1. Pessoa amigável, quero crer movida de todas as melhores intenções, preocupada com os processos internos da FABAT, e, por isso, digna de toda consideração, procurou-me para comentar alguns temas atualmente tratados em Coordinatum. Tomei suas considerações como de todo interessadas no melhor e preocupadas com eventuais problemas decorrentes de um excesso de transparência. Quero comentar aqui seções de nossa conversa, e registrar publicamente meu mais do que amigável posicionamento.
2. Primeiro: manifestou-se uma preocupação quanto ao tratamento do tema PESQUISA em Coordinatum, e isso por duas razões: a) por tratar-se de tema propriamente "docente", de modo que deveria ser tratado em regime fechado com os professores, e b) por expor externamente as fragilidades da FABAT, já que o blog é público.
3. Conversamos uma boa meia hora sobre isso. Foi uma conversa franca e aberta, eu diria. Ao menos foi minha impressão. E minha percepção dos "casos" é a seguinte.
a) a FABAT possui quatro órgãos deliberativos - Colegiados, Câmara de Ensino e Pesquisa, Câmara Superior de Gestão e Câmara Comunitária. Em todos eles, representantes do corpo discente - estudantes - compõem as representações deliberativas. Dois desses órgãos, Colegiado e CEPE terão de aprovar qualquer modificação de Projeto, incluída aí a grande modificação que desejo fazer na área de Pesquisa. Isso significa que alunos vão deliberar sobre o tema, com poder de veto. Ora, se eles vão participar da deliberação, nada mais natural do que acompanharem as discussões desde o início. Já a reunião do GT de Pesquisa está facultada à participação deles. Foram convidados, se desejassem. Assim, acho que está justificada a ampla transparência com que o tema está sendo tratado em Coordinatum, inclusive com abertura absoluta para comentários, intervenções, criticas, sugestões, desde que não-anônimas.
b) quanto à exposição da fragilidade da FABAT. Concordou-se, na conversa, que a discussão sobre PESQUISA, aqui travada, descreve na íntegra o problema real da pesquisa na Colina. É fato. É fato ostensivo, escancarado a todos, alunos, professores, avaliadores do MEC... A transparência tem seus riscos. Um deles, é expor nossas fraquezas. Mas a exposição de nossas fraquezas, é, ao mesmo tempo, nossa força. É certo que um eventual interessado em matricular-se no curso, ao ter acesso ao blog, considere que a pesquisa está mal das pernas, e decida não se matricular. É verdade. Por outro lado, também pode ser que ele se impressione com o grau de transparência da Faculdade, e isso o motive a - até - participar do processo. Eu diria assim: sabemos onde leva a não-transparência. Não é de excesso de transparência - pelo contrário que agoniza a FABAT. Mas não sabemos onde leva a transparência ou a super-transparência. Uma vez que sei onde leva a não-transparência, vou arriscar a outra via. Tudo trarei a Coordinatum. Tudo, menos o que for de "segurança"...
4. Adorei a conversa. Foi em nada tensa. Foi leve. Tanto que pude dedicar tempo a pensar mesmo durante a própria conversa. Geralmente minhas respostas vêm mais tarde, e, se o caso for de tensão, ainda mais tarde e, nunca, na hora. A tensao me cala. E refleti automaticamente, e produzi os arrazoados acima, orque não estava tenso, o ambiente era aigável. Fiquem, pois, à vontade para comentar. Ajo certo em expor nossas fraquezas tão claramente no blog? Ajo certo em dar oportunidade para alunos participarem dos processos informais, já que eles participam dos formais? Não corro o risco da imaturidade de alunos imaturos? Corremos risco, a FABAT - com um eventual excesso de transparência? Não sou absolutamente dono da verdade. Posso estar fazendo alguma coisa errada. Sou todo ouvidos.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Cordenação Geral Acadêmica
EM TEMPO: estava a ler o site do Nassif, o que faço diariamente, e eis que me deparo com um bom exemplo de como a transparência irrestrita desarma manobras políticas mesmo lá, nas altíssimas esferas:
2. Primeiro: manifestou-se uma preocupação quanto ao tratamento do tema PESQUISA em Coordinatum, e isso por duas razões: a) por tratar-se de tema propriamente "docente", de modo que deveria ser tratado em regime fechado com os professores, e b) por expor externamente as fragilidades da FABAT, já que o blog é público.
3. Conversamos uma boa meia hora sobre isso. Foi uma conversa franca e aberta, eu diria. Ao menos foi minha impressão. E minha percepção dos "casos" é a seguinte.
a) a FABAT possui quatro órgãos deliberativos - Colegiados, Câmara de Ensino e Pesquisa, Câmara Superior de Gestão e Câmara Comunitária. Em todos eles, representantes do corpo discente - estudantes - compõem as representações deliberativas. Dois desses órgãos, Colegiado e CEPE terão de aprovar qualquer modificação de Projeto, incluída aí a grande modificação que desejo fazer na área de Pesquisa. Isso significa que alunos vão deliberar sobre o tema, com poder de veto. Ora, se eles vão participar da deliberação, nada mais natural do que acompanharem as discussões desde o início. Já a reunião do GT de Pesquisa está facultada à participação deles. Foram convidados, se desejassem. Assim, acho que está justificada a ampla transparência com que o tema está sendo tratado em Coordinatum, inclusive com abertura absoluta para comentários, intervenções, criticas, sugestões, desde que não-anônimas.
