mais ou menos como aquela referência em Mateus a pardais e a lírios do campo, que a gente gosta muito de ler, mas vive tão pouco: liturgia de pardal é viver, e dos lírios, balouçar ao vento... pacientemente, muito pacientemente...

3. Ah, sim, e depois de toda a paciência necessária, cabe toda a liturgia.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

sexta-feira, 11 de junho de 2010

(2010/175) Semana do Meio Ambiente - Pedagogia


1. Da aluna Luiza Garcia, do Curso de Pedagogia, sobre a Semana do Meio Ambiente, e, em lugar de olhar para longe, olhando para bem perto, bem perto - mesmo!: que tal repararmos nos detalhes?



OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

quarta-feira, 9 de junho de 2010

(2010/174) Efeito colateral - e (ad)(per)verso!


1. Quando eu tenho um compromisso muito sério, mas não consigo me desvencilhar dele, também eu não consigo me dicar a outra coisa que, para a minha "consciência", corresponderia a uma concorrência com aquela atribuição mais urgente. Mesmo quando o que eu não consigo fazer eu não o faço, sem que a culpa seja minha, ainda assim, minha consciência sente-se "culpada" e, então, se eu tento fazer outra coisa, ela me fustiga, a miserenta...

2. Pois bem: estou já há algum tempo aguardando as condições para meter o pé no acelerador, e fazer com que as coisas comecem a acontecer. Mas meu freio de mão está puchado, porque dependo de autorizações. Sabem qual o efeito colateral disso? Tenho artigos para escrever e publicar, e não consigo, porque quando sento para tentar escrever, minha consciência me diz que estou trocando prioridades... De fato, não era momento para escrever... Por outro lado, o que era para eu fazer, não posso. Ai! Mas que consciência filha de uma égua...

3. Hoje, deveria estar na USP, no Simpósio de Língua Hebraica, aprensentando uma comunicação sobre o verbo br'. Mas não pude sentar para escrever, porque minha consciência me mata. Ela deixa eu jogar Caesar IV - final de semana, heim! -, e não me deixa escrever. Queira Deus resolvam-se logo as questões da Coordenação, para minha consciência me deixar em paz...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

terça-feira, 8 de junho de 2010

(2010/173) Não vejo a hora


1. Bem, parece que falta menos... do que faltava. Quanto falta, exatamente? Não sei. Alunos, ontem, queriam um "prazo determinado" para determinadas ações negociadas. Prazo negociado? Com quem não determina dias e estações, cronos e cairós? Não, não sabemos nada de prazos. Outros são os Senhores do Tempo. Mas uma coisa eu acho que eu sei: falta menos... menos... menos... Meu coração pulsa assim: menos um, menos um, menos um, contando os dias que faltam...

2. Para? Ora, para a maior transformação que essa Casa já experimentou nos últimos tempos. Se você ainda não se deu conta do que significa um corpo docente em regime de dedicação integral, então, meu caro, minha cara, está perdendo o bonde da história. Quanto a mim, não vejo a hora.

3. Por exemplo: imagino-me - se serei eu, mesmo, tanto faz, é circunstancial - coordenando o núcleo "duro" do corpo docente para determinarmos as seguintes questões o que, de fato, ensinaremos em sala de aula? Como articularemos todos os conteúdos, primeiro, de cada curso consigo mesmo e, em amplo sentido, de cada curso com os demais? O que queremos que os alunos aprendam e provem que aprenderam? Como saberemos se aprenderam? Coordenarei - mas decidiremos tudo em conjunto...

4. Ter uma equipe de professores dedicando-se não apenas à sala de aula. Eis tudo que penso que teremos: sala de aula, orientações, aulas à distância, pesquisa e publicação de artigos/livros (já pensaram num livro da FABAT, anual, com textos selecionados de professores e/ou alunos? Hum? Eu já! E tanto, que esqueci, na semana passada, que era aniversário de meu filho...).

5. O que faremos de mais urgente? Reconfigurar - totalmente! - nossa perspectiva de formação pastoral? Nossa linha "teológica"? Nossas perspectivas musicais? Nossa linha pedagógica? E as pós-graduações? Virão? E o Mestrado, o tão sonhado Mestrado? E os cursos de extensão, abertos à comunidade? E os intercâmbios? E os congressos?

