1. Recebi confidência de estudante preocupado com o cenário em que se dará a visita do MEC. Para nós, é tão importante a avaliação para o recohecimento de Teologia que se torna compreensível a preocupação manifesta. Comentou-se uma preocupação com a perspectiva pastoral/acadêmica do curso, preocupação com a questão econômico-financeira, com o clima geral em torno do Seminário. A Coordenação tem a dizer o seguinte:
a) não faz parte da avaliação in loco observar "ponto de equilíbrio" da Mantedenora. A avaliação se dá exclusivamente sobre Projeto Pedagógico implantado e operado pelo conjunto gestão - corpo docente - corpo discente. O que gravita em torno disso é observado: instalações, professores (formação, basicamente), alunos (sua avaliação pessoal de tudo), funcionários, biblioteca, documentação - essas coisas mais diretamente relacionadas ao fncionamento do curso. Sim, deverão ser observadas as questões financeiras, e elas deverão ser anotadas, mas elas são analisadas no conjunto, e não são, por si mesmas, interditantes. Eu estou confiante. Não, mais do que isso: eu estou mais do que confiante.
b) qanto à questão "pastoral" do curso. Bem, já disse aqui que há um compromisso da Direção e da Coordenação com o Diretor Executivo da CBB em reformular a área pastoral do curso, transformá-la efetivamente em área efetivamente pastoral. Não, o adjetivo "pastoral" aplicado a um curso sério de Teologia não significa reduzi-lo à catequese. Significa a construção de espaços de discussão da "profissão" pastoral, da formação de estudantes habilitados ao exercício do cuidado pastoral, da introdução da inteligência científica-humanista à prática pastoral. "Pastoral" não é verborragia espiritualóide: disso, o "reino" está cheio. O que queremos formar são "curas d'alma", homens e mulheres aptos a cuidar de gente que queira ser cuidada. O MEC, antes de ter implicância quanto a isso, tem interesse pedagógico nesse processo, porque o cuidado pastoral, a atenção religiosa, faz parte da formação do profissional de Teologia. O objetivo de nosso curso é a formação de profissionais de Teologia. Dentre eles, e com destaque, o profissional de pastoral. Não há a menor possibilidade de se perder isso de vista. Pelo contrário!
c) o problema econômico-financeiro está sendo enfrentado de frente, sem esconde-esconde. Primeiro, revelamos, de modo transparente, o tamanho do buraco. Agora, estamos a trabalhar na direção de superar totalmente o rombo das contas da Mantenedora. E o faremos. Não entramos na guerra para perder. Entramos para ganhar, e vamos ganhar a guerra. O que precisa ser feito já foi comunicado à Direção da CBB, e estamos providenciando as análises e entrevistas necessárias para a completa superação das dificuldades financeiras. Apenas isso já demonstraria ao MEC o esforço da gestão da Colina.
2. Por isso tudo, irmãos, irmãs, amigos, amigas, estou confiante. Já disse que participei da elaboração do Projeto, e que se me revela uma agradável "coincidência" que seja eu, de novo, agora, a coordenar o processo de reconhecimento. Em termos pessoais, acho que ninguém tem mais interesse do que eu nesse reconhecimento. O reconhecimento será uma demonstração inequívoca de que não estávamos errados, e que, se não fomos - e não fomos - perfeitos, fomos até melhor do que imaginávamos, dadas as circunstâncias. Por isso estou pessoalmente empenhado nesse processo. E confio no ttrabalho que estamo realizando.
3. Ah, mas se querem saber, não custa nada, não, pedir a Deus aquela forcinha. Hum, forcinha, não, melhor pdir uma forçona...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico
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