b) quanto à exposição da fragilidade da FABAT. Concordou-se, na conversa, que a discussão sobre PESQUISA, aqui travada, descreve na íntegra o problema real da pesquisa na Colina. É fato. É fato ostensivo, escancarado a todos, alunos, professores, avaliadores do MEC... A transparência tem seus riscos. Um deles, é expor nossas fraquezas. Mas a exposição de nossas fraquezas, é, ao mesmo tempo, nossa força. É certo que um eventual interessado em matricular-se no curso, ao ter acesso ao blog, considere que a pesquisa está mal das pernas, e decida não se matricular. É verdade. Por outro lado, também pode ser que ele se impressione com o grau de transparência da Faculdade, e isso o motive a - até - participar do processo. Eu diria assim: sabemos onde leva a não-transparência. Não é de excesso de transparência - pelo contrário que agoniza a FABAT. Mas não sabemos onde leva a transparência ou a super-transparência. Uma vez que sei onde leva a não-transparência, vou arriscar a outra via. Tudo trarei a Coordinatum. Tudo, menos o que for de "segurança"...
4. Adorei a conversa. Foi em nada tensa. Foi leve. Tanto que pude dedicar tempo a pensar mesmo durante a própria conversa. Geralmente minhas respostas vêm mais tarde, e, se o caso for de tensão, ainda mais tarde e, nunca, na hora. A tensao me cala. E refleti automaticamente, e produzi os arrazoados acima, orque não estava tenso, o ambiente era aigável. Fiquem, pois, à vontade para comentar. Ajo certo em expor nossas fraquezas tão claramente no blog? Ajo certo em dar oportunidade para alunos participarem dos processos informais, já que eles participam dos formais? Não corro o risco da imaturidade de alunos imaturos? Corremos risco, a FABAT - com um eventual excesso de transparência? Não sou absolutamente dono da verdade. Posso estar fazendo alguma coisa errada. Sou todo ouvidos.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Cordenação Geral Acadêmica
EM TEMPO: estava a ler o site do Nassif, o que faço diariamente, e eis que me deparo com um bom exemplo de como a transparência irrestrita desarma manobras políticas mesmo lá, nas altíssimas esferas:
Sensus libera pesquisa para todos os partidos
Por Flavio
O Sensus informou que vai liberar ao PSDB, às 16h desta sexta-feira, 16, o acesso aos controles internos da pesquisa sobre a corrida presidencial que foi colocada sob suspeita pelos tucanos. O instituto informou também que vai abrir os dados para a imprensa e aos demais partidos que participam da disputa. A informação é do diretor do Sensus, Ricardo Guedes. Grande jogada do Sensus. Abriu para todos, assim não fica refém do PSDB.
Por Flavio
O Sensus informou que vai liberar ao PSDB, às 16h desta sexta-feira, 16, o acesso aos controles internos da pesquisa sobre a corrida presidencial que foi colocada sob suspeita pelos tucanos. O instituto informou também que vai abrir os dados para a imprensa e aos demais partidos que participam da disputa. A informação é do diretor do Sensus, Ricardo Guedes. Grande jogada do Sensus. Abriu para todos, assim não fica refém do PSDB.
Professor, eu creio plenamente na transparência. Acho que, como um corpo de 400 indivíduos, com históricos diversos e muitos com vasta experiência em outras universidades, podemos, em conjunto, construir um grande futuro para a nossa instituição. E digo nossa porque, mesmo daqui a 25 anos, ainda me sentirei participante desta casa, por ser muito grato ao que ela me deu.
ResponderExcluirConfesso que tive as mesmas dificuldades relatadas pelo senhor ao produzir meus artigos, e fico feliz em saber que há uma visão de melhoria, de evolução por parte da Coordenação. A transparência só nos ajuda, como alunos, a nos sentir seguros de que os trâmites para melhoria geral do Seminário estão caminhando e de que podemos esperar grandes coisas para o futuro.
Enfim, gostaria de elogiar publicamente a postura desta Coordenação e me colocar a disposição para ajudar com minhas críticas, comentários e sugestões.
Forças, e sigamos em frente!!
Dr. Osvaldo, leio o Coordinatum diariamente por várias razões:
ResponderExcluir1) Como Pastor Batista me interesso por tudo o que diz respeito à denominação, acompanho, oro, torço, sofro e vibro com vocês.
2) Como Professor de Seminário, ao ver as lutas na Colina, e pela Colina, sinto-me inspirado a prossseguir em minha jornada aqui pelo Nordeste, ao tempo que aprendo com suas posturas e transparência.
Fraterno abraço,
Obrigado, amigo e pastor Alfredo.
ResponderExcluirSinceramente, nunca pensei que fosse encontrar esse nível de transparência em alguma instituição, mesmo sendo cristã. Tenho admirado essa postura. Certa vez ouvi uma frase que, onde li dizia ser de um senhor morador de rua: "quem não se expõem, não vive a experiência". Eu acho que essa experiência vai valer a pena a gente (Colina) viver!
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