6. Eu não vejo a hora. Mas Deus nos maltrata, ensinando-nos que não temos as cordas nas mãos. Bem, Deus sabe o que faz. No momento, "juro", queria ter as cordas nas mãos, ou, para ser mais politicamente correto, que Davidson as tivesse nas mãos. Talvez ele e eu estejamos com tanta, mas tanta sede, que Deus esteja fazendo conosco o que Bel faz com o Senhor Jimble, nosso filhote de Labrador. Ela põe a ração na vasilha, manda ele sentar, e ele, desesperado, mas, enquanto ele não senta e fica lá, sem atacar a vasilha, ela não deixa ele comer. Ele já está quase perfeitamente ensinado. O olho faz que vai purar da cara, mas enquanto Bel não manda - vai! - ele não vai... Davidson, quem sabe estejamos precisando aprender isso? Ao menos já estaríamos de cara na vasilha. Ah? A gente finge que tem paciência, e, então, ganha o biscoito...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/172) Na veia


1. Se aprendeu, está na veia. Mas não é que se aprende mais. Informa-se. Googleona-se, wikipediona-se, eme-esse-eneona-se. Vem aí a era do Google em classe. Sala de aula vai virar quiz show. Mas... aprende-se?

2. Aprender é injetar na veia. Já corre no seu sangue. Não é mais você. É você +. Você era um, o quê?, não faz dez minutos... e agora, só porque aprendeu, já é outro. Sim: aprender é como comer: a comida vira seu corpo, parte dele, nutre você. Vira unha, cabelo, osso, sangue, músculo.

3. Mas o aluno faz que aprende. Tem contato. Mas ele... é o mesmo! Sai do curso, o mesmo. Aprendeu? Não. Nada. Aprender é desconstruir-se, inteiro, e reconstruir-se, a cada instante. Comeu um livro? Aprendeu? Entrou na corrente sangüínea? Então você já vai se transformando.

4. Levo muito a sério quem aprende. Você conversa, e sabe que o que ele vai aprendendo corre em sua veia. Você não tem diante de si um saco oco de vento. Você não está diante de um teatro verborrágico. Você está diante de uma pessoa, (re)construindo-se, incessantemente, por meio do que aprende.

5. Fecho: aprender é encontrar pedaços de si espalhados pelo mundo. E você cata os pedaços. E se faz.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/171) Paixão. Ponto.


1. Saber onde está seu coração. O meu, eu sei. Você, o seu, você sabe? Pois trate de revelar para si mesmo onde está seu coração. Não seja o caso de você vir a descobri-lo já tarde demais para arrependimentos úteis. Arrependimento é útil, utilíssimo, quando você pode tratar de corrigir seu rumo. Caso contrário, é dor, é fogo, é ácido. É disso que se deve estar falando, quando se diz que não se arrepende de nada, e se vai achando que isso é uma coisa inteligente. Pois acho que não é. Arrependimento é útil e inteligente. Sem ele, não há como voltar atrás. Salvo, se não se quer justamente isso. Mas, se você não quer chegar lá na frente, e descobrir, lá e somente lá, que não estava ali seu coração, trate de não esconder justamente ele, de você mesmo, seu coração.

2. Lido com Teologia por paixão. Aconteceu também agora de viver somente disso. Hoje, sou Coordenador. Mas vivo há uma década de Teologia, de dar aulas. Bel, as crianças e eu comemos disso. Tanto melhor. Mas o fiz, esse tempo todo, com paixão. "Bíblia", isto é, a formação exegética, paixão! Paixão avassaladora. E, quando você ama, tanto você quer fazer direito, sem enganações santas, quanto você arranja tempo para fazer. E faz. E fiz.

3. Não. Não tinha a "boa vida" de só estudar. Trabalhei durante todos os meus cursos, e o de Graduação foi um deles. Chegava ao Seminário cansado. Mas, sobretudo, com paixão. Pobre, morava em Belford Roxo, e estudava em Nova Iguaçu, no campus do Seminário - formei-me lá, a "minha" Galiléia... Durante os cinco anos - sim, eram cinco anos! -, comprei quatro livros apenas. Que dor de consciência: comprá-los, era privar Bel e Israel de alguma coisa, a tentação de livros valerem mais do que pessoas...

