quinta-feira, 8 de julho de 2010

(2010/191) Casulo e silêncio


1. Ei, psiu! Você aí! Está escutando o... silêncio? É como o casulo. Sabe, aquele casulo, na planta, que alguém pôs ali, que a Natureza mandou. Aproxime-se dele. Vai, não tenha medo. Escuta o silêncio. Ele é quieto. Parece morto, não? Se te contam o que tem dentro, tu crês? Não, não crês... Ele é todo silêncio. É só silêncio. Um longo e inesgotável silêncio...

2. Mas uma bela manhã ele se rasga, e dele sai belísima borboleta...

3. Aí tu crês.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Coordenação Geral Acadêmica

4 comentários:

  1. Metáforas a parte, nem tudo é, só, silêncio.
    É também ansiedade, incerteza. E, em alguns casos, falta de informação.
    Não é como esperar em Deus. É somente esperar. É exercitar a fé. É tencionar para além do limite e dizer: SENHOR se trouxe até aqui então me dá um refrigério. Não peço que cure (não abra o casulo antes da hora), peço que não me deixe cair dessa frágil folha de onde machados ao pé da árvore.

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  2. Saudades de Coordinatum... Não vejo a hora de ver essa borboleta! Queria pular todas as etapas até ela, mas não dá. Preocupações a parte, tenho que aproveitar as férias para "produzir" outras borboletas!

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  3. Este silêncio tem sido bastante angustiante...
    Apesar da incerteza do que será...
    Saímos de férias orando para que o melhor de Deus fosse feito na colina, mas sem saber o que nos espera em agosto...
    É triste também entrar aqui no blog todos os dias e o silêncio permanecer, apesar de saber que as demissões já aconteceram...
    Longe, muito longe estou, passando férias...Mas sem conseguir desligar um minuto o pensamento da amada colina!!
    Carolina Barbosa

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  4. ÉÉÉ o silêncio inquietante.
    Às vezes eloquente,
    outras vezes intrigante.
    Preocupante?!

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