terça-feira, 8 de junho de 2010

(2010/173) Não vejo a hora


1. Bem, parece que falta menos... do que faltava. Quanto falta, exatamente? Não sei. Alunos, ontem, queriam um "prazo determinado" para determinadas ações negociadas. Prazo negociado? Com quem não determina dias e estações, cronos e cairós? Não, não sabemos nada de prazos. Outros são os Senhores do Tempo. Mas uma coisa eu acho que eu sei: falta menos... menos... menos... Meu coração pulsa assim: menos um, menos um, menos um, contando os dias que faltam...

2. Para? Ora, para a maior transformação que essa Casa já experimentou nos últimos tempos. Se você ainda não se deu conta do que significa um corpo docente em regime de dedicação integral, então, meu caro, minha cara, está perdendo o bonde da história. Quanto a mim, não vejo a hora.

3. Por exemplo: imagino-me - se serei eu, mesmo, tanto faz, é circunstancial - coordenando o núcleo "duro" do corpo docente para determinarmos as seguintes questões o que, de fato, ensinaremos em sala de aula? Como articularemos todos os conteúdos, primeiro, de cada curso consigo mesmo e, em amplo sentido, de cada curso com os demais? O que queremos que os alunos aprendam e provem que aprenderam? Como saberemos se aprenderam? Coordenarei - mas decidiremos tudo em conjunto...

4. Ter uma equipe de professores dedicando-se não apenas à sala de aula. Eis tudo que penso que teremos: sala de aula, orientações, aulas à distância, pesquisa e publicação de artigos/livros (já pensaram num livro da FABAT, anual, com textos selecionados de professores e/ou alunos? Hum? Eu já! E tanto, que esqueci, na semana passada, que era aniversário de meu filho...).

5. O que faremos de mais urgente? Reconfigurar - totalmente! - nossa perspectiva de formação pastoral? Nossa linha "teológica"? Nossas perspectivas musicais? Nossa linha pedagógica? E as pós-graduações? Virão? E o Mestrado, o tão sonhado Mestrado? E os cursos de extensão, abertos à comunidade? E os intercâmbios? E os congressos?

6. Eu não vejo a hora. Mas Deus nos maltrata, ensinando-nos que não temos as cordas nas mãos. Bem, Deus sabe o que faz. No momento, "juro", queria ter as cordas nas mãos, ou, para ser mais politicamente correto, que Davidson as tivesse nas mãos. Talvez ele e eu estejamos com tanta, mas tanta sede, que Deus esteja fazendo conosco o que Bel faz com o Senhor Jimble, nosso filhote de Labrador. Ela põe a ração na vasilha, manda ele sentar, e ele, desesperado, mas, enquanto ele não senta e fica lá, sem atacar a vasilha, ela não deixa ele comer. Ele já está quase perfeitamente ensinado. O olho faz que vai purar da cara, mas enquanto Bel não manda - vai! - ele não vai... Davidson, quem sabe estejamos precisando aprender isso? Ao menos já estaríamos de cara na vasilha. Ah? A gente finge que tem paciência, e, então, ganha o biscoito...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenador Geral Acadêmico

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