4. Durante um bom tempo, quase um ano ou um pouco mais de um ano, fui à pé, de Nova Iguaçu a Belford Roxo. Uma hora caminhando. Era para economizar, porque as coisas estavam "pretas". Ninguém sabia. Um dia, Adolfo viu. Era para eu ir para a esquerda - lá estavam os ônibus. Mas ele me viu virar para a direita. Perguntou, desconfiado. Não menti. Estava há algumas semanas indo à pé. Ele não tinha dinheiro para duas passagens. Tinha para uma só. Então, passou a ir à pé comigo. Algumas vezes, além de ir à pé, me dava o dinheiro da passagem. É para ajudar, Osvaldo. Também ele o fazia por paixão...

5. Não me arrependo. Não amaldiçoei nenhum daqueles dias, nem durante, nem depois. Paixão. Faria de novo. Como andava quase meia hora para ver Bel, quando namorávamos. Queria correr, isso sim. Paixão. Você paga o preço, e nem sente. Iria a pé, de novo, os cinco anos. Bem, não tinha os 45 de hoje, é verdade...

6. Não posso ensinar alunos a terem paixão. Não gosto de ensinar a alunos que não têm paixão. Ponha um estudante com paixão em sala. Professor torna-se até dispensável. Sem paixão, nem Jesus daria jeito. Paixão. Melhor do que opção. Paixão.

7. Onde está seu coração - de verdade? Na Teologia? Na Educação? Na Música? Na Bíblia? Nas pessoas? Meu coração não está nas pessoas. Confesso: não "amo" suficiente para ser pastor. Por isso, não o sou. Sim, sei que nem todos os pastores atuais amam suficientemente as pessoas para serem pastores, mas que o são. Alguns, sim, amam suficientemente pessoas. Não, certamente, a maioria. Eu não amo suficiente, para ser um pastor. Saberia ser. Aprendi a fazer a coisa pastoral. Sou teólogo! Mas falta-me o coração estar nas pessoas. Aluno eu mando se catar. Ovelha, não. Meu coração está - pecado meu! - na Bíblia, na pesquisa bíblica, cuja devoção me é enterrar-me entre as pedras do passado. Essa é minha mística. Esse, meu culto. Ali está meu coração. Na Teologia acadêmica. E o seu? Nas pessoas? Que bom! O importante é descobrir onde está seu coração, e, então, dedicar-se até a próstata ou o útero a esse "lugar" onde seu coração está. O resto é resto.

8. Ah, e no final, não precisa justificar seu coração fazendo do lugar onde ele está o lugar de Deus. Não precisa. Basta que você seja extraordinariamente feliz e apaixonado, e deixe Deus ver a sua alegria boba, criançona, sua felicidade simples de gente apaixonada. Ali ele porá o coração dele. Inverta o lógica. É mais humano. Filho, o que quer fazer? Isso, Pai. Ótimo. Pois faça. Vou contigo...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/170) Jogos de PC e gestão


1. Nos EUA, treinam-se cirurgiões também por meio de jogos de PC, os quais exigem agilidade manual. Fala-se de 30% de melhoria na performance dos treinandos. Particularmente eu sou muito ruim em jogos que demandam agilidade nos controles. Já meus filhos...

2. Prefiro jogos de estratégia. Um deles, Caesar IV, um simulador de "civilização", nesse caso, uma mistura de CimCity com The Sims e Roller Coster Tycoom. No caso de Caesar IV, você simula e controla a construção e manutenção de uma civilização inteira, podendo ultrapassar os 1.000.000 de habitantes.

3. Você deve construir tudo - exceto o "terreno". Em CimCity IV, até o terreno você "edita". Mas não vem ao caso. Em Caesar IV, você constrói estradas, casas, fazendas, fábricas, lojas, templos, clínicas, teatros e muito, muito mais. Tudo ambientado em Roma.

