1. Um amigo - professor - e eu discutimos as características comunicativas de Coordinatum. Conquanto seja outro intelocutor, um tema retorna à pauta: transparência. Falávamos sobre o "risco" de algumas coisas que digo, e, principalmente, a forma como as digo, de não serem exatamente compreendidas, já que alguém que leia Coordinatum eventualmente não me conhece... É verdade.
2. Quanto a isso, uma informação/afirmação. Coordinatum não quer ser melhor - muito menos pior - do que qualquer outro sistema de comunicação. Quer ser, sim, isso sim, diferente. Diferente não apenas no fato de sua escancarada transparência, mas, também - "meio é mensagem!" - no modo de dizer as coisas. Tento imprimir informalidade, jovialidade, humor, ironia. São marcas pessoais. Estamos na "rede mundial de computadores" - não há razão para ser austero no linguajar, na retórica. Posso ser coloquial. Sou coloquial. Meus alunos que o digam: sou em Coordinatum o que sou em sala de aula e o que sou na vida.
3. Não há transparência de discurso, se não há transparência também na articulação do discurso. Quero a transparência, mas quero também um ambiente de informalidade cordial e coloquial, sem afetações, sem empolações, sem aristocracias disfarçadas em "regime de norma". O respeito à Coordenação não deriva de trejeitos e pantomimas que eu encene - deriva do cargo em si.
4. Se há quem possa confundir as coisas? Há. Há alunos que confundem. Há professores que confundem. Há funcionários que confundem. Aí, você vai e "desconfunde", põe os pingos nos is, até que as coisas estejam claras. É processo. Não se opta por transparência, se faz e a coisa acontece, automaticamente. Opta-se por transparência e vai-se tentando construí-la, acertando, errando, corrigindo.
5. Não sabemos se Coordinatum permanecerá indefinidamente. Enquanto permanecer, terá a minha cara, que é a cara que meus alunos conhecem, que eu conheço, que meu espelho vê diariamente. Isso sou eu. Pode ser bom, pode ser ruim. Mas sou eu. Disso, não se pode duvidar... E quem, lendo Coordinatum, eventualmente não me conhece, manda um e-mail, liga, dá um alô. Não convidaria para um café, que a coisa aqui está "preta", mas, quem sabe, ano que vem, já não possamos convidá-los para um expresso à moda? Aí, você vem, toma um café e aproveita e faz matrícula.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica
2. Quanto a isso, uma informação/afirmação. Coordinatum não quer ser melhor - muito menos pior - do que qualquer outro sistema de comunicação. Quer ser, sim, isso sim, diferente. Diferente não apenas no fato de sua escancarada transparência, mas, também - "meio é mensagem!" - no modo de dizer as coisas. Tento imprimir informalidade, jovialidade, humor, ironia. São marcas pessoais. Estamos na "rede mundial de computadores" - não há razão para ser austero no linguajar, na retórica. Posso ser coloquial. Sou coloquial. Meus alunos que o digam: sou em Coordinatum o que sou em sala de aula e o que sou na vida.
3. Não há transparência de discurso, se não há transparência também na articulação do discurso. Quero a transparência, mas quero também um ambiente de informalidade cordial e coloquial, sem afetações, sem empolações, sem aristocracias disfarçadas em "regime de norma". O respeito à Coordenação não deriva de trejeitos e pantomimas que eu encene - deriva do cargo em si.
4. Se há quem possa confundir as coisas? Há. Há alunos que confundem. Há professores que confundem. Há funcionários que confundem. Aí, você vai e "desconfunde", põe os pingos nos is, até que as coisas estejam claras. É processo. Não se opta por transparência, se faz e a coisa acontece, automaticamente. Opta-se por transparência e vai-se tentando construí-la, acertando, errando, corrigindo.
5. Não sabemos se Coordinatum permanecerá indefinidamente. Enquanto permanecer, terá a minha cara, que é a cara que meus alunos conhecem, que eu conheço, que meu espelho vê diariamente. Isso sou eu. Pode ser bom, pode ser ruim. Mas sou eu. Disso, não se pode duvidar... E quem, lendo Coordinatum, eventualmente não me conhece, manda um e-mail, liga, dá um alô. Não convidaria para um café, que a coisa aqui está "preta", mas, quem sabe, ano que vem, já não possamos convidá-los para um expresso à moda? Aí, você vem, toma um café e aproveita e faz matrícula.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica
Pura verdade, esse blog é vc. Sem messuras, mas cheio de manuelices barrosas. Eu, particularmente uma fã de Manoel de Barros, gosto da sagrada mistura de teologia, poesia, transparência (claro!) e vida... muita vida com vontade de ser (bem) vivida. Bjs, teresa
ResponderExcluirCaríssimo Dr. Osvaldo,
ResponderExcluirNão o conheço pessoalmente, só através dos seus textos,da ouviroevento e agora da Coordinatum.
Autenticidade e transparência têm seu preço, parabéns por se dispor a pagá-lo. Acompanho, oro, torço e sofro com vocês a partir do Coordinatum.
Grande abraço,
Caríssimo Alfrêdo,
ResponderExcluirmuito obrigado.
Retribuo seu abraço,
Osvaldo
Caríssima Teresa,
você não conta, porque você é muito bobona, hahaha...
Achei essa postagem bem interessante, principalmente pelo fato de, mais uma vez constatar, o quanto a transparência incomoda. Definitivamente o mundo não está preparado para transparência. Mas tá na hora de aprender não?
ResponderExcluirAinda bem que isso pode começar na escola,rsrs
Continue com a transparência, tens meu apoio total.