quinta-feira, 8 de abril de 2010

(2010/075) Entrevista com professores - informações


1. Não foi possível terminar todas as entrevistas hoje, quinta-feira. Amanhã, das 08 às 13, ainda tenho tempo para tentar as entrevistas restantes. Os professores que ligaram e deixaram telefone, entrarei em contato a partir das oito da manhã. Os demais, que ainda não conversaram com a Coordenação, é imperioso que o façam até amanhã - por favor. Na segunda, já quero elaborar o relatório para a Diretoria. É com base nesse relatório que a Diretoria da CBB decidirá se as demissões ocorrerão já agora ou em somente em julho. As demissões somente em julho têm por justificativa o fato de que professores demitidos agora têm de receber os salários até junho, mesmo se não trabalharem. A favor das demissões já agora, mesmo com o pagamento dos salários até junho, há: a) o fato de que, em não havendo as demissões, rodaremos R$107.000,00 mês no vermelho (R$ 321.000,0 até junho), sem ter como pagar 2/3 dos salários mensais, ou duas folhas de pagamento, até junho, e b) não ser administrativa nem psicologicamente recomendável a permenência de demissionários no serviço docente. Some-se a isso o fato de que os salários pagos aos demitidos já agora seriam "compensados" pelo fato de que os professores remanescentes trabalharão essas mesmas horas por "acordo", de modo que não há, no final das contas, qualquer acréscimo financeiro na rescisão, em decorrência de sua efetivação já agora. Mas faz-se saber à comunidade que a decisão está fora da alçada desta Cordenação.

2. Até agora, a grande maioria dos professores aceitou tanto a substituição de regime horista por dedicação (40 e 20 horas), quanto o Acordo Coletivo de Trabalho. Agradecemos muito, muitíssimo a toda/os - apesar da desgraçada dor de cabeça que assim me proporcionam, porque terei de ser eu, abaixo da Direção da Casa e da Direção da CBB, a decidir, então, quem fica, e quem não fica. Faz parte do "pacote". Minha maior dor de cabeça no momento, contudo, são os casos de profesores e professoras-chave para os planos da Coordenação que, contudo, não podem dar 40 horas. Deixo registrado que só atende perfeitamente à "saída" que estabelecemos a substituição do regime para 40 horas. Regime de 20 horas não proporciona a economia necessária - entre 40 e 50% da folha que, somados aos impostos, resultaria em aproximadamente R$ 110.000,00. Correr o risco de não poder manter um/a excelente profissional por conta de sua indisponibilidade para 40 horas, conquanto pudesse arcar com o acordo de 20 horas, é cruel. Há espaço para uma ou duas exceções - mas elas são insufucientes para as nossas necessidades. Precisamos de um contingente máximo de contratos de dedicação 40 horas. Essa conta, meus amigos e minha amigas, é difícil de fechar. Inclusive porque ela implica em um maior contingente de demitidos. Que seja para o definitivo bem desta Casa.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

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