4. O que me faz escrever sobre isso é que jogar esse tipo de jogo é uma excelente ferramenta para gestão. Cada coisa que você faz tem implicações em todas as outras. Construir uma fazenda aumenta a quantidade de comida disponível, mas precisa de mais gente, de modo que você precisa de mais casas. Mas, então, você precisa de mais "saúde" - mais clínicas e hospitais e casas de banho e barbearias... -, mais educação, mais bens de consumo. Quanto a bens de consumo, tem, então, que construir centros de extração (minérios e mármore), fazendas agropecuárias, vinículas. Mas isso exige mais pessoas para trabalhar, mais casas, logo, mais comidas... Não há nenhum momento de "equilíbrio". Quando o equilíbrio chega, logo ele vai embora, pelas demandas de manutenção, pela necessidade de satisfação "cívica" dos moradores.

5. Pensar a gestão é pensar o todo e as partes como interligadas. É estar antenado na "rede" em que se constitui o espaço sob gestão - as pessoas, os interesses, as necessidades. Na maioria dos casos, as demandas são, sempre, "egoístas". É natural. Cabe à gestão contornar os interesses "egoístas", naturais, de modo que, em sendo possível a satisfação disso, não produzir efeitos negativos no todo. Às vezes é possível. Às vezes, não.

6. Além disso, quem jogo esse tipo de jogo sabe que qualquer coisa que você faça - qualquer! - tem repercussões imprevisíveis no todo. Nenhuma ação de gestão se dá isoladamente, sejam as evidentes, sejam as "escondidas". Vivemos num sistema, e a pedra que você lança aqui, produz ondas lá. Gerir não é a operação do poder de lançar pedras - "Eu posso! Eu mando!" -, mas a capacidade de, em lançando-se pedras, adminsitrar, se possível previamente, mas, de qualquer modo, em todas as circunstâncias, as ondas conseqüentes.

7. Convido cada aluno a jogar pelo menos uma vez Caesar IV ou equivalente. Passará a ter uma vi~são mais madura de gestão. Considerando-se que, mais cedo ou mais tarde, de algum modo, todos vocês, alunos, serão gestores - seria uma contribuição com o seu futuro. E, quanto ao presente, seria um excelente exemplo de como aprender... com prazer...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

(2010/169) Dia do jogo do Brasil - Copa do Mundo


1. Apesar de ter sido uma iniciativa da Coordenação, a Diretoria do Seminário decidiu acatar o resultado da votação da Copa, que considera o fechamento das atividades docentes e discentes nos dias de jogo do Brasil. Nessa primeira fase, resume-se ao dia 15 de junho. Assim senso, a Coordenação informa que no dia do jogo do Brasil contra a Coréia do Norte, não haverá aulas na compus. Boa torcida a todos!


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

segunda-feira, 7 de junho de 2010

(2010/168) Resultado da votação da Copa


1. Bem, aí está o resultado da votação. 134 votos: 60% para suspensão das aulas no dia do jogo do Brasil. 38 votos para suspensão apenas no turno das aulas. 13, para fechamento total. Vamos ver, agora, o que o chefe decide. Aguardem.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

quarta-feira, 2 de junho de 2010

(2010/167) Boatos sobre PEDAGOGIA


1. Desde segunda, atendi preocupadíssimas alunas de Pedagogia. Fizeram certíssimo: a boataria correu solta, e vieram tirar dúvidas diretamente com a Coordenação. Parabéns!

2. Ratifico, aqui, o que disse a elas:

a) sim, pelo menos até segunda ordem não haverá abertura de vagas para novas matrículas em Pedagogia, conforme determinação (soberana) do Conselho da CBB;

b) sim, todas, absolutamente todas as alunas e alunos que cumprimerem todas, absolutamente todas as exigências do Curso, receberão normalmente seu diploma. Todas! Todos!

c) não, o turno da tarde de Pedagogia não será fechado em 2010.2. Não há planejamento algum com relação a seu fechamento em 2011.

d) sim, o Curso de Pedagogia sofrerá intervenções pontuais, como parte das rotinas de alcance programático do equilíbrio econômico-financeiro da Instituição, como, por exemplo, a demissão de professores: tais intervenções serão implementadas à medida de sua autorização pelas instâncias superiores da CBB.

