1. Caros e caras professoras, estudantes, povo da Colina. Há dois "tipos" de professores que não vão ficar: os que não podiam migrar para um regime de dedicação de 20 ou 40 horas que, com o Acordo Coletivo de Trabalho, resultaria em economia da folha de pagamento. Essa migração era condição sine qua non para a manutenção do ou da professora na Casa. Gente muito boa, gente muito querida, gente muito qualificada, é gente que não vai poder ficar por essa razão. É de todo uma lamentável pena.
2. O outro "tipo" é ainda mais lamentável. Trata-se de professor ou professora que poderia/gostaria de permanecer, que poderia migrar para 20 ou 40 horas - mas não permanecerá porque é gente demais para um bote pequeno. O melhor dos mundos seria ter chegado à lista dos que permanecerão contratados, sob novo regime contratual e salarial, por meio da simples impossibilidade de os demais permanecerem. Não haveria maior estresse. Mas não é o caso. Gente muito boa, gente muito querida, gente muito competente, gente que poderia e quereria ficar, não vai ficar. Não há vagas para todos, depois de redistribuídos os 475 créditos a serem oferecidos.
3. Minha palavra aqui se dirige, pois, a esses e a essas profissionais que não permanecerão. Ainda não foi divulgada a lista, ainda não falei com ninguém, e a informação será passada por mim - eventualmente, se for o caso, pelo Diretor -, de modo que qualquer "boato" é o que é - "boato". Aos que serão comunicados pessoalmente por mim, desde já, dirijo essa palavra de agradecimento por seus serviços até aqui. Muito obrigado pelo tempo que você dedicou à Colina. É chegada a hora de a relação profissional estabelecer um hiato, mas não se trata, necessariamente, de uma separação para sempre.
4. A Casa, se Deus quiser, vai se re-erguer. Se a casa se re-erguer, teremos de recontratar professores. Queremos que a sua saída se dê da melhor forma possível, para que as relações não se esgarcem, e para que possamos retomar o contato tão brevemente quanto possível - oxalá já no início de 2011.
5. Os professores que ficarem assumirão uma carga acima de sua "pertinência". Essa situação não poderá perpetuar-se por muito tempo, de modo que a cada tostão a mais que for entrando nos cofres da Nova-Velha Colina, vamos dar total prioridade à regularização da carga horária dos remanescentes, o que se dará, de um lado, pela recontratação de professores agora desligados. Não está descartada a hipótese de contratações novas adiante, mas a prioridade será dada ao retorno dos colegas agora dispensados. Aos colegas dispensados e que não possuem, ainda, mestrado ou doutorado, quero repetir o incentivo do Diretor Geral anterior, Israel: não há retorno, companheiros - é necessário dar seqüência à formação acadêmica. Acreditem: é mais fácil manter um não-mestre ou não-doutor na casa do que recontratá-lo. Seria muito bom se, quando precisarmos, cada um de vocês já tenham subido um degrau a mais nas respectivas formações. Aproveitem esse "ano sabático" forçado para acelerar sua formação.
6. Assim, talvez seja apenas uma breve separação. Um recuo estratégico, quem sabe. Seja como for, a todos vocês, professores, obrigado, em nome da Colina, pelos seus serviços. Que Deus os abençoe a todos. A Colina guardará a memória de seu trabalho. E, quem sabe?, clamará pelo seu retorno...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica
2. O outro "tipo" é ainda mais lamentável. Trata-se de professor ou professora que poderia/gostaria de permanecer, que poderia migrar para 20 ou 40 horas - mas não permanecerá porque é gente demais para um bote pequeno. O melhor dos mundos seria ter chegado à lista dos que permanecerão contratados, sob novo regime contratual e salarial, por meio da simples impossibilidade de os demais permanecerem. Não haveria maior estresse. Mas não é o caso. Gente muito boa, gente muito querida, gente muito competente, gente que poderia e quereria ficar, não vai ficar. Não há vagas para todos, depois de redistribuídos os 475 créditos a serem oferecidos.
3. Minha palavra aqui se dirige, pois, a esses e a essas profissionais que não permanecerão. Ainda não foi divulgada a lista, ainda não falei com ninguém, e a informação será passada por mim - eventualmente, se for o caso, pelo Diretor -, de modo que qualquer "boato" é o que é - "boato". Aos que serão comunicados pessoalmente por mim, desde já, dirijo essa palavra de agradecimento por seus serviços até aqui. Muito obrigado pelo tempo que você dedicou à Colina. É chegada a hora de a relação profissional estabelecer um hiato, mas não se trata, necessariamente, de uma separação para sempre.
4. A Casa, se Deus quiser, vai se re-erguer. Se a casa se re-erguer, teremos de recontratar professores. Queremos que a sua saída se dê da melhor forma possível, para que as relações não se esgarcem, e para que possamos retomar o contato tão brevemente quanto possível - oxalá já no início de 2011.
5. Os professores que ficarem assumirão uma carga acima de sua "pertinência". Essa situação não poderá perpetuar-se por muito tempo, de modo que a cada tostão a mais que for entrando nos cofres da Nova-Velha Colina, vamos dar total prioridade à regularização da carga horária dos remanescentes, o que se dará, de um lado, pela recontratação de professores agora desligados. Não está descartada a hipótese de contratações novas adiante, mas a prioridade será dada ao retorno dos colegas agora dispensados. Aos colegas dispensados e que não possuem, ainda, mestrado ou doutorado, quero repetir o incentivo do Diretor Geral anterior, Israel: não há retorno, companheiros - é necessário dar seqüência à formação acadêmica. Acreditem: é mais fácil manter um não-mestre ou não-doutor na casa do que recontratá-lo. Seria muito bom se, quando precisarmos, cada um de vocês já tenham subido um degrau a mais nas respectivas formações. Aproveitem esse "ano sabático" forçado para acelerar sua formação.
6. Assim, talvez seja apenas uma breve separação. Um recuo estratégico, quem sabe. Seja como for, a todos vocês, professores, obrigado, em nome da Colina, pelos seus serviços. Que Deus os abençoe a todos. A Colina guardará a memória de seu trabalho. E, quem sabe?, clamará pelo seu retorno...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica
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