quarta-feira, 12 de maio de 2010

(2010/132) Depois de Mere, agora a Lu...


1. A notícia é velha: Mere, nossa "orientadora pedagógica", vai embora. Durante as entrevistas, decidiu-se a não permanecer. Alegados os motivos, não vêm ao caso, deu o caso por encerrado. Já insistimos, eu, vocês, um monte de gente. Mas ela diz: "o coração diz que acabou meu tempo aqui...". Ora, o coração é terra inespugnável. Não dá pra dizer que a gente pode entrar lá. Se o coração diz, diz, pronto.

2. Mal me acostumei com essa perda, lá vem outra. Luciana, funcionária do então Curso de Música e, agora, da Coordenação Geral Acadêmica, revelou-me que precisa dedicar-se a estudos para tentar concursos públicos. Inscreve-se e, ou não faz a prova, ou faz, mas não se classifica. Estava, ela disse, constrangida, porque sabe da dificuldade do momento. Mas tomou coragem, e revelou-me o que lhe angustiava a alma: e ela escondia direitinho...

3. Não se trata de não aceitar. São dois argumentos difíceis de dissuadir. Fica registrada a disposição da Coordenação em "esquecer" as duas decisões, de Mere e de Lu. Mas fica igualmente a compreensão que tem a Coordenação de que tais decisões são muito pessoais e existenciais.

4. Lu dicidiu-se a dar um tempo para a Coordenação contratar alguém e treinar. Lu era uma excelente funcionária, e não é fácil encontrar alguém à altura, principlamnete em função das condições que oferecemos.

5. Fica meu agradecimento aos trabalhos de Lu, com os quais ainda conto, até que possamos efetivamente dispensar seus serviços, sempre muito elogiáveis.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

2 comentários:

  1. Lamento muito. Muito.
    Sem palavras...

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  2. Desculpem-me a sinceridade, mas, cada dia que passar sem uma decisão, corremos o risco de ter mais e mais pessoas se desligando do Seminário. Não demora, e professores começarão a fazer o mesmo, pois a atitude é, mais do que desagradável, desrespeitosa com profissionais de qualidade, que estão sendo tratados como mão de obra de segunda ou terceira, porque, tendo amor à Causa, não reclamam como teriam o direito de fazê-lo.
    Chama atenção o fato de que, se não se tratasse de uma instituição fundamentada no amor de Cristo, o encaminhamento teria sido pelos canais governamentais. O que mais a CBB está esperando, se nossa direção, nosso chefe mais próximo já cumpriu tudo que lhe foi requerido? É o nonsense!
    Enquanto isso, mais e mais pessoas verão que suas esperanças estão se apagando, ainda que não o queiram!...
    Ah, Yahweh, olha por nós!
    Celeste.

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