3. Assim, o que ouvirem, se ouvirem, diferente disso, é boato. Boato a gente desmonta com uma rápida consulta às fontes canônicas :O)


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/166) PRONUNCIAMENTO DO SENHOR DIRETOR


Prezados membros da Comunidade Acadêmica do Seminário do Sul

Diante de muitas expressões de incerteza e ansiedade com relação à continuidade das atividades acadêmicas de nossa Instituição, quero compartilhar com vocês informações importantes para que possam ficar tranqüilos com relação ao nosso futuro.

É compreensível este sentimento em função das informações sobre a última reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, onde metas foram definidas. As principais foram:

1. Redução de 30% das despesas gerais com ênfase no quadro de professores;

2. Inadimplência 0 (zero) em agosto de 2010;

3. Comprovar que a instituição é capaz de manter-se sem necessidade de aportes mensais de outras organizações.

Com base nestas metas, iniciamos um trabalho de planejamento da reestruturação de nossa organização de forma a atender às metas 1 e 3. O plano desenvolvido, após várias etapas no trabalho, incluindo conversas individuais com os professores, engloba ações que levam à uma redução nas despesas em 28,7% e leva a instituição de um déficit operacional mensal em torno de R$ 140 mil para um superávit de R$ 7 mil. Tudo isso considerando que as dívidas do passado estão sob a gestão de um Grupo de Trabalho eleito pelo Conselho Geral. Este plano de reestruturação está sendo analisado pela Diretoria da CBB e, após sua aprovação, iniciaremos imediatamente sua implementação.

Com isso, a nossa preocupação está com o nível de inadimplência, que, conforme comunicação anterior, apresenta uma tendência de crescimento. Precisamos agir conjuntamente neste momento a fim de impedir que este ponto nos deixe em dificuldades diante do Conselho Geral da CBB por ocasião da reunião que acontecerá nos dias 11 e 12/08/2010.

Com estas explicações quero dizer a todos que não existem motivos para que fiquemos preocupados com o risco de não continuidade de nossas atividades acadêmicas. Sendo assim, não há o risco dos alunos não poderem concluir seus estudos em nossa Instituição. Devemos olhar para o futuro que nos aguarda, com uma Instituição eficaz no preparo de seus alunos, com programas de formação em várias áreas, pós-graduação, pesquisa e produção acadêmica relevantes para a sociedade. Para tanto, estamos desenvolvendo os planos de revitalização do Campus, da estrutura operacional, automação de rotinas de trabalho, alteração no processo de atendimento aos alunos, entre outros, considerando uma realidade de alunos que seja viável para o contexto em que vivemos com a existência de inúmeros Seminários Batistas em nosso Estado e no país como um todo.

Teremos novos alunos chegando no segundo semestre o que mostra a continuidade da vida acadêmica de nossa amada Colina.

Além disso, reafirmo que creio no poder do Deus a quem servimos que é o Senhor desta Instituição e que nos sustentará e nos levará a viver momentos de tranqüilidade e avanço na formação de pastores e líderes do Seu povo.

Quero assim, estimular vocês a concentrarem seus esforços no estudo e no trabalho na grande e honrosa obra que o Senhor nos confiou, crendo que Ele mesmo está ao nosso lado em todo o tempo.

Vamos em frente, confiantes e fortalecidos pelo Espírito Santo de Deus que nos chamou para realizar um trabalho relevante em nossa geração a fim de que todo joelho se dobre e toda língua confesse que só Jesus Cristo é o Senhor!


Pr. Davidson Pereira de Freitas
Seminário Teologico Batista do Sul do Brasil
Diretor Geral
102 anos formando pastores e líderes para transformação do Brasil

(2010/165) BOAS NOTÍCIAS


1. Não são, ainda, todas as boas notícias que gostaríamos e que precisaríamos ouvir - mas são, sim, excelentes notícias! Obrigado, Davidson, e faça as honras da Casa.



Prezados membros da equipe do Seminário do Sul,

Temos vivido momentos de muita expectativa com relação ao futuro de nossa instituição. Outra mensagem foi enviada sobre este assunto.

Neste momento, quero comunicar a todos que estamos concluindo hoje o pagamento dos salários de maio, com antecedência da mesma forma que fizemos no mês passado.

Além disso, a partir do aporte realizado ontem pela Convenção Batista Brasileira, estamos também pagando todo o saldo remanescente da folha de fevereiro.

