terça-feira, 27 de abril de 2010

(2010/114) Outra segunda-feira exaustiva


1. Ontem, segunda-feira, estivemos reunidos o senhor Diretor, Tarso (RH) e eu, das 13:30 às 20:00. Debruçamo-nos sobre os cálculos e as conseqüentemente necessárias ações para completo e definitivo atingimento do equilíbrio econômico-financeiro da Colina. Foi uma reunião longa e cansativa - nossas cadeiras duras, de mil novecentos e Deus-sabe-quanto, matam as costas da gente. Ao final, um sentimento de que faltou um "quase"...

2. A primeira e desagradabilíssima percepção foi de que a mudança de regime de contratação de professores, com a flexibilização da cláusula de barreira das horas-aulas praticadas em classe (Acordo Coletivo de Trabalho), sozinha, não bastará. Está mantida e será feita, mas, sozinha, não "sai do outro lado". A economia não é, contudo, desprezível - além de, aí, sim, fator de extraordinária relevância, passarmos a ter um corpo docente menor, com regime de dedicação e mais administrável.

3. Contudo, o foco da questão é a sobrevivência da Casa - e de nada adiantaria um corpo docente "perfeito", com as portas fechadas. Daí, horas e horas a tentar, de alguma forma, estabelecer uma, duas, três, quantas alternativas a mais de que se pudesse dispor.

4. Elaboraram-se planilhas de cálculo, caso a caso, centavo a centavo. E chegamos a um "quase", que, eventualmente, é suficiente, o que saberemos na sexta, com a reunião que o Diretor terá com seu staff administrativo e financeiro. Lá, então, poderemos dizer se, finalmente, zeramos - no papel - nossas contas. A certeza que temos é que conseguimos uma economia fantástica. Mas queremos a "perfeição".

5. A partir de hoje, terça, passamos a informar internamente as novas diretrizes de ação, acrescentadas às anteriores, e decididas ontem. Assim que homologadas pela Direção da Colina, comunico-as em Coordinatum.

6. Eu teria preferido que ontem mesmo tivéssemos saído da reunião com a "certeza" de termos chegado ao número adequado. Considerada a porção "velha" do desequilíbrio, assumida pela CBB, chegamos a uma economia de praticamente o mesmo valor, de modo que "dobramos" a economia anterior. É preciso, agora, garantir, primeiro, que os cálculos tenham sido feitos de modo absolutamente corretos, e que, o mais importante, o valor seja suficiente para "zerar" nossas contas. Se tivermos conseguido, terá sido um trabalho memorável.

7. Tão logo quanto possível, informo aos leitores os detalhes das operações decididas. Por enquanto, é pedir a Deus que continue a nos dar ânimo e força. Há horas em que o "espírito" parece querer apenas ir embora, como Elias, para a caverna... Aí, a gente vai e percebe que parece que os planos Dele são bem outros: deixar a gente no olho do furacão... Quanto a mim, desisti de tentar "entender" Deus. Oxalá ele saiba o que está fazendo. E nós, também.

8. Por favor, tenham paciência por um pouco mais de tempo. É possível que estejamos finalmente perto de superarmos esse já por demais longo desconforto.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

Um comentário:

  1. que tarefa difícil, que trabalho árduo.

    Tem momentos que chego a desanimar achando que tudo isto é muito tênue, penso na tarefa de cada aluno matriculado para que não fure com seu compromisso, nas mudanças que precisam ser feitas em cada setor fora cursos como rlógios de luz, economia na manutenção.
    Ë tanta coisa... o pior é que para poder economizar é preciso gastar para adequar tudo...

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