segunda-feira, 14 de junho de 2010

(2010/176) Ainda prefiro a paciência


1. Ainda é preciso paciência. Nesse insólito momento da Colina, é preciso paciência. No momento, nenhuma palavra é mais importante do que paciência. Dizem que há: dizem que oração é mais importante, agora, do que paciência. No entanto, vejo os "orantes" de plantão entre impacientes e desesperançados... Melhor seria não orar, então, e ter mais paciência e esperança... Dizem que confiar, agora, é melhor do que ter paciência. Todavia, vejo homens e mulheres cheios do que dizem ser "confiança no Senhor" cheios, até as bordas, do vinho da impaciência e da desesperança. Dizem que Capela, que sala de oração, que culto, que liturgia, que Bíblia, que oração, que jejum, que isso e que aquilo é melhor, agora, do que paciência. Vai ver é. Entretanto, por que, então, tanta impaciência: O fruto de tudo aquilo não deveria ser... paciência?

2. Asim, não peço nada: nem oração, nem liturgia, nem jejum, nem nada. Peço, apenas, paciência. Mais ou menos como aquela referência em Mateus a pardais e a lírios do campo, que a gente gosta muito de ler, mas vive tão pouco: liturgia de pardal é viver, e dos lírios, balouçar ao vento... pacientemente, muito pacientemente...

3. Ah, sim, e depois de toda a paciência necessária, cabe toda a liturgia.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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