terça-feira, 25 de maio de 2010

(2010/149) O furacão Denise


1. Os furacões recebem nomes de pessoas. Uma série, de homens, outra, de mulheres. Parece que coloquei um furacão Denise em Música. A doida danou a mexer em troço velho... Ontem, uma sala que, quando olhava para ela, sentia calafrios na espinha. Uma calculadora me dizia que seria coisa de três meses, desentulhá-la. Hoje, cadê? A sala está arrumadinha, e tornou-se a sua base de operações. Furacão Denise...

2. Agora, arrumou um problema: as tralhas que estavam nessa sala, estão em outra. E tralha em que se mexe, tem-se que a ela dar destino. O fogo ateia na mata, e, agora, terá de apagá-lo. Deve gostar disso. Tomara!, porque "disso" é o que não falta no Prédio de Música, que, em 2013, faz 50 anos! Haja "disso" para se gostar, porque tem coisa tão velha ali, entulhada, que as telhas já estão de cabelos brancos...

3. Era preciso um furacão. Oxalá que os ventos não faltem, porque, sem ventos, os furacões cansam e morrem. Vida longa a esse furacão mulher! Vida longa a essa coragem toda, a essa praticidade toda! A comunidade, encarecida e reconhecidamente, agradece...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

Em tempo: assim que assumi as Cordenações, fui ao Prédio de Música. Encontrei uma ansiosa Westh Ney, que me apresentou a uma série de salas "entulhadas" de coisas. A sala de instrumentos, depauperada, e com instrumentos amontoados e carecendo de cuidados. A sala 402, com papel pra todo lado, numa "organização" do tipo isso aqui fica aqui, isso aqui, ali, e isso aqui, acolá, isto é, um amontoado, em que cada coisa está num canto, mas se sabe onde está. Não cheguei a ver tudo. Sequer desci ao "porão". A amostra-grátis me bastava. Pediu-me que, se possível, desse um jeito na situação. Sim, darei.

Pois bem, o fato de Denise decidir não usar a sala da antiga Coordenação, obrigou-a a "se virar", a desentulhar a sala 402 e a fazer dela o seu "posto de operações". Não foi esse o início programático de meu quarto pedido a ela: "tomar pé do Prédio inteiro", mas acabou iniciando o processo. Sem detrimento das três urgências delegadas (fechar o semestre, tomar pé de a quantas anda o "curso de mestrado/extensão" e ultimar a aplicação integral do Projeto do Curso de Música), "tomar pé do Prédio" é uma instrução minha, da Coordenação, e, até onde fui informado, desejo de todos. Não pensava que começaria "já", mas, desde que as demais tarefas não sejam prejudicadas, tanto melhor. Para todos os efeitos, Denise é a extensão da Coordenação, e recebeu orientações para que todas as suas ações sejam, sempre que possível, dialogais, negociadas, informadas, equilibradas - mas, acima de tudo, eficientes, eficazes e efetivas.

3 comentários:

  1. E eu entrei na dança também. Eu que já adoro arrumações... Foi bom, mas ainda nem começou chegar perto do olho do furacão. Tem trabalho para todo mundo.
    bj

    ResponderExcluir
  2. esqueci de dizer que encontrei um velho harmõnio(será que alguém sabe do que estou falando?). Toquei tanto e matei saudades de 30 anos atrás.

    ResponderExcluir
  3. Cara!!! eu também toquei num harmônio!!! Haja pernas para acionar o fole!!! Aliás, minha iniciação musical se deu num harmônio.
    Este harmônio tem que entrar para o museu do stbsb, como prova dos tempos de outrora, quando tocar saxofone na igreja era pecado, e tocar piano era profano. Bateria, então, coisa do demônio! hehehehe.
    Tradicionais tradições e tradicionalismos...
    Eles precisam ser tombadas como patrimônio histórico para nos lecionarem sobre um novo jeito possível de ser batista.
    Gosto de uma frase do Alex Dias, dos Atletas de Cristo, que li um boletim da missão, uns 20 anos atrás pelo menos, dizia assim:
    "Tradição, a fé viva dos que já morreram, tradicionalismo é a fé morta dos que estão vivos". Boa essa né?

    ResponderExcluir