1. Muito bem. Chegamos a um ponto em que o semestre tem de ser levado a termo, sem que as demissões de fato ocorram ainda com efeito para as aulas de 2010/1. Isso significa que cada e todo/a professor/a deve considerar o cumprimento integral de seu planejamento para o semestre, porque não há mais tempo para que novos professores assumam suas disciplinas. Na prática, cada professor terminará suas aulas, como previsto antes de nossas conversas sobre demissões. José dá a disciplina xis, José terminará o semestre, independentemente dos acontecimentos previstos.
2. O que no leva a eles, os acontecimento previstos. Já falei deles. Disseram-me que teria sido melhor não divulgar que haveria demissões. Bem, no quadro em que as coisas se deram, isso teria sido impossível, salvo se fôssemos levianos. Para decidirmos "quem ficava" e "quem saía", precisávamos saber quem podia ficar, e quem não podia ficar. Para sabê-lo, tínhamos de ser transparentes, de conversar aberta e francamente com o corpo de professores, como o fizemos e fomos. É de lamentar que as coisas tenham se encaminhado da forma como se encaminharam, sendo postergadas, mas já isso fogia e foge à gestão imediata da Casa. O que cabia à gestão foi feito.
3. Esclarecida a questão, retornamos, então, ao que vínhamos tratando. Não se está aqui afirmando que, afinal, não haverá demissão alguma. Se o planejamento para o equilíbrio econômico-financeiro, de posse já da CBB, vier a ser implementado (e não vemos como isso não venha a acontecer), as demissões estão decididas, calculadas e em regime de espera. Salvo melhor juízo, não há ponto de retorno. Trata-se de uma questão de "quando", e, no que diz respeito à administração do semestre, academicamente falando, ultrapassamos o ponto em que passaria a ser didadicamente indecente a troca de professores - a substituição dos professores no meio do semestre não seria uma coisa excelente, mas, dadas as necessidades, tolerável. Agora, a pouco mais de um mês para o término das atividades, inadmissível. Um mês, e acaba 2010/1.
4. Não controlamos o tempo de nossos superiores. Assim, se as demissões forem autorizadas a qualquer momento, fica estabelecido que cada disciplina será terminada pelo seu atual professor, ainda que em aviso prévio. Econômico-financeiramente não chegou a ser o melhor, mas, pedagogicamente, os alunos acabaram sendo menos prejudicados, o que, em todos os sentidos, é bom. Teria sido melhor, contudo, que todos soubéssemos que, ao fim e ao cabo, o semestre terminaria "normalmente". Mas assim é a vida: os planos são traçados, mas o vento vem e apaga os traços. Viver não é bem apenas fazer traços, mas refazê-los tantas quantas forem as vezes necessárias. E aqui estamos nós, refazendo velhos traços. E o que não falta é chão, para traços, e gravetos, com que riscá-los...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2. O que no leva a eles, os acontecimento previstos. Já falei deles. Disseram-me que teria sido melhor não divulgar que haveria demissões. Bem, no quadro em que as coisas se deram, isso teria sido impossível, salvo se fôssemos levianos. Para decidirmos "quem ficava" e "quem saía", precisávamos saber quem podia ficar, e quem não podia ficar. Para sabê-lo, tínhamos de ser transparentes, de conversar aberta e francamente com o corpo de professores, como o fizemos e fomos. É de lamentar que as coisas tenham se encaminhado da forma como se encaminharam, sendo postergadas, mas já isso fogia e foge à gestão imediata da Casa. O que cabia à gestão foi feito.
3. Esclarecida a questão, retornamos, então, ao que vínhamos tratando. Não se está aqui afirmando que, afinal, não haverá demissão alguma. Se o planejamento para o equilíbrio econômico-financeiro, de posse já da CBB, vier a ser implementado (e não vemos como isso não venha a acontecer), as demissões estão decididas, calculadas e em regime de espera. Salvo melhor juízo, não há ponto de retorno. Trata-se de uma questão de "quando", e, no que diz respeito à administração do semestre, academicamente falando, ultrapassamos o ponto em que passaria a ser didadicamente indecente a troca de professores - a substituição dos professores no meio do semestre não seria uma coisa excelente, mas, dadas as necessidades, tolerável. Agora, a pouco mais de um mês para o término das atividades, inadmissível. Um mês, e acaba 2010/1.
4. Não controlamos o tempo de nossos superiores. Assim, se as demissões forem autorizadas a qualquer momento, fica estabelecido que cada disciplina será terminada pelo seu atual professor, ainda que em aviso prévio. Econômico-financeiramente não chegou a ser o melhor, mas, pedagogicamente, os alunos acabaram sendo menos prejudicados, o que, em todos os sentidos, é bom. Teria sido melhor, contudo, que todos soubéssemos que, ao fim e ao cabo, o semestre terminaria "normalmente". Mas assim é a vida: os planos são traçados, mas o vento vem e apaga os traços. Viver não é bem apenas fazer traços, mas refazê-los tantas quantas forem as vezes necessárias. E aqui estamos nós, refazendo velhos traços. E o que não falta é chão, para traços, e gravetos, com que riscá-los...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica
Finalmente um notícia boa. Ainda que seja provisória, talvez.
ResponderExcluirUm pouco de fôlego afinal.