sexta-feira, 16 de abril de 2010

(2010/091) Do comentário da Doutora Celeste


1. Reagindo a meu post, Celeste escreveu: "Nosso alunos precisam ESCREVER desde o primeiro período, sendo LIDOS pelos professores, para que estejam aptos a saber o como escrever cientificamente. Sem isso, inseguros, são atraídos para a cópia ou para o plágio". Na mosca!

2. Celeste, vou lhe contar um segredo de Polichinelo: a disciplina Língua Portuguesa, na FABAT, faz parte da área de... tchan tchan tchan tchan... Pesquisa! Está no Projeto. Língua Portuguesa deverá ser re-estudada pelo GT, daí a também convocação do Prof. Adalberto (você conta nas duas pontas). Sim, sim, sim: nossos alunos precisam escrever muito, ser corrigidos, re-escrever, de novo, outra vez, até aprenderem. Alguns são exímios - dá gosto. Outros, nós, professores, deveríamos ficar tristes, porque deixaremos que saiam daqui com deficiência monstruosa.

3. Também para isso a reformulação do corpo docente, a contratação de Orientação Pedagógica que vai "entrar nas salas de aula" - vai ficar, Mere? -, a reformulação do nosso perfil de egresso, o trabalho eficiente na direção da construção desse perfil - isso certamente exigirá reformulação de atividades de avaliação, e justamnte no sentido de exigir que os alunos se lasquem de tanto escrever, e que os professores de fato leiam, de fato corrijam , e mandem escrever de novo, até aprenderem.

4. Quando ensino resenha, dá um trabalho dco cão, mas faço assim: ensino a fazer a resenha, mando entregar. Corrijo, devolvo tudo rabiscado, o aluno tem de entregar de novo, corrijo de novo, entrego... até que o aluno mereça dez. Poucos, de fato, entregam tantas vezes. Uma aluna me entregou seis vezes. No final, não merecia 10, ainda. Mas dei, só de gosto pelo esforço dela. Os demais, só uma, no GQ - aí, a qualidade é bem ruim. Quando tivermos Orientação Pedagógica, passaremos a reprovar muita gente, porque hoje, somos condescendentes... Mas condescendência dura até o primeiro ENAD, depois, a gente se descabela.

5. Vamos atacar esse problema. Ele é ponto de honra nosso, ou não somos dignos de nos considerarmos pedagogos.

6. Valeu, doutora...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Academica

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