quinta-feira, 15 de abril de 2010

(2010/088) Paciência e esperança


1. Nada, absolutamente nada, no momento, é mais importante do que re-equilibrar o caixa da Instituição. Estamos mais quebrados do que arroz de terceira, mas - anotem isso - não estamos mortos, não. Há saída para nós: um primeiro passo, cirúrgico e grave, e outros, posteriores, de (re)habilitação da Casa. E isso faremos.

2. Mas há um outro tanto de coisas a fazermos, e não vejo a hora de que isso ocorra. Quero, aqui, mencionar apenas aquelas questões mais nervosas, próprias da "academia".

a) precisamos, URGENTEMENTE, reformular a filosofia, os processos e os modelos da área de PESQUISA de todos os cursos - falamos línguas diferentes nessa área. Discutir: objetivo de MONOGRAFIA, formatação, processos de pesquisa, unificação de rotinas e operações. Isso é para ontem. O GT foi formado, e, no meio do caminho, a tijolada na cabeça. Assim, estamos esperando a definição, se vai ou não vai, e, se as coisas forem adiadas, marcamos imediatamente o início do processo. Para a Coordenação, é ponto de honra.

b) precisamos, URGENTEMENTE, discutir o próprio Curso de Graduação em Teologia - a relação entre Bíblia e Teologia, a relação entre Bíblia/Teologia e Ciências Humanas, a relação entre Bíblia/Teologia/Ciências Humanas e Pastoral. Isso é imperioso. Aguardemos o MEC, recebamos nosso Reconhecimento, arregacemos as mangas e ao trabalho!

c) precisamos discutir seriamente a questão PASTORAL. De todas as nossas áreas, é a mais carente. Por uma série histórica de fatores. Iremos discuti-los, também, oportunamente. Mas temos de construir um projeto de "formação" pastoral - que seja paralelo à formação genérica dos profissionais de teologia - que, de fato, possa ser considerado "projeto".

d) precisamos rediscutir o papel que o Seminário executará na formação de Educadores Religiosos, o que é mais do que discutir o destino do Curso de Pedagogia.

e) precisamos discutir a formação de músicos e instrumentistas para a prática eclesiástica, o que é mais do que dar atenção à Licenciatura em Música.

3. Sobretudo, precisamos criar uma cultura de compromisso com a qualidade: qualidade da música, qualidade da teologia, qualidade da educação. Há algum tempo que toleramos a falta de qualidade. A Colina não merece isso. Nem nós. E nem Aquele para quem cuidamos, em última análise, trabalhar.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

Nenhum comentário:

Postar um comentário