Quero agradecer a cada membro desta equipe que mesmo com as dificuldades inerentes ao atraso no pagamento de seus salários, permaneceram desenvolvendo suas atribuições. Obrigado pelo comprometimento!

Quero também agradecer ao Pr. Sócrates Oliveira de Souza por mais esta ajuda prestada à nossa Instituição.

O crédito destes valores acontecerá ao longo do dia de hoje.

Um abraço,

Pr. Davidson Pereira de Freitas
Seminário Teologico Batista do Sul do Brasil
Diretor Geral
102 anos formando pastores e líderes para transformação do Brasil



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

terça-feira, 1 de junho de 2010

(2010/164) Mas como não sou sábio...


1. A sabedoria me sopra ao ouvido: fica quieto, que o semestre acaba; acabando, tudo passa. É verdade. Logo estará terminado o semestre. O tempo sopra. Mas não sou sábio, de modo que a sabedoria fala, e eu não entendo. Não entendendo, acabo falando o que não devia.

2. Por exemplo, eu não devia falar que estou triste com a quantidade de faltas de professores. Seria sábio não dizê-lo. Seria necessário até que eu nem me entristecesse!, quanto mais dizer que me entristeço. Mas antes não-sábio do que falso. Assim, tanto me entristeço, é verdade, quanto digo que me entristeço: não sou sábio. Não passa semana sem falta de professor. Às vezes, dia...

3. Desconta, ora. É verdade. Desconta... Mas... A situação é que estamos em dívida com eles - também comigo, já que também o sou. De modo que o roto quer cobrar o esfarrapado. "Eu" devo a professores (estamos em vias de não dever mais!): como posso "cobrar"? Há anos que não se desconta... Parece que a situação pousa no fundo do balde... Tudo "tácito". Não dito. Semtimentos aparentemente calmos. Mas muitas feridas. Feridas que tendem a justificar certas dores.

4. O problema é que, entre devedores institucionais e devedores docentes, entre erros de um e de outro lado (os do lado Institucional são incomparavelmente maiores, é verdade), perfilam-se os alunos. Que culpa têm? E não me cobram. Está bem!, alguns resmungam pelos corredores, reclamam com Elysa. Uns soltam piadinhas, outros, comentam, sarcasticamente. O fato é que sinto-me mal, porque não conseguimos resolver isso. Sinto-me entre a cruz e a caldeirinha... Se corro, o bicho pega, se paro, o bicho come. Houve momentos em que pensei em descontar, e temi levantar uma confusão dos infernos. Confesso: fica mais fácil mandar a conta para os alunos...

5. Meu desejo é que o semestre termine, que reformulemos o quadro docente, e que aqueles que permaneçam saibam que a regra do jogo não vai mais ser essa. Teremos de ter uma relação profissional, séria, responsável - de parte a parte: a Instituição, responsável, os professores, responsáveis. Jogo sério. Porque os alunos não podem pagar a conta. Eu não posso mais mandar a conta para eles, nem permitir que outros mandem. Porque, no final, todos receberemos nossos salários, de um jeito ou de outro. Mas, quanto aos alunos...

6. A vocês, então, alunos, a quem devo satisfações: aceitem minhas desculpas, minhas muito sinceras e constrangidas desculpas. E aceitem meu compromisso: tão logo eu receba sinal verde para a reformulação do quadro docente, acreditem, mudaremos substancialmente todas, absolutamente todas as nossas relações. Para melhor, quero crer. Naturalmente, no que depender de mim.

7. Aos professores, minhas sinceras desculpas pelos constrangimentos todos, pelo semestre difícil, pela carga emocional pesada de carregar. Pena, companheiros, pena mesmo, é que a carga acabe sendo posta sobre os ombros de quem, na última ponta, paga as contas. Eles não mereciam isso. Mas nem nós também.

8. Perdão a todos. Mea culpa, mea maxima culpa.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

(2010/163) Porque os dias estão mais para reais do que ideais


1. Ontem, recebi "visita" em minha sala. Não vem ao caso quem, porque o que está em jogo não é quem o disse, mas o que foi dito. Quero falar disso: do que me foi dito ontem, em tom, e acredito, de preocupação. E o que me foi dito (e, depois, ao Davidson, pela mesma pessoa, em visita a ele) foi o seguinte: "Osvaldo, você não acha que está ficando tarde demais para que as medidas sejam tomadas?". Naturalmente que a pergunta se refere às medidas que têm a ver com as metas estabelecidas pela Diretoria da CBB, metas a que cabe a nós atender, e atenderemos. Preocupava-se, meu visitante, com o prazo, que se torna cada vez mais preocupante.

2. Bem, eis o que disse e tenho a dizer. Uma coisa é você trabalhar sob as condições ideais. Bons gestores almejam trabalhar em condições ideais. Uma boa empresa, uma boa equipe, uma boa meta, uma boa direção, tudo de bom, vida boa. Vôo de cruzeiro. Tranqüilidade. Pé nas costas. Que gestor não sonha com esse barco? Outra coisa, contudo, é a a gestão da realidade: lidar com as condições reais, em que tudo está indo (parece ir) na direção contrária, em que os prazos vão se desmantelando. Não se trata, às vezes, nem necessariamente de empresas ruins, mas de cenários ruins. Às vezes, tudo é ruim.

3. O que eu quero dizer é simples: a Coordenação está preparada - psicologicamente e profissionalmente - para trabalhar no pior cenário possível. Venha o que vier, vamos enfrentar da melhor maneira possível. Melhor que fosse logo. Melhor que fosse o melhor possível. Mas, seja o quadro que for, aplicaremos todo o esforço necessário para "sair do outro lado". Eu não tenho como abrir a torneira - ela não está a meu alcance. Mas a água que vier dela, quando viver, canalizaremos para nossas necessidades. Venha a chuva que vier, armazenaremos água em caixas d'água. Não temos medo do que virá. Temos medo de nos assombrar com o tamanho do desafio. E não, não temos medo do desafio.

4. Há circunstâncias em que as variáveis não estão nas nossas mãos. Não adianta eu ir à sala do Davidson e colocá-lo contra a parede. Não farei isso. Surtisse isso algum efeito, no sentido de depender dele, de modo que, em eu o espremendo, a coisa acontecesse, já o teria feito. Mas não depende. Então, espero. Informo-o dos prazos, e espero. Imagino, ele faz o mesmo, para cima. Outra alternativa, é pedir demissão e ir embora. Não farei. Ficarei até que tudo esteja resolvido. Resta, pois, esperar e me preparar. Venha o dragão que vier, não será maior do que aquele que a tradição afirma ter Yahweh derrotado nas cosmogônicas batalhas do passado. Não sou lá nenhum Yahweh, é claro, mas os dragões de hoje, cá entre nós, não têm mais a fama dos dragões daqueles tempos.

5. Assim, cá está meu discurso: estou aqui para dar conta do recado. E darei. No que depender de mim, de minha responsabilidade. Agora, quanto ao que foge disso...

6. Não imaginem que me verão pelos corredores a arrancar os cabelos. Os perrengues que Bel e eu passamos, passamos quietos. Enfrentamos a dureza da vida, roemos os ossos, e saímos do outro lado. Será assim também agora. Não importa o tamanho do desafio, não verão a Coordenação choramingando, em desespero. Pelo contrário: verão a Coordenação pegar o touro pelo chifre. Se for humanamente possível, faremos. Assim, não se espantem com nossa "calma". Ela é apenas aparente. Concentramos energia. Não desperdiçamos forças. É para aplicar a energia e a força no momento em que a represa arrebentar. Aí, chegou a hora. E ela será a hora que ela for. Porque disso não depende a minha vontade. Dependesse...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/162) Democracia é bom, mas...


1. Democracia é bom, mas só quando a gente "ganha"!

2. Democracia é bom, pena que o povo "não sabe votar"...

3. Democracia é bom, mas...

4. Complete o "mas...".


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

(2010/161) Opa! Votação da Copa esquentando...


1. Prévia da votação da Copa, para sua ciência... e torcida!

2. Não está de goleada, não. A turma do "pára por parte" pode virar o jogo. Até domingo a bola ainda vai rolar. Pulamos de 35 para 85 votos. Mas ainda tem muita gente no banco...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO