segunda-feira, 31 de maio de 2010

(2010/159) Força, Colina!


1. Quero conclamar a cada um de vocês a manter a força e a motivação. Alguém dirá: mas que cara-de-pau essa! Mas não é, não. Estamos atolados num problema cuja solução não depende de nós, ou, dito de outro modo, para cujas ações nossas dependemos de ações outras. Assim, das duas uma: ou ficamos pelo canto, choramingando, desanimados, como se o mundo estivesse contra nós, ou levantamos a cabeça, confiantes em nossa força, em nosso propósito, e marchamos ousados sobre nosso próprio desânimo...

2. Dirijo-me a estudantes e a professores. Dirijo-me a teólogos, a educadores, a músicos. Dirijo-me a líderes, de agora e de amanhã. Dirijo-me à comunidade que circula em torno da Colina. Onde está a nossa força? Onde está nosso entusiasmo? Somos como relógios de corda, que terceiros devem rodar, para funcionarmos? Ou temos dentro de nós mesmos a nossa força? Ânimo, gente! Coragem!

3. Chegam-me comentários de que os alunos andam desanimados - pudera!, de que os professores andam desanimados - pudera!, de que a Colina está desanimada - pudera! Mas, alto lá! Quem somos nós? Quem pensamos que somos nós? Confessamos que nossa força só está nos dias bons? Que nosso ânimo só está nos dias felizes? Nos demais, somos como todos os que julgamos necessitados... de nós?? De nós??

4. Levanta essa alma, homem! Levanta essa cara, mulher! Meta-se embaixo do chuveiro, deixe a água lavar esse desânimo, e força! Não sejamos Lua, cuja luz é emprestada, mas Sol, cujo fogo arde dentro de nós mesmos, fogo nosso, fogo de Deus, se Deus há, e nos acende alguma coisa nessa vida.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

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