1. Termina hoje o mês de maio. Grosso modo, abre-se, finalmente, o mês de "encerramento" das atividades letivas do semestre. Um semestre que, para todos os efeitos, ficará para a história, com seus altos e baixos, seus pontos fortes e fracos.
2. A história lembrará desse semestre como aquele em que o planejamento do equilíbrio econômico-financeiro do Seminário foi elaborado - eventualmente, ainda, aplicado! Não é pouca coisa. Há anos, não sei realmente desde quando, o Seminário se arrasta com um desequilíbrio estrutural em suas contas, gastando mais do que arrecada, o que significa que, evidentemente, a Denominação vinha arcando com o resultado negativo, contabilizados, já, em números redondos, quase R$ 4.000.000,00. Irrecuperável, esse montante, contudo, foi - em tese, nos termos do planejamento operacional - erradicado. Depois de paga a dívida e implementado o planejamento da Diretoria do Seminário, uma nova era se abre para a Colina: a era do equilíbrio fiscal. Nesse sentido, o semestre foi marcante.
3. A memória alguma coisa entre muito negativa e muito positiva ficará por conta da re-engenharia do corpo docente. Muito positiva, porque o quadro docente é desproporcional em relação ao corpo discente (menos de oito alunos por professor), além de ser quase que integralmente formado por profissionais em regime de contratação horista, o que acarreta impossibilidades de gestão acadêmica incontornáveis. A reformulação desse quadro reverterá em benefícios acadêmicos muitíssimos superiores aos benefícios econômico-financeiros, já não poucos. Todavia, muito negativa, igualmente, porque talvez se pudesse/devesse ter um tempo maior para a adequação, sem os constrangimentos e desconfortos, sofrimento e ansiedade que imperam entre os profissionais da Casa, também por conta da indefinição de data para a aplicação do processo de re-engenharia. Seja como for, aguarda-se com ansiedade o momento.
4. Temos à frente trinta dias redondos para terminarmos o semestre. Esperávamos terminá-lo com um pouco mais de tumulto, mas o tumulto foi substituído por um pouco mais de tensão e angústia. Difícil sabermos que quadro escolher. Se as demissões já houvessem acontecido, o tumulto ter-se-ia dado e já estaríamos navegando em águas mais tranqüilas. Refiro-me ao tumulto da substituição dos professores no meio do semestre, o que estava previsto e não aconteceu. No seu lugar, uma postergação indefinida de datas: amanhã, semana que vem, mês que vem...
5. Não há como mudar o passado. Portanto, encarar o mês de junho como oportunidade de finalizar o semestre letivo da melhor forma possível. E aguardar, finalmente, pelo momento a ser determinado por quem de direito para a implementação do planejamento delegado e tornado meta - cumprida, no papel, com exceção da inadimplência.
6. Queríamos ter feito mais. Poderíamos ter feito mais. Muito mais. Mas, daqui a alguns anos, quando olharmos para 2010.1, haveremos de nos admirar de termos feito tanto, superado tanto, suportado tanto.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico
2. A história lembrará desse semestre como aquele em que o planejamento do equilíbrio econômico-financeiro do Seminário foi elaborado - eventualmente, ainda, aplicado! Não é pouca coisa. Há anos, não sei realmente desde quando, o Seminário se arrasta com um desequilíbrio estrutural em suas contas, gastando mais do que arrecada, o que significa que, evidentemente, a Denominação vinha arcando com o resultado negativo, contabilizados, já, em números redondos, quase R$ 4.000.000,00. Irrecuperável, esse montante, contudo, foi - em tese, nos termos do planejamento operacional - erradicado. Depois de paga a dívida e implementado o planejamento da Diretoria do Seminário, uma nova era se abre para a Colina: a era do equilíbrio fiscal. Nesse sentido, o semestre foi marcante.
3. A memória alguma coisa entre muito negativa e muito positiva ficará por conta da re-engenharia do corpo docente. Muito positiva, porque o quadro docente é desproporcional em relação ao corpo discente (menos de oito alunos por professor), além de ser quase que integralmente formado por profissionais em regime de contratação horista, o que acarreta impossibilidades de gestão acadêmica incontornáveis. A reformulação desse quadro reverterá em benefícios acadêmicos muitíssimos superiores aos benefícios econômico-financeiros, já não poucos. Todavia, muito negativa, igualmente, porque talvez se pudesse/devesse ter um tempo maior para a adequação, sem os constrangimentos e desconfortos, sofrimento e ansiedade que imperam entre os profissionais da Casa, também por conta da indefinição de data para a aplicação do processo de re-engenharia. Seja como for, aguarda-se com ansiedade o momento.
4. Temos à frente trinta dias redondos para terminarmos o semestre. Esperávamos terminá-lo com um pouco mais de tumulto, mas o tumulto foi substituído por um pouco mais de tensão e angústia. Difícil sabermos que quadro escolher. Se as demissões já houvessem acontecido, o tumulto ter-se-ia dado e já estaríamos navegando em águas mais tranqüilas. Refiro-me ao tumulto da substituição dos professores no meio do semestre, o que estava previsto e não aconteceu. No seu lugar, uma postergação indefinida de datas: amanhã, semana que vem, mês que vem...
5. Não há como mudar o passado. Portanto, encarar o mês de junho como oportunidade de finalizar o semestre letivo da melhor forma possível. E aguardar, finalmente, pelo momento a ser determinado por quem de direito para a implementação do planejamento delegado e tornado meta - cumprida, no papel, com exceção da inadimplência.
6. Queríamos ter feito mais. Poderíamos ter feito mais. Muito mais. Mas, daqui a alguns anos, quando olharmos para 2010.1, haveremos de nos admirar de termos feito tanto, superado tanto, suportado tanto.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico
Por Stella Junia,
ResponderExcluirPois é Osvaldo. Eu tenho 15 anos de docência no Seminário.
Nunca foi fácil, até porque a gente sabe que ensino privado no Brasil depende de muitos subsídios. Poucas são as escolas particulares que sobrevivem apenas das mensalidades dos alunos.
Já vi muitas crises, muitos atrasos de salário, inadimplência, problemas políticos,e por aí vai.
Mas como este 2010.1 eu nunca vi!!
E me espanta o silêncio da denominação, a distância dos Batistas, gente batista das igrejas, que nem sabem o que se passa aqui e muitos nem sabem que o Seminário existe.
Também não vi nesses 15 anos, uma liderança Batista tão descrente, tão indiferente e tão desmotivada com o proprio patrimônio.
Nem vou falar da preocupação humana e cristã com gente que trabalha aqui, depende daqui e fica numa espera sem prazo, sem notícia, sem satisfação, sem norte.
Definitivamente são outros tempos.
Copio uma frase do ilustre Artur da Távola: 'Coube-nos viver dias decadentes" .
